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21.8.18

AULA 002 - ETICA - PEDAGOGIA - 20182




UFT

AULA 002

20 DE AGOSTO DE 2018







SUMÁRIO

1 Calendário
2 Plano de Aula







AULAS
DATAS
ATIVIDADES
O QUE FOI DADO?
001
13AGO
PRESENÇA 1 (0,13),
LEITURA 1 Plano de Ensino,
TRABALHO 1 Questionário (0,6).
> Apresentação dos Alunos
> Apresentação do Professor
> Apresentação da disciplina
> Plano de Ensino
> Questionário
> Guia de Leitura
002
20AGO
PRESENÇA 2 (0,13),
LEITURA 2
(Valls, O que é ética, p.5-21 -
Os problemas da ética
TRABALHO 2 (0,6).
> Objeto da ética
> Qual tipo de ciência?
> Problemas da Ética
> Diferenças da ética
> Parcial? Universal? Absoluta?
> Sócrates e Kant
> As duas margens do rio ético e Hermes
> Trabalho 2
> Gabarito
003
27AGO
PRESENÇA 3 (0,13),
LEITURA 3
(Valls, O que é ética, p.22-39 -
Ética grega antiga,
Ética e religião),
TRABALHO 3 (0,6).
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004
03SET
PRESENÇA 4 (0,13),
LEITURA 4
(Valls, O que é ética, p.40-44 -
Os ideais éticos),
TRABALHO 4 (0,6).
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005
10SET
PRESENÇA 5 (0,13),
LEITURA 5
(Valls, O que é ética, p.45-58 -
A liberdade),
TRABALHO 5 (0,6).
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006
17SET
PRESENÇA 6 (0,13),
LEITURA 6
(Valls, O que é ética, p.59-66 -
Comportamento moral:
o bem e o mal),
TRABALHO 6 (0,6).
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007
24SET
PRESENÇA 7 (0,13),
LEITURA 7
(Valls, O que é ética, p.67-75 -
A ética hoje),
TRABALHO 7 (0,6).
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008
01OUT
PRESENÇA 8 (0,13),
PROVA 1 (5,0)
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009
08OUT
PRESENÇA 9 (0,12),
LEITURA 8
(Sánchez Vázquez, Ética,
cap,1, Objeto da Ética, p.13-34),
TRABALHO 8 (0,25),
SEMINÁRIO 1 (4,0).
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010
15OUT
PRESENÇA 10 (0,12),
LEITURA 9
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,11,
Doutrinas éticas fundamentais,
p.267-298),
TRABALHO 9 (0,25),
SEMINÁRIO 2 (4,0).
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011
22OUT
PRESENÇA 11 (0,12),
LEITURA 10
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,4,
A moral e outras formas
de comportamento humano,
p.85-106),
TRABALHO 10 (0,25),
SEMINÁRIO 3 (4,0).
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012
29OUT
PRESENÇA 12 (0,12),
LEITURA 11
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,5,
Responsabilidade moral,
determinismo e liberdade,
p.107-132),
TRABALHO 11 (0,25),
SEMINÁRIO 4 (4,0).
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013
05NOV
PRESENÇA 13 (0,12),
LEITURA 12
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,6,
Os valores, p.133-150),
TRABALHO 12 (0,25),
SEMINÁRIO 5 (4,0).
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014
12NOV
PRESENÇA 14 (0,12),
LEITURA 13
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,7,
A avaliação moral, p.151-176),
TRABALHO 13 (0,25),
SEMINÁRIO 6 (4,0).
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015
19NOV
PRESENÇA 15 (0,12),
LEITURA 14
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,8,
A obrigatoriedade moral, p.177-206),
TRABALHO 14 (0,25),
SEMINÁRIO 7 (4,0).
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016
26NOV
PRESENÇA 16 (0,12),
LEITURA 15
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,9,
A realização da moral, p.207-234),
TRABALHO 15 (0,25),
SEMINÁRIO 8 (4,0).
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017
03DEZ
PRESENÇA 17 (0,12),
PROVA 2 (3,0)
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018
10DEZ
EXAME FINAL (10,0)
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Grupos para Seminários

