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25.8.18

AULA 003 - FILOSOFIA - SOCIOLOGIA - 20182




UFT

AULA 003

24 DE AGOSTO DE 2018







SUMÁRIO

1 Calendário
2 Plano de Aula







AULAS
DATAS
ATIVIDADES
O QUE FOI DADO?
001
10AGO
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 1
Plano de Ensino
TRABALHO 1
Questionário [0,6]
> Apresentação dos Alunos
> Apresentação do Professor
> Apresentação da disciplina
> Plano de Ensino
> Trabalho 1
> Guia de Leitura
002
17AGO
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 2
O que é filosofia, p.2-8
TRABALHO 2 [0,6]
> Conceitos de Filosofia
> Objetos da Filosofia
> Filosofia e Ciências
> Ciências Sociais e Físicas
> Teoria do Conhecimento
> Trabalho 2
> Gabarito
003
24AGO
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 3
O que é filosofia, p.9-15
TRABALHO 3 [0,6]
> Filosofia e Ciências
> Nível da Ciência
> Nível da Filosofia
> Confusão Filosofia e Ciências
> Filosofia da Ciência
> Ciência na Filosofia
> Linguagem e Mundo
> Primeiros Filósofos Naturalistas
> Busca dos fundamentos
> Trabalho 3
> Gabarito
004
31AGO
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 4
O que é filosofia, p.16-22
TRABALHO 4 [0,6]
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005
07SET
FERIADO
"PRESENÇA" (0,13)
LEITURA 4
O que é filosofia, p.23-30
TRABALHO 4 Blog [0,6]
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> .
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006
14SET
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 6
O que é filosofia, p.31-37
TRABALHO 6 [0,6]
> .
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007
21SET
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 7
O que é filosofia, p.38-44
TRABALHO 7 [0,6]
> .
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008
28SET
PRESENÇA (0,13)
PROVA 1 (5,0)
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009
05OUT
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 1. (4,0)
LEITURA 8
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.1,
Platão, p.131-166
TRABALHO 8 [0,25]
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010
12OUT
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 2. (4,0)
LEITURA 9
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.1,
Aristóteles, p.187-234
TRABALHO 9 [0,25]
> .
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011
19OUT
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 3. (4,0)
LEITURA 10
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.3,
Bacon, p.263-277
e Descartes, p.283-305
TRABALHO 10 [0,25]
> .
> .
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> .
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012
26OUT
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 4. (4,0)
LEITURA 11
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.5,
Marx, p.169-184 e
Comte, p.287-296 e
Durkheim, p.355-357
TRABALHO 11 [0,25]
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013
02NOV
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 5. (4,0) LEITURA 12
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.6,
Weber, p.55-64 e
Marxismo depois de marx, p.429-458
TRABALHO 12 [0,25]
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014
09NOV
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 6. (4,0)
LEITURA 13
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.6,
Escola de Frankfurt, p.469-483 e
V.7, Antropologia cultural e
sociologia do conhecimento, p.20-24 e
Freud, p.61-75
TRABALHO 13 [0,25]
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015
16NOV
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 7. (4,0)
LEITURA 14
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.7,
Estruturalismo, p.81-89 e
Bachelard, p.125-130 e
Popper, p.139-152 e
Khun, Lakatos e Feyerabend, p.161-169
TRABALHO 14 [0,25]
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016
23NOV
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 8. (4,0)
LEITURA 15
Husserl, p.179-184 e
Heidegger, p.201-210 e
Gadamer, p.249-257 e
Ricoeur, p.268-273 e
Vattimo, p.280-283
TRABALHO 15 [0,25]
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017
30NOV
PRESENÇA (0,12)
PROVA 2 (3,0)
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018
08DEZ
EXAME FINAL (10,0)
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Grupos para Seminários

> Grupo 1 Seminário 1 = Jardson, Marcondes, Milena

> Grupo 2 Seminário 2 = Daniela, Fernanda R., Maisa

> Grupo 3 Seminário 3 = André, Eliziane, Suellem

> Grupo 4 Seminário 4 = Ana Paula, Eva, Joab

> Grupo 5 Seminário 5 = Denize, Ronaldo, Ediglesya

> Grupo 6 Seminário 6 = Nair, Rafaela, Raylane, Edivan

> Grupo 7 Seminário 7 = Izabela, Letícia B., Dayane, Fernanda O.

