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18.9.18

AULA 006 - ETICA - PEDAGOGIA - 20182




UFT

AULA 006

17 DE SETEMBRO DE 2018







SUMÁRIO

1 Calendário
2 Plano de Aula







AULAS
DATAS
ATIVIDADES
O QUE FOI DADO?
001
13AGO
PRESENÇA 1 (0,13),
LEITURA 1 Plano de Ensino,
TRABALHO 1 Questionário (0,6).
> Apresentação dos Alunos
> Apresentação do Professor
> Apresentação da disciplina
> Plano de Ensino
> Questionário
> Guia de Leitura
002
20AGO
PRESENÇA 2 (0,13),
LEITURA 2
(Valls, O que é ética, p.5-21 -
Os problemas da ética
TRABALHO 2 (0,6).
> Objeto da ética
> Qual tipo de ciência?
> Problemas da Ética
> Diferenças da ética
> Parcial? Universal? Absoluta?
> Sócrates e Kant
> As duas margens do rio ético e Hermes
> Trabalho 2
> Gabarito
003
27AGO
PRESENÇA 3 (0,13),
LEITURA 3
(Valls, O que é ética, p.22-31 -
Ética grega antiga),
TRABALHO 3 (0,6).
> Ética grega antiga
> Platão
> Aristóteles
> Trabalho 3
> Gabarito
004
03SET
PRESENÇA 4 (0,13),
LEITURA 4
(Valls, O que é ética, p.32-44 -
Ética e religião,
Os ideais éticos),
TRABALHO 4 (0,6).
> História da ética
> Antiguidade
> Medievo
> Modernidade
> Pós-modernidade
> Ética e religião
> Ideais éticos
> Trabalho 4
> Gabarito
005
10SET
EVENTO
PROFESSOR EM ARAGUAÍNA

LEITURA 5
(Valls, O que é ética, p.45-58 -
A liberdade),
TRABALHO 5 BLOG (0,73)
Imprimir, fazer e entregar na Aula 006
> Normas, liberdades e responsabilidades
> Os extremos da ética
> Determinismos
> Libertarismos
> Tragédias, Deus e materialismo
> Estoicismo, cristianismo e idealismo
> Hegel e seus críticos
> Marx, Habermas e Kierkegaard
> Hermes, a angústia e a ética
> Trabalho 5
> Gabarito
006
17SET
PRESENÇA 6 (0,13),
LEITURA 6
(Valls, O que é ética, p.59-66 -
Comportamento moral:
o bem e o mal),
TRABALHO 6 (0,6).
> Consciência Moral
> Heteronomia Natural e Teológica
> Autonomia Individual
> Rousseau, Kant, Hegel, Marx
> Século XX
> Linguagem: Continentais X Analíticos
> Fim do sujeito e da autonomia?
> Trabalho 6
> Gabarito
007
24SET
PRESENÇA 7 (0,13),
LEITURA 7
(Valls, O que é ética, p.67-75 -
A ética hoje),
TRABALHO 7 (0,6).
> .
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008
01OUT
PRESENÇA 8 (0,13),
PROVA 1 (5,0)
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009
08OUT
PRESENÇA 9 (0,12),
LEITURA 8
(Sánchez Vázquez, Ética,
cap,1, Objeto da Ética, p.13-34),
TRABALHO 8 (0,25),
SEMINÁRIO 1 (4,0).
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010
15OUT
PRESENÇA 10 (0,12),
LEITURA 9
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,11,
Doutrinas éticas fundamentais,
p.267-298),
TRABALHO 9 (0,25),
SEMINÁRIO 2 (4,0).
> .
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011
22OUT
PRESENÇA 11 (0,12),
LEITURA 10
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,4,
A moral e outras formas
de comportamento humano,
p.85-106),
TRABALHO 10 (0,25),
SEMINÁRIO 3 (4,0).
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012
29OUT
PRESENÇA 12 (0,12),
LEITURA 11
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,5,
Responsabilidade moral,
determinismo e liberdade,
p.107-132),
TRABALHO 11 (0,25),
SEMINÁRIO 4 (4,0).
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013
05NOV
PRESENÇA 13 (0,12),
LEITURA 12
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,6,
Os valores, p.133-150),
TRABALHO 12 (0,25),
SEMINÁRIO 5 (4,0).
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014
12NOV
PRESENÇA 14 (0,12),
LEITURA 13
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,7,
A avaliação moral, p.151-176),
TRABALHO 13 (0,25),
SEMINÁRIO 6 (4,0).
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015
19NOV
PRESENÇA 15 (0,12),
LEITURA 14
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,8,
A obrigatoriedade moral, p.177-206),
TRABALHO 14 (0,25),
SEMINÁRIO 7 (4,0).
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016
26NOV
PRESENÇA 16 (0,12),
LEITURA 15
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,9,
A realização da moral, p.207-234),
TRABALHO 15 (0,25),
SEMINÁRIO 8 (4,0).
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017
03DEZ
PRESENÇA 17 (0,12),
PROVA 2 (3,0)
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018
10DEZ
EXAME FINAL (10,0)
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Grupos para Seminários

