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20.9.18

AULA 007 - FILOSOFIA - SOCIOLOGIA - 20182




UFT

AULA 007

21 DE SETEMBRO DE 2018







SUMÁRIO

1 Calendário
2 Plano de Aula







AULAS
DATAS
ATIVIDADES
O QUE FOI DADO?
001
10AGO
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 1
Plano de Ensino
TRABALHO 1
Questionário [0,6]
> Apresentação dos Alunos
> Apresentação do Professor
> Apresentação da disciplina
> Plano de Ensino
> Trabalho 1
> Guia de Leitura
002
17AGO
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 2
O que é filosofia, p.2-8
TRABALHO 2 [0,6]
> Conceitos de Filosofia
> Objetos da Filosofia
> Filosofia e Ciências
> Ciências Sociais e Físicas
> Teoria do Conhecimento
> Trabalho 2
> Gabarito
003
24AGO
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 3
O que é filosofia, p.9-15
TRABALHO 3 [0,6]
> Filosofia e Ciências
> Nível da Ciência
> Nível da Filosofia
> Confusão Filosofia e Ciências
> Filosofia da Ciência
> Ciência na Filosofia
> Linguagem e Mundo
> Primeiros Filósofos Naturalistas
> Busca dos fundamentos
> Trabalho 3
> Gabarito
004
31AGO
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 4
O que é filosofia, p.16-22
TRABALHO 4 [0,6]
> Parmênides
> Platão
> Aristóteles
> Trabalho 4
> Gabarito
005
07SET
FERIADO
"PRESENÇA" (0,13)
LEITURA 4
O que é filosofia, p.23-30
TRABALHO 4 Blog [0,6]
> Platão e Aristóteles
> Metafísica de Aristóteles
> Lógica
> Forma e Matéria
> Ato e Potência
> Trabalho 5
> Gabarito
006
14SET
Inauguração OAB Tocantinópolis
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 6
O que é filosofia, p.31-37
TRABALHO 6 [0,6]
> Idealismo
> Materialismo
> Locke
> Kant
> Hegel
> Marx
> Sujeito X Objeto
> Liberdade X Necessidade
> Trabalho 6
> Gabarito
007
21SET
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 7
O que é filosofia, p.38-44
TRABALHO 7 [0,6]
> Materialismo histórico dialético
> Filosofia velha idealista
> Filosofia nova materialista
> Movimentos da história
> Ciências humanas e sociais
> Dialética e ciências
> Dialética e filosofia
> Trabalho 7
> Gabarito
008
28SET
PRESENÇA (0,13)
PROVA 1 (5,0)
> Revisão para Prova 1
> .
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009
05OUT
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 1. (4,0)
LEITURA 8
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.1,
Platão, p.131-166
TRABALHO 8 [0,25]
> .
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010
12OUT
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 2. (4,0)
LEITURA 9
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.1,
Aristóteles, p.187-234
TRABALHO 9 [0,25]
> .
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> .
> .
> .
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011
19OUT
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 3. (4,0)
LEITURA 10
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.3,
Bacon, p.263-277
e Descartes, p.283-305
TRABALHO 10 [0,25]
> .
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012
26OUT
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 4. (4,0)
LEITURA 11
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.5,
Marx, p.169-184 e
Comte, p.287-296 e
Durkheim, p.355-357
TRABALHO 11 [0,25]
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013
02NOV
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 5. (4,0) LEITURA 12
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.6,
Weber, p.55-64 e
Marxismo depois de marx, p.429-458
TRABALHO 12 [0,25]
> .
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014
09NOV
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 6. (4,0)
LEITURA 13
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.6,
Escola de Frankfurt, p.469-483 e
V.7, Antropologia cultural e
sociologia do conhecimento, p.20-24 e
Freud, p.61-75
TRABALHO 13 [0,25]
> .
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> .
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015
16NOV
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 7. (4,0)
LEITURA 14
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.7,
Estruturalismo, p.81-89 e
Bachelard, p.125-130 e
Popper, p.139-152 e
Khun, Lakatos e Feyerabend, p.161-169
TRABALHO 14 [0,25]
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016
23NOV
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 8. (4,0)
LEITURA 15
Husserl, p.179-184 e
Heidegger, p.201-210 e
Gadamer, p.249-257 e
Ricoeur, p.268-273 e
Vattimo, p.280-283
TRABALHO 15 [0,25]
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017
30NOV
PRESENÇA (0,12)
PROVA 2 (3,0)
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018
08DEZ
EXAME FINAL (10,0)
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Grupos para Seminários