> Grupo 1 Seminário 1 = Mayane, Katyusia

> Grupo 2 Seminário 2 = José Alves, Willian

> Grupo 3 Seminário 3 = Fernanda, Luana

> Grupo 4 Seminário 4 = Larissa, Enilde

> Grupo 5 Seminário 5 = Rone, Francisca

> Grupo 6 Seminário 6 = Lázaro, Maico

> Grupo 7 Seminário 7 = Maria de Jesus

> Grupo 8 Seminário 8 = Simone


Objeto da Ética

reflexão do ser humano

reflexão das ações humanas/comportamentos humanos

reflexão dos costume/valor/norma-lei/ideal/sociedade/cultura

reflexão da própria vida/consciência (correta, boa ou incorreta, má = liberdade, decisão, responsabilidade) conforme costumes/valores/sociedade/cultura

reflexão científica, filosófica e teológica



Qual tipo de ciência?

reflexão científica = ética científica

ciência das normas de uma sociedade/cultura = ciência normativa

ciência dos costumes e valores de uma sociedade/cultura = ciência descritiva

ciência da vida livre na sociedade/cultura = ciência especulativa



Problemas da Ética

problemas da ética: gerais/fundamentais e específicos/aplicativos/concretos

problemas fundamentais da ética = ser humano, ações, costume, valor, lei, ideal, sociedade, cultura, vida, consciência, bem, mal, liberdade, decisão, responsabilidade, culpa

problemas concretos da ética = ética profissional, ética política, ética sexual, ética matrimonial, bioética

divisão didática e acadêmica, mas não real, porque aí a complexidade impera!



Diferenças da Ética

como a ética se distingue de outras ciências que estudam o ser humano?

direito, teologia, estética, psicologia, história, economia, sociologia, antropologia

nos problemas práticos da ética, ela se mistura com todas essas outras ciências!

ex. subornar um funcionário

ético? econômico? jurídico? histórico? antropológico? sociológico? teológico? estético?

é certo um profissional aceitar suborno numa sociedade capitalista que visa o lucro?

é certo obedecer uma lei injusta de um estado autoritário?

é certo usar as artes para condicionar o ser humano?

é certo amar aos inimigos?

se deus não existe, então tudo é permitido? (Dostoievski, Irmãos Karamazov, personagem Ivan)



Parcial? Universal? Absoluta?

o costume muda; a sociedade muda; o que é certo/errado muda

a ética seria apenas uma listagem das convenções sociais vigentes (poder=força=coação=aceitação=maioria) provisoriamente

a ética é sim uma ciência descritiva dos costumes, mas, também e além disso, ela propõe teorias válidas universalmente

enquanto descritiva, a ética tem uma restrição: a escrita!

nada temos, p.ex., de informações sobre a pré-história

teorias éticas universais

egípcios, gregos, indianos, romanos, judeus: suas sociedade, suas políticas, suas éticas

mesmo assim universais?

identificar a ética vigente de uma dada sociedade depende de fontes escritas e não escritas, filosóficas e não filosóficas

não tem como não se admirar com a diversidade histórica dos costumes sociais!

apesar da diversidade, não haveria um princípio/fundamento ético supremo = proibição do incesto?

mesmo aí, a definição do incesto constantemente variou!

a ética muda na sociedade medievl e na sociedade capitalista

a ética da grande burguesia, da pequena burguesia, da classe média, dos trabalhadores, dos camponeses muda

existe ética única e absoluta (cristã) além do tempo e do espaço?

weber nega esse caráter único e absoluto ao diferenciar a ética católica (abnegação, pobreza e sacrifício) da ética protestante (trabalho e riqueza)

ideal de ser humano religioso medieval X ideal de homem religioso moderno

CONCLUSÃO: os grandes pensadores éticos sempre buscaram formulações que explicassem, a partir de alguns princípios mais universais, tanto a igualdade do gênero humano no que há de mais fundamental, quanto as próprias variações. Uma boa teoria ética deveria atender a pretensão de universalidade, ainda que simultaneamente capaz de explicar as variações de comportamento, características das diferentes formações culturais e históricas.