> Grupo 8 Seminário 8 = Helouise, Larissa, Leticia P., Thaissa


Filosofia e Ciências

a confusão dos níveis da ciência e da filosofia

duplicidade dos níveis em que opera o pensamento elaborador do Conhecimento

relação complicada entre filosofia e ciências

ex. aristóteles e newton

a confusão básica que vicia a generalidade da especulação filosófica no curso do desenvolvimento histórico da filosofia

a não distinção dos níveis do pensar é fonte de confusão entre as duas esferas, a filosófica e a científica

mal-entendidos e confusões que permeiam e viciam o pensamento filosófico, tornando tão precária a realização da tarefa que lhe incumbe



Nível da Ciência

primeiro momento ou nível da atividade cognitiva [conceituação = representação da realidade]

nível do conhecimento direto e imediato da realidade

conceituação elaborada pela experiência do indivíduo pensante [pensamento elaborador]

conceituação que representa a realidade

ato pensamente elaborador direto, objetivo e exterior



Nível da Filosofia 1

segundo nível sobreposto ao primeiro

pensamento não se ocupa diretamente com a realidade, mas com o conhecimento dela

pensamento elaborador volta-se sobre si mesmo = reflexão/crítica

ato pensante elaborador indireto, subjetivo e interior, sobre si mesmo, sobre o conteúdo do pensar [conceituação/representação]

não é puro, mas sempre indireto [m contato com a realidade, mesmo apenas sua representação conceitual pensante]

pensamento pensa o pensamento para a segurança e valor da conceituação/representação [finalidade 1]

pensamento pensa o pensamento para ordenar e sistematizar a conceituação [finalidade 2]

contexto geral do processo cognitivo = fim primordial = determinar/orientar o comportamento humano



Nível da Filosofia 2

a filosofia tem suas origens e ponto de partida quando o pensamento investigador humano se volta reflexivamente sobre si próprio

a filosofia tem suas origens e ponto de partida quando o pensamento investigador humano se volta reflexivamente sobre seu conteúdo de conhecimentos já elaborados e conceituados, ou em vias de elaboração

para aferi-los, compreender o processo de sua elaboração, conceder-lhe segurança e orientação adequada para a utilização prática/técnica a que se destinam = determinar/orientar o comportamento humano

para organizá-los e concatená-los devidamente na sua expressão verbal

a filosofia transfere-se então o pensamento para outro nível.

é necessário desde o começo perceber a distinção dos níveis filosófico e científico

Evitar a confusão tão comum [inversão e projeção] das esferas subjetiva (objeto da Filosofia) e objetiva (objeto da Ciência)



Confusão Filosofia X Ciência: conceito de matéria

exemplo da confusão entre filosofia e ciência = projeção conceitual da primeira na segunda

a ilusão da filosofia está em ignorar e confundir os níveis

ex. conceito de matéria

ângulos/localizações distintos não apenas quanto ao sentido da palavra

exterior = substância corpórea ou sensível... componente primário e original do Universo... substratum de todas as coisas

interior/conceitual = contrastar o conceito "matéria" com outros conceitos, como seja "espírito", "idéia", "forma"

interior/conceitual = conceito de matéria se integra um sistema conceptual, como se dá com a noção aristotélica de "potencialidade para receber forma"

A divergência é muito mais profunda, pois diz respeito à "localização", digamos assim, daquilo que se designa por "matéria"

exterior = objetos ou feições naturais exteriores ao pensamento [realidade exterior]

interior conceitual = elementos conceptuais = conceito propriamente e em si

Naturalmente os filósofos julgam sempre, ou parecem julgar ao se referirem a "matéria", estarem tratando de objetos exteriores ao pensamento e incluídos na Realidade e feições do Universo. Mas o que efetivamente estão fazendo,no caso da matéria como no de outro conceito qualquer da mesma natureza ambígua, é projetaram seu pensamento e conceituação no mundo exterior, e tratarem assim, como incluído nesse mundo exterior, o que realmente constitui um fato de seu pensamento, um conceito.



Primeira projeção: filosofia na ciência

projeção da filosofia na ciência

projeção da conceituação filosófica no mundo da ciência

papel essencial em todo desenvolvimento histórico do pensamento humano

Filosofia clássica

Metafísica aristotélica

consagrou filosoficamente e projetou pelos séculos afora e até nossos dias

a confusão das esferas/níveis científico e filosófico



Segunda projeção: da filosofia e da ciência no mundo

engels [primeiro a denunciar a inversão idealista]

o que filosofia e ciência têm em comum?

inversão entre conhecimento da realidade [conceitual] e realidade [mundo]

recria-se, conceitualemente [conceitos científicos ou filosóficos], na realidade exterior ao pensamento, um mundo feito à imagem [ideal!] desse pensamento

"Primeiro fabrica-se, tirando-o do objeto, o conceito desse objeto; depois inverte-se tudo, e mede-se o objeto pela sua cópia, o conceito"

inverter a ordem do processo do conhecimento que, originando-se na realidade, retorna e se projeta afinal sobre essa mesma realidade e a modela segundo seus padrões conceituais (filosóficos e científicos)



A projeção mais importante: linguagem!

a mais importante inversão é a linguagem técnica, com a qual formalizamos e expressamos os conceitos