> Grupo 1 Seminário 1 = Jardson, Joab

> Grupo 2 Seminário 2 = Daniela, Fernanda R., Maisa

> Grupo 3 Seminário 3 = Eliziane, Suellem

> Grupo 4 Seminário 4 = Edivan, Fernanda O., Thaissa

> Grupo 5 Seminário 5 = Denize, Ronaldo, Ediglesya

> Grupo 6 Seminário 6 = Nair, Rafaela, Raylan

> Grupo 7 Seminário 7 = Izabela, Letícia B., Dayane

> Grupo 8 Seminário 8 = Helouise, Larissa, Leticia P.


ELEMENTO 1 DA DIALÉTICA

circunstâncias da vida

meio físico

meio humano

história coletiva [espécie]

passado

natureza

fatos



ELEMENTO 2 DA DIALÉTICA

pensamento

conhecimento

deliberação

ação

história individual

presente

humanidade

teoria



ELEMENTO 3 DA DIALÉTICA

projetar futuro

para frente

progredir

evoluir

desenvolver

transformar

mudar



CONCLUSÃO DOS ELEMENTOS DA DIALÉTICA

circularidade 1 e 2 e 3

processo ininterrupto

dialético e histórico

privilégio do ser humano racional

conhecimento da humanidade

a obra filosófica de Marx = Lançar as premissas desse Conhecimento



MARX 1

filósofo de velho estilo que de longe e sobranceiramente contempla os fatos que pretende interpretar e conhecer X Marx envolveu-se nesses fatos, participou ativamente deles, e é por isso que logrou compreendê-los e os tornar em "teoria". Abordou a questão simultaneamente como homem de pensamento e homem de ação. Como filósofo e homem de ciência, e como revolucionário. Nele se reúnem e conjugam o filósofo e o político revolucionário.

"Os filósofos não fizeram até hoje senão interpretar o mundo de diferentes maneiras. Trata-se agora de transformá-lo".

a tarefa de impulsionar a transformação socialista do mundo capitalista; o Homem ao mesmo tempo autor e ator da história; seu ativista e como tal autor e determinante dela; mas simultaneamente também sua criatura; ao mesmo tempo autor e ator da história.

Todos os indivíduos, embora em proporções largamente distintas, trazem a sua parte de pensamento e ação que esse pensamento determina, para a resultante final que será a história da coletividade, que serão os fatos sociais de que participam e no conjunto compõem. A generalidade se conserva no modesto plano de uma vida privada que se encerra em estreitos horizontes familiares e ocupacionais modestos, e de relações sociais e atividades de ordem pública relativamente restritas.

Marx situa-se no coração da História de seu tempo, que é o embate das classes fundamentais geradas pelo capitalismo, burguesia e proletariado ,em torno de cuja luta se configura o essencial da história do séc. XIX.

Marx logra elaborar a "teoria" desses fatos, isso é, determinar suas ligações mútuas e sistema de relações no qual em conjunto eles se dispõem; desvendando com isso a dinâmica essencial que os anima e impulsiona, a saber, a luta do proletariado em suas diferentes formas, da simples desinteligência entre empregados e empregadores, à greve e à insurreição.

Marx apreende as motivações da luta do proletariado: as reivindicações dos trabalhadores assalariados como contrapartida da acumulação de capital gerada pela mais-valia subtraída pelos detentores do capital no jogo das transações de compra e venda da força de trabalho. Apreende mais o progressivo despertar no trabalhador de uma consciência de classe adquirida na luta em que se engaja; consciência essa que vai dar em sua expressão mais alta quando nela se configura o fim último a que a luta se dirige e que vem a ser a transformação da ordem capitalista.

Marx estimula, organiza e orienta a luta, determinando as suas formas preliminares e etapas sucessivas, e concedendo-lhe o conteúdo ideológico necessário para que se dirija certeiramente a seus fins próprios.



MARX 2

ciência social e física

as bases para a elaboração científica do Conhecimento do Homem

a intervenção deliberada e planejada do observador e elaborador do Conhecimento no desenrolar dos fatos considerados, a fim de os dispor, ou dispor-se em relação a eles da maneira mais favorável à observação e exame.

