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14.9.18

AULA 006 - FILOSOFIA - SOCIOLOGIA - 20182




UFT

AULA 006

14 DE SETEMBRO DE 2018







SUMÁRIO

1 Calendário
2 Plano de Aula







AULAS
DATAS
ATIVIDADES
O QUE FOI DADO?
001
10AGO
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 1
Plano de Ensino
TRABALHO 1
Questionário [0,6]
> Apresentação dos Alunos
> Apresentação do Professor
> Apresentação da disciplina
> Plano de Ensino
> Trabalho 1
> Guia de Leitura
002
17AGO
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 2
O que é filosofia, p.2-8
TRABALHO 2 [0,6]
> Conceitos de Filosofia
> Objetos da Filosofia
> Filosofia e Ciências
> Ciências Sociais e Físicas
> Teoria do Conhecimento
> Trabalho 2
> Gabarito
003
24AGO
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 3
O que é filosofia, p.9-15
TRABALHO 3 [0,6]
> Filosofia e Ciências
> Nível da Ciência
> Nível da Filosofia
> Confusão Filosofia e Ciências
> Filosofia da Ciência
> Ciência na Filosofia
> Linguagem e Mundo
> Primeiros Filósofos Naturalistas
> Busca dos fundamentos
> Trabalho 3
> Gabarito
004
31AGO
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 4
O que é filosofia, p.16-22
TRABALHO 4 [0,6]
> Parmênides
> Platão
> Aristóteles
> Trabalho 4
> Gabarito
005
07SET
FERIADO
"PRESENÇA" (0,13)
LEITURA 4
O que é filosofia, p.23-30
TRABALHO 4 Blog [0,6]
> Platão e Aristóteles
> Metafísica de Aristóteles
> Lógica
> Forma e Matéria
> Ato e Potência
> Trabalho 5
> Gabarito
006
14SET
Inauguração OAB Tocantinópolis
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 6
O que é filosofia, p.31-37
TRABALHO 6 [0,6]
> Idealismo
> Materialismo
> Locke
> Kant
> Hegel
> Marx
> Sujeito X Objeto
> Liberdade X Necessidade
> Trabalho 6
> Gabarito
007
21SET
PRESENÇA (0,13)
LEITURA 7
O que é filosofia, p.38-44
TRABALHO 7 [0,6]
> .
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008
28SET
PRESENÇA (0,13)
PROVA 1 (5,0)
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009
05OUT
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 1. (4,0)
LEITURA 8
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.1,
Platão, p.131-166
TRABALHO 8 [0,25]
> .
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010
12OUT
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 2. (4,0)
LEITURA 9
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.1,
Aristóteles, p.187-234
TRABALHO 9 [0,25]
> .
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> .
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011
19OUT
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 3. (4,0)
LEITURA 10
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.3,
Bacon, p.263-277
e Descartes, p.283-305
TRABALHO 10 [0,25]
> .
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012
26OUT
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 4. (4,0)
LEITURA 11
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.5,
Marx, p.169-184 e
Comte, p.287-296 e
Durkheim, p.355-357
TRABALHO 11 [0,25]
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013
02NOV
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 5. (4,0) LEITURA 12
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.6,
Weber, p.55-64 e
Marxismo depois de marx, p.429-458
TRABALHO 12 [0,25]
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014
09NOV
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 6. (4,0)
LEITURA 13
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.6,
Escola de Frankfurt, p.469-483 e
V.7, Antropologia cultural e
sociologia do conhecimento, p.20-24 e
Freud, p.61-75
TRABALHO 13 [0,25]
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015
16NOV
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 7. (4,0)
LEITURA 14
G. Reale; D. Antiseri,
História da Filosofia, V.7,
Estruturalismo, p.81-89 e
Bachelard, p.125-130 e
Popper, p.139-152 e
Khun, Lakatos e Feyerabend, p.161-169
TRABALHO 14 [0,25]
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016
23NOV
PRESENÇA (0,12)
SEMINÁRIO 8. (4,0)
LEITURA 15
Husserl, p.179-184 e
Heidegger, p.201-210 e
Gadamer, p.249-257 e
Ricoeur, p.268-273 e
Vattimo, p.280-283
TRABALHO 15 [0,25]
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017
30NOV
PRESENÇA (0,12)
PROVA 2 (3,0)
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018
08DEZ
EXAME FINAL (10,0)
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Grupos para Seminários

> Grupo 1 Seminário 1 = Jardson, Joab

> Grupo 2 Seminário 2 = Daniela, Fernanda R., Maisa

> Grupo 3 Seminário 3 = Eliziane, Suellem

> Grupo 4 Seminário 4 = Edivan, Fernanda O., Thaissa

> Grupo 5 Seminário 5 = Denize, Ronaldo, Ediglesya

> Grupo 6 Seminário 6 = Nair, Rafaela, Raylan

> Grupo 7 Seminário 7 = Izabela, Letícia B., Dayane

> Grupo 8 Seminário 8 = Helouise, Larissa, Leticia P.