Sócrates

diálogos de platão

maieutica = dialogar/ironia (dizer, não dizer, querer dizer) com o interlocutor até que este chegue por si mesmo à verdade

parteiro de ideias

condenado à morte (sedução de jovens, não honrar deuses e desprezar leis)

justiça?

obedecia, mas questionava as leis, buscando os fundamentos racionais/morais das mesmas

o conservadorismo grego não podia suportar sócrates

fundador da moral (X cosmologias)

nada exterior (costume, lei), mas sim convicção pessoal (demônio interior)

primeiro pensador da subjetividade/personalidade



Kant

culminância do pensamento da subjetividade/personalidade

ética de validade universal, que se apoiasse apenas na igualdade fundamental entre os homens

filosofia transcendental porque busca encontrar no homem as condições de possibilidade do conhecimento verdadeiro e do agir livre

ética do dever/obrigação moral/necessidade para a liberdade

a vontade verdadeiramente boa deve agir sempre conforme o dever e por respeito ao dever

uma moral igual para todos, uma moral racional, a única possível para todo e qualquer ser racional

nada exterior (leis positivas, costumes, tradições, convenções e inclinações pessoais)

Se a moral é a racionalidade do sujeito, este deve agir de acordo com o dever e somente por respeito ao dever: porque é dever, eis o único motivo válido da ação moral

Legalidade e moralidade se tornam extremos opostos. Diante de cada lei, de cada ordem, de cada costume, o sujeito está obrigado, para ser um homem livre, a perguntar qual é o seu dever, e a agir somente da acordo com o seu dever, e isto, exclusivamente, por ser o seu dever.

nunca são dados do exterior (material), mas sim o que cada um de nós tem: a forma do dever (imperativo categórico = ordem formal não hhipot´tica e incondicional)

"devo proceder sempre de maneira que eu possa querer também que a minha máxima se torne uma lei universal"

"age de tal maneira que possas ao mesmo tempo querer que a máxima da tua vontade se torne lei universal"

E se alguém perguntasse a Kant: "sim, mas de que maneira, concretamente?", sua resposta seria: "exatamente desta maneira''. Ou seja, Kant procurou deduzir da própria estrutura do sujeito humano, racional e livre, a forma de um agir necessário e universal. É moralmente necessário todos ajam assim.

crítica 1 = Os críticos de Kant costumam dizer que ele teria as mãos limpas, se tivesse mãos, ou seja, que desta maneira é concretamente impossível agir. Impossível agir refletindo a cada vez, aplicando ao caso concreto a fórmula do imperativo categórico. Seria querer começar, a cada vez, tudo de novo, seria supor em si uma consciência moral tão pura e racional que nem existe, e seria reforçar, na prática, o individualismo.

crítica 2 = A outra crítica, complementar a esta, é a de que não se pode ignorar a história, as tradições éticas de um povo, etc., sem cair numa ética totalmente abstrata

conclusão = Mas parace também impossível, hoje em dia, ocupar-se com a ética ignorando as idéias de Kant.



As duas margens do rio ético e Hermes

ficaram colocadas as duas margens para o grande rio do pensamento ético, no meio do qual se encontram muitas outras posições, algumas atentas principalmente aos costumes exteriores, que teriam de ser interiorizados, outras mais preocupadas com a atitude individual e subjetiva, que no entanto não deveriam esquecer a situação social, política, histórica

Platão e Aristóteles, Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino, Maquiavel e Spinoza, Hegel e Kierkegaard, Marx e Sartre

no meio deles, todos nós (HERMES!), que a cada dia enfrentamos problemas teóricos e práticos, éticos ou morais. E que temos de resolvê-los

não ignorando a ética (para preocupar-se apenas com a técnica cotidiana)

nem com uma ética provisória teórica (descartes) e prática só depois ou nunca

nem simplesmente deixar-se levar pelo sistema ou pelos acontecimentos

respeitemos nossa liberdade



Participações

Rone

Maico 2

Lázaro

Mayane

Katyusia

Luana




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