> Grupo 1 Seminário 1 = Mayane, Katyusia

> Grupo 2 Seminário 2 = José Alves, Willian

> Grupo 3 Seminário 3 = Fernanda, Luana

> Grupo 4 Seminário 4 = Enilde

> Grupo 5 Seminário 5 = Rone, Francisca

> Grupo 6 Seminário 6 = Lázaro, Maico

> Grupo 7 Seminário 7 = Maria de Jesus, Simone

> Grupo 8 Seminário 8 = Prof. Zanin





> Os grupos terão a opção de apresentar [seminário = 4.0, prova = 3.0] ou não [seminário = 0.0, prova = 7.0], devendo comunicar a decisão uma semana antes ao professor.



ANTIGUIDADE

Para os gregos, agir da acordo com a nossa natureza significava uma certa harmonia passiva com o cosmos.

ética grega é estética (Kierkegaard)

norma grega de buscar o belo e bom se resumiria, no fundo, à busca da beleza, do prazer, de tudo o que era agradável

dificuldade que os gregos tiveram frente ao cristianismo, onde a morte na cruz não era bela, e onde o Sermão da Montanha não era racional.



MEDIEVO

ética medieval era, no fundo, um comportamento religioso, e não ético

o comportamento era orientado pelos mandamentos divinos, pela autoridade religiosa e continha certa exterioridade em relação à consciência moral dos indivíduos

Para o medieval, agir da acordo com a nossa natureza significava uma obediência pessoal ao Criador da natureza.

na própria Idade Média existiam paralelamente vários códigos de ética, como o dos cavaleiros e príncipes, o dos bispos locais, o da Igreja de Roma e o dos seguidores de Maomé, das mulheres, dos servos, etc.

na Idade Média quase todos os letrados ou simplesmente alfabetizados eram clérigos

autoridade da "palavra divina revelada" > indivíduo



CONSCIÊNCIA MORAL

A consciência moral é aquela voz interior que nos diz que devemos fazer, em todas as ocasiões, o bem e evitar o mal



MODERNIDADE

Com o Renascimento e com a Idade Moderna surgem, naturalmente, novos estudos de moral, tanto sobre os aspectos individuais quanto sobre os sociais e estatais

As causas dos novos estudos morais modernos são: a imprensa, o re-estudo do mundo antigo, a difusão da cultura, o enriquecimento de urna nova classe — a burguesia —, o fortalecimento dos Estados nacionais,

obras de Maquiavel, Rousseau, Spinoza e Kant

preocupação com a autonomia moral do indivíduo

agir de acordo com a sua razão natural

fundamentar o seu agir na natureza humana racional

o "direito natural", que contém uma idéia revolucionária em relação ao "direito divino dos reis"



ROUSSEAU

Rousseau (1712-1778), com o ideal de uma vida melhor graças ao retorno às condições naturais, anteriores à civilização

Para Rousseau, agir da acordo com a nossa natureza significava um agir de forma mais primitiva.



KANT

Kant, que busca descobrir em cada homem (e neste sentido é antiaristocrata e burguês) uma natureza fundamentalmente igual, porém natureza livre

agir da acordo com a nossa natureza, em Kant, é portanto bem diferente dos ideais aparentemente paralelos dos gregos (estóicos e outros), dos medievais e de um Rousseau.

a natureza humana é uma natureza racional, o que equivale a dizer que a natureza nos fez livres, mas com isso não nos disse o que fazer, concretamente.