MODERNIDADE

modernidade

conhecimento

IDEALISMO = mente, pensamento razão, substâncial ideal, espelho da realidade no sujeito, eliminação da experiência da realidade [coisa em si kant], só importa o pensamento

IDEALISMO = uma das principais premissas para a devida proposição do problema do conhecimento e a caracterização e definição do Conhecimento do Conhecimento

MATERIALISMO = mundo, experiêcia, sentidos, substância material, Locke [pioneiro do materialismo moderno], conhecimento do exterior

confusão

indistinção

exclusão

idealismo X materialismo

Quando não se as distingue e discrimina devidamente entre si, determinando-se suas relações recíprocas, dá-se a desconsideração de uma delas, com a conseqüente fixação na outra. É o que sempre fizeram, e continuam muitas vezes a fazer, em campos postos, idealistas e materialistas vulgares, isto é, não dialéticos, acentuando cada qual, e respectivamente, ou a esfera subjetiva ou a objetiva, com a desconsideração da outra.



KANT

críticas = criticismo

papel ativo e participante do pensamento

papel ativo e participante da razão

falsa perspectiva dos materialistas

falsa concepção materialista de um conhecimento simples reflexo passivo, através dos sentidos, da realidade exterior;

falso conhecimento cuja elaboração consiste unicamente na descoberta de "verdades" já de antemão incluídas na realidade.



HEGEL

dialética

rompe pela primeira vez a tradição metafísica de conceitos fixos e invariáveis

rompe com materialismo

rompe com postulado implícito materialista de uma correspondência entre os conceitos [linguagem] e a realidade.

natureza dialética da conceituação em hegel

conceitos em sistemas de significados/conteúdo/sentido

a maior contribuição de todos os tempos para a elucidação do problema do conhecimento

gênese e desenvolvimento da racionalidade humana através do progresso do conhecimento

estrutura formal especulativa do processo racional no ato de apreensão e representação mental da realidade exterior (razão conhecedora)



CRÍTICAS A HEGEL

descrição do progresso do conhecimento é fantasiosa e arbitrária

progresso do conhecimento como do espírito [por isso idealista]: desde sua gênese na certeza sensível até sua plena eclosão no saber absoluto/abstrato

crítica de marx

concepção histórica de Hegel, escreverá Marx, supõe um espírito abstrato ou absoluto

a humanidade não é senão uma massa consciente e impregnada do espírito absoluto abstrato

No quadro da história empírica, Hegel faz pois operar uma história especulativa.

A história da humanidade se torna a história do espírito abstrato da humanidade

tratamento especifico que Marx, com o método dialético que foi buscar em Hegel,

deu aos fatos econômicos, sociais e políticos

que resultaram na transformação histórica do mundo moderno [capitalismo X socialismo]

Conhecimento do Homem (aquilo que seriam as nossas "ciências humanas" de hoje, e naturalmente o tema marxista por excelência

crítica de engels

a verdadeira descoberta de Hegel

o método dialético na sua forma simples

é a única forma justa do desenvolvimento do pensamento



CIÊNCIAS HUMANAS

Conhecimento do Homem (aquilo que seriam as nossas "ciências humanas" de hoje, e naturalmente o tema marxista por excelência) é ai, bem como no método de elaboração desse Conhecimento, que se revelaria com precisão o conjunto e generalidade do problema filosófico, isto é, a determinação em sua totalidade, e a caracterização do Conhecimento do Conhecimento que vem a ser o conteúdo e objeto central e geral da Filosofia, e onde ela encontra, em toda sua plenitude, o terreno que lhe é próprio e especifico no complexo geral do Conhecimento. Tal como, desde suas origens nos primeiros passos do pensamento grego, e embora tão confusamente como foi observado, se propôs à reflexão.