Marx, tanto como o físico experimentador, e como ele orientado por seus conhecimentos anteriores, age sobre os fatos, ele, Marx, como político e homem de ação que é, procurando dispô-los em perspectiva conveniente e atuar sobre eles, reajustando com isso suas observações, ampliando o Conhecimento dos mesmos fatos e aprimorando sua ação de político. Comporta-se com isso como experimentador, unindo a teoria à prática e a prática à teoria, e iluminando-as ambas e reciprocamente cada qual pela outra.



DIALÉTICA E FILOSOFIA 1

Ao mesmo tempo, abrem-se com isso as perspectivas para a proposição do problema filosófico, a começar pela liminar que é a determinação precisa do objeto da Filosofia.

Situado o Homem na sua História no evoluir de sua existência, nela simultaneamente autor e ator, agente e paciente, torna-se possível situá-lo no conjunto do Universo.

Também. ai autor e ator. Determinado por esse Universo e totalidade de que participa; mas também determinante. Isto é, atuando sobre ele, modificando-o e o transformando à feição de suas necessidades e aspirações dele Homem.

Parte integrante da Natureza e suas feições, ele próprio, com sua especificidade racional constituindo uma dessas feições, e determinado embora por aquele conjunto de que é parte, o Homem não é a ocorrência passiva que se submete e docilmente adepta às contingências em meio às quais se encontra e que o afetam e assim determinam, como se dá com a generalidade das feições e circunstâncias que com ele compõem a Natureza. Ou antes, deixa progressivamente, no desenrolar de sua evolução, de ser aquela ocorrência passiva.

E deixa de sê-lo na medida em que graças a suas peculiaridades anatomofisiológicas, e conseqüentemente psíquicas, a saber, o grande desenvolvimento adquirido por seu sistema nervoso superior, ele, Homem, se racionaliza, isto é, logra transformar as experiências que colhe no curso de suas atividades e prática no contato com o meio natural em que vive, e também e sobretudo o humano das relações sociais, logra transformar tal experiência em Conhecimento consciente que vai acumulando e acrescendo para si próprio e seus semelhantes, e que se transmite de geração em geração.

E Conhecimento esse que deliberadamente se faz e sistematiza em normas de ação e condução daquela prática. Nisso precisamente consiste a especificidade e singularidade do Homem: a sua potencialidade racional que, da indistinção e confusão originárias no seio do Universo, o faz emergir e progressivamente destacar como Ser racional em que se torna não somente conhecedor, mas sobretudo plenamente consciente de seu Conhecimento, o que lhe permite utilizá-lo intencionalmente, e não apenas como simples reflexo nervoso; e isso em nível e extensão cada vez mais elevados e amplos.

E na mesma medida e progressão, o faz imprimir sua marca na Natureza, inclusive a humana, sua última conquista, em plena eclosão, nos dias de hoje, em moldes científicos modernos, transformando-a e se fazendo com isso senhor dela e de seu destino próprio. "Senhor e possuidor do Universo", na predição de Descartes. É nesse devenir racional que consiste a dialética do Homem e de sua "história".

E é na consideração dessa dialética que se esclarece o problema filosófico. Nela se configura o verdadeiro Homem, o seu Ser real e integral que não é o Homem situado, com uma Razão "absoluta", à parte do Universo que, como de fora e sobranceiro, ele contempla, interpreta e assim domina , à feição do racionalismo clássico. Não é tampouco o Homem confundido no conjunto da Natureza e com ela nivelado; dominado por contingências a que passivamente se submete, sem mesmo a consciência disso, arrastado por rígido determinismo geral e igual para todas as coisas. Do que se trata é do Homem simultaneamente nessas duas situações, ou antes passando permanentemente de uma para outra, tornando-se uma e outra em eterno devenir.

Ao mesmo tempo parte e parcela do todo universal, mas também nele progressivamente se discriminando e destacando; fazendo-se pelo pensamento e Conhecimento no Ser racional que consciente e intencionalmente modifica e transforma com a sua ação e para seus fins, o meio físico e o humano das relações sociais de que participa; e conseqüentemente se transformando também ele próprio com as transformações que determina, e que passam a determiná-lo.