Universo todo = Realidade Universal = Tudo <-> Expressões verbais linguísticas = realismo ingênuo/inversão idealista

noção de um mundo

constituído de "coisas' e "entidades"

bem discriminadas e separadas entre si

cujas "qualidades" e comportamentos resultam

os fatos, feições e circunstâncias em geral do Universo

tanto no pensamento filosófico profissional

como no ordinário e vulgar

o modelo que o inspira, a saber,

a estrutura gramatical do sujeito e predicado

e seus elementos constituintes essenciais

substantivo, adjetivo, verbo

os substantivos se farão nas coisas e entidades em que o Universo é discriminado e dividido

os adjetivos serão as qualidades com que se revestem aquelas coisas e entidades

e os verbos designarão (e a rigor "serão" mesmo) a ação das mesmas coisas e entidades

ação essa com que se descreverá o comportamento do Universo



Logicalistas e Linguagem

Logicalistas = (Neo) Positivismo Lógico = Círculo de Viena = Filosofia Analítica

Linguagem lógica, formal, analítica, ideal

Mundo lógico, formal, analítico, ideal

Ser humano lógico, formal, analítico, ideal

Tractatus Logico" Philosophicus de Wittgenstein (o evangelho, pode-se dizer, do logicalismo)

mundo ideal de proposições lógicas, tal qual normas de um texto legal, cuja inspiração em modelos e padrões puramente gramaticais é patente e inconfundível

desfazer aquelas distorções através do correto emprego da linguagem simbólica "perfeitamente" construída

acabam concebendo e construindo com todas as peças esse mundo idealmente modelado para ser adequadamente descrito por aquela linguagem "perfeita"



Primeiros filósofos gregos naturalistas ou físicos

primeiras manifestações do mal-entendido e confusão

desabrochar da Filosofia grega

matriz principal de todo pensamento ocidental

transição da elaboração cognitiva para novo nível que será o da Filosofia que então se inaugura


primeiros filósofos físicos ou naturalistas

natureza do problema central proposto por esses precursores da Filosofia grega

o problema da "substância" Universal [princípio, fundamento] que daria origem a todas as coisas e as teria constituído

problema da existência de uma substância Universal originária de todas as coisas

questão que constituirá o pano de fundo de todo debate, e tema central da Filosofia grega em geral

"substância" constituinte do Universo = Água, Ar, Terra, ...

grande contribuição para a ciência e o conhecimento dos fatos da natureza

impossível analogia com o que ocorre nos procedimentos metodológicos da ciência de nossos dias


explicar como neste mundo tão variado e em permanente fluxo e transformação; onde as feições naturais se apresentam aos sentidos não somente sob tal multiplicidade de aspectos a ponto de nunca se assemelharem perfeitamente entre si; como também porque se modificam sem cessar; trata-se assim de explicar como é possível neste mundo tão variado e variável, multiforme e em fluxo e transformação permanentes, como é possível um verdadeiro e legítimo conhecimento que implica uniformidade e permanência, condições essas indispensáveis para a caracterização e identificação dos objetos daquele conhecimento.


todo conhecimento começa necessariamente pela caracterização e identificação [uniforme e permanente] dos objetos que se trata de conhecer, o que somente é concebível na uniformidade e estabilidade deles.

as condições do conhecimento (uniformidade e estabilidade)

responderão com a sua substância material ou assemelhada que preencherá para eles a função de representar o substrato permanente e estável do universo que faz possível o conhecimento


ingenuidade de suas concepções ainda presas inteiramente a um nível rudimentar e grosseiro de conhecimento não liberto do empirismo de seus começos, e confundido por isso com os dados diretos e imediatos dos sentidos com que o humano entra em primeiro e original contato com a realidade exterior.



Primeiros filósofos gregos: geração pós naturalistas/físicos

nova geração de pensadores

responsta mais profunda, mas ainda confusa [o que será solucionado apenas com platão]


a multiplicidade e instabilidade das feições naturais será por eles atribuída à ilusão enganadora dos sentidos.

por trás dessa ilusão, se abriga a verdadeira realidade

onde se encontram a uniformidade e permanência que se trata de apreender

e que proporcionarão o legítimo conhecimento


a identidade desse princípio ideal varia

principio unificador da natureza varia

os números, para Pitágoras

o ser, para Parmênides

o logos, para Heráclito

o nous, para Anaxágoras


princípio unificador confunde-se sempre com o pensamento

solução do problema da uniformidade na multiplicidade e da permanência no fluxo das coisas e feições do Universo se transferirá para o plano do pensamento

a natureza da Filosofia e seu objeto: não a natureza, como nos físicos, mas o pensamento e a produção das condições de possibilidade do conhecer/conhecimento


prova disso é o ser

patente naquela concepção que mais se projetaria no futuro desenvolvimento da Filosofia, e durante séculos constituiria, podemos dizer, seu tema central o ser de Parmênides



Participações

Larissa

Letícia B. 2

Joab 2

Jardson

Eliziane

Izabela

Dayane

Fernando O.




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