Sendo o homem um ser natural, mas naturalmente livre, isto é, destinado pela natureza à liberdade, ele deve desenvolver esta liberdade através da mediação de sua capacidade racional

a natureza nos quer livres e não nos diz como devemos agir, então precisamos consultar a nossa consciência individual

temos de supor que todos os homens são estruturalmente iguais.

Cada indivíduo, ao agir de acordo com sua consciência ilustrada, educada da melhor maneira possível, ao agir refletidamente como legislador universal, age de uma maneira universal, embora subjetiva, pois as decisões que toma são aquelas que deveriam ser válidas e vigentes para todos os indivíduos conscientes, racionais e livres



HEGEL

considerou demasiado abstrata a posição kantiana, lembrando que seu igualitarismo postulado não levava realmente em conta as tradições e os valores, o modo de ver de cada povo; ignorava, portanto, as instituições históricas concretas e não chegava a uma ética de valor histórico

o agir ético do homem precisa concretizar-se dentro de uma determinada sociedade política e de um momento histórico variável, dentro dos quais a liberdade se daria uma existência concreta, organizando-se num Estado

se a ética grega era uma estética, e a ética medieval cristã uma atitude religiosa, não se deveria dizer que a ética hegeliana é uma política?

Todo agir é político, inclusive e principalmente o agir ético



MARX

relaciona todo comportamento humano à economia

acentua as relações econômicas que sempre interferem sobre o agir ético

Como saber o que é o ético e o que é o econômico, em um dado comportamento concreto?



SÉCULO XX

comportamento ético se modificou mais uma vez.

As atenções se voltaram principalmente para a questão do discurso [linguagem]

continentais: analisar os discursos com vistas a uma crítica da ideologia

busca descobrir, por trás dos discursos sobre as ações humanas, individuais ou grupais, os (verdadeiros) interesses reais, materiais, econômicos ou de dominação política. Por trás dos apregoados interesses éticos e universais, descobrir a hipocrisia e revelar o cinismo dos interesses econômicos, políticos e particulares. Esta crítica da ideologia tem ajudado inclusive a reescrever a história da ética

analíticos [círculo de viena]: crítica da linguagem, dentro da qual se desenvolve também a crítica ou análise da linguagem ética

tem os méritos do rigor formal, quando se concentra na análise das formulações lingüísticas através das quais os homens definem ou justificam o seu agir

E. Tugendhat; M. Schlick



BEM x MAL

algumas noções, ainda que bastante abstratas, permanecem firmes e consistentes na ética

a questão da distinção entre o bem e o mal

Agir eticamente é agir de acordo com o bem.

A maneira como se definirá o que seja este bem, é um segundo problema, mas a opção entre o bem e o mal, distinção levantada já há alguns milênios, parece continuar válida

kierkegaard, o ético: "meu dilema não significa, em primeiro lugar, que se escolha entre o bem e o mal; ele designa a escolha pela qual se exclui ou se escolhe o bem e o mal".

uma pessoa ética é aquela que age sempre a partir da alternativa bem ou mal, isto é, aquela que resolveu pautar seu comportamento por uma tal opção, uma tal disjunção.

E quem não vive dessa maneira, optando sempre, não vive eticamente

moral tomista: "A moral é uma ciência prática, cujo objeto é o estudo e a direção dos atos humanos em ordem a conseguir o último fim, ou seja, a perfeição integral do homem, no que consiste a felicidade.

Os atos humanos são particulares, e assim, enquanto ciência prática, a moral deve atender e descer ao particular"

os homens discutirão sempre sobre os atos particulares, isto é, as ações concretas de cada um. O julgamento concreto de cada ação exige exatamente todos os pressupostos éticos

crítica à especulação idealista, pois esquece da ação e da escolha entre bem e mal



HOJE?

os homens do século XX estão mais conscientes de que eles não são espectadores, e sim atores, que não estão na platéia, e sim no palco.

A questão atual é principalmente saber se, mesmo sabendo isto, os homens de hoje ainda se sentem em condições de agir individualmente, isto é, agir moralmente

A massificação, a indústria cultural, a ditadura dos meios de comunicação e mesmo as ditaduras políticas são fenômenos que têm de ser analisados também nesta perspectiva.

Precisamos saber até que ponto o homem de hoje ainda pode escolher entre o bem e o mal.

nosso mundo individualista não estaria acabando exatamente com a individualidade, estrutura básica de um agir moral?

fim/morte do sujeito e da ética?



Participações

Simone

Katyuscia

Maico

Lázaro




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