Esse o tema central da Filosofia, a saber, o desenvolvimento dessa dialética do Ser humano que a partir de sua indiferenciação no seio da Natureza em que se emparelha com as demais feições e ocorrências com as quais nela coabita como simples parcela envolvida no conjunto universal em pé de igualdade, e nele arrastado passivamente na mesma determinação geral que é do todo e transcende as suas partes; a partir daí vai (o Ser humano) progressivamente e de forma cada vez mais acentuada e generalizada, fazendo-se ele próprio, em si e por si, poderoso fator determinante, e consciente dessa sua determinação do todo universal de que participa. Fator determinante em particular naquele setor que mais proximamente o atinge e envolve, e que vem a ser o da convivência humana, das relações sociais. Setor esse em que ensaia apenas, em nossos dias, seus primeiros, ainda tímidos, hesitantes e incertos passos.

É essa dialética que cabe essencialmente à Filosofia considerar e compreender, pois é dessa compreensão que resultará 0 coroamento da tarefa de verdadeiro Conhecimento integral do Ser humano em suas possibilidades e limitações. E ter-se-á o que afinal mais importa para a projeção futura do processo dialético em que o Homem se acha engajado.



DIALÉTICA E FILOSOFIA 2

Essa matéria não é nem pode ser objeto do Conhecimento ordinário, da Ciência propriamente, uma vez que esta tem por objetivo específico a simples representação mental da Realidade, o como essa Realidade, com suas feições e ocorrências, se há de representar no pensamento e se tornar com isso conhecida pelo indivíduo pensante. Isso inclusive no que respeita o terreno do Conhecimento do Homem.

Esse o objetivo do Conhecimento ordinário, do Conhecimento em seu primeiro nível, e não a participação daquela própria representação mental, ou Conhecimento elaborado em seu conjunto e generalidade, na conformação do Homem e determinação de sua dialética nas circunstâncias acima consideradas. Isto é, o entrosamento e relacionamento dialético do Conhecimento e do comportamento do Homem situado no todo universal de que participa.

Essa é matéria que vai além daquela que cabe à Ciência propriamente. Nem é acessível simplesmente aos procedimentos ordinários da elaboração científica. Pertence assim necessariamente a outra ordem de conhecimentos que, a respeitar nomenclatura consagrada, não pode ser senão aquilo que se tem entendido por "Filosofia", sob cuja designação se reúne de ordinário, embora de maneira no geral informe e dispersa, particularizada e confusa, boa parte das questões que precisamente, direta ou indiretamente, dizem respeito à matéria que estamos considerando.

O que importa é a delimitação com um mínimo de precisão, e a sistematização, naquilo que é aproveitável, deste variegado material que se tem entendido por "Filosofia", é que de fato corresponde nos seus traços gerais, embora no mais das vezes vagamente apenas, com a fundamental dialética humana. Uma tal sistematização se fará, assim penso, sobre a base e em torno da consideração metódica do processo em que se centraliza a atividade racional do Homem, e que vem a ser o fato do Conhecimento como circunstância especifica da dialética humana.

É no Conhecimento e por ele que se gera a potencialidade humana como motor da dialética do Homem. O objeto da Filosofia seria assim o fato do Conhecimento considerado em toda sua amplitude, a partir do processo da elaboração cognitiva, que é propriamente o pensamento; e a comunicação dessa atividade pensante. Em especial pela sua expressão verbal, a linguagem discursiva que torna o pensamento plenamente consciente e o faz amplamente comunicável e registrável, e pois socializa o processo de elaboração cognitiva e concede permanência ao Conhecimento elaborado. E temos aí o que ordinariamente se entende por Teoria do Conhecimento.

Daí, a consideração e exame do fato do Conhecimento se estenderia para a função dele, seu objetivo e papel que desempenha na existência humana, e que vem a ser a sua utilização, ou seja, a determinação e orientação da ação.

Determinação e orientação essas que se realizem pela mediação do Conhecimento reduzido a diretivas da ação, normas de comportamento: hábitos, costumes, normas de civilidade, princípios éticos, instituições jurídicas, técnicas...

O conjunto enfim de diretivas que regulam a ação e conduta humanas. Ação e comportamento que relacionam o Homem com o meio que o envolve, e com isso o situam no Universo de que participa.

Esse exame do Conhecimento, do fato cognitivo em sua generalidade, se reduz, como se vê, à consideração sistemática do essencial dos sucessivos fatos ou momentos em que se compõe e desdobra a dialética humana: da prática ao Conhecimento, e desse Conhecimento de retorno à prática. O que representaria, esquematicamente, a linha de desenvolvimento teórico do que haveria de ser a Filosofia




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