Os fatos sociais - relações sociais - instituições sociais

objeto "real" do conhecimento do homem

confronto com outros fatos , físicos, biológicos, etc.

o Homem é simultaneamente agente e paciente, determinante e determinado

conhecido como conhecedor

conhecedor como conhecido

O individuo humano determina seus atos e dirige seu comportamento; e é desse comportamento que resultam afinal os fatos sociais

são esses mesmos fatos sociais que determinam o indivíduo humano

um produto da sociedade, e se comporta em função do meio social de que participa, em que vive e que lhe modela a personalidade.

densa e estreita malha de normas e modos de ser, de agir, e mesmo de pensar e até de sentir

modela a sua própria maneira de ser

tudo aquilo que constitui o enquadramento dentro do qual o Homem desenrola sua existência e desenvolve suas atividades, e que o condicionam,

tudo é obra dele, do próprio Homem/do seu pensamento racional

educação do humano para atuar dentro desse enquadramento do atuar

o processo é nos dois sentidos, ou melhor, gira em circuito fechado sobre si próprio, confundindo-se permanentemente o ponto de partida com a chegada

efeito e causa do comportamento humano se confundem no mesmo Homem simultaneamente agente e paciente

O conhecimento dos fatos sociais é assim ele próprio participante e parte integrante e essencial dos mesmos fatos.

como enquadrar situação como essa, de aparência tão aberrante do ordinário, dentro dos moldes correntes do pensamento científico?

Como conceituá-la devidamente, e dar conta teórica dos fatos sociais e humanos pela mesma forma que se vinha praticando com os fatos físicos desde os primórdios da Ciência moderna no séc. XVI?

Para alcançar também no Conhecimento do Homem o ideal cartesiano já acima lembrado, de uma prática que tornasse os homens em "senhores e possuidores do Universo"



LIBERDADE HUMANA

debate do problema do Homem e da sua liberdade, equacionado pela Ciência moderna

[A] conflito entre a liberdade de escolha, pelo indivíduo, o livre arbítrio, de uma parte;

[B] e doutra a premissa essencial da Ciência, a saber, a sujeição do Universo e de todas suas ocorrências, inclusive no relativo ao Homem, a leis, isto é, à necessidade

Considerada unicamente a esfera subjetiva, e não há senão afirmar a liberdade do Homem na determinação de seus atos e comportamento;

e portanto dos fatos sociais que em última instância resultam desses atos e comportamento.

A decisão, o impulso, o motor estão no Homem, não há como negá-lo.

É a subjetividade, pois, que configura o comportamento humano.

O interior do Homem, impenetrável e indeterminado.

Ou antes, a sua razão, a sua racionalidade.

O homem determinado, privado de sua capacidade de escolha, é precisamente aquele em que se aboliu a Razão, aquela racionalidade que faz dele o verdadeiro Homem sinônimo de "ser racional".

O homem privado de liberdade e livre escolha, deixa de ser verdadeiro "Homem".

É sobre essa base e à luz dessa concepção,

o que mostra sua profundidade e universalidade de seu reconhecimento,

que se construíram todos os sistemas normativos da conduta humana,

das simples regras de civilidade até a Ética e o Direito.

A saber, sobre a noção de responsabilidade que implica, está visto, a liberdade.

não pode haver verdadeira Ciência do Homem

da razão para a ação e o comportamento

não o inverso!

razão fora do determinismo, no sentido de premissa da Ciência; o determinismo da necessidade.

a generalidade dos filósofos quando procuram, como de fato se dá, propor o problema do Homem em termos científicos, isto é, integrá-lo na Ciência moderna, tendem a "saltar" para fora da subjetividade, para seu oposto, e consideram unicamente o homem-objeto da Ciência, o homem determinado e não determinante. Determinado apenas extra-humanamente, como outro objeto físico qualquer. Consideram apenas a esfera objetiva.

sempre com "saltos" de uma para outra, e escamoteação mais ou menos disfarçada, e com maior ou menor habilidade e sutileza, ora de uma, ora de outra daquelas esferas



MARX

Marx segue outro caminho, e inspirando-se na dialética hegeliana, faz dela o seu "método" que vai aplicar à consideração e interpretação da história, e em particular dos fatos que presencia e de que participa; e que, como homem de ação e revolucionário, pretende orientar, necessitando para isso não somente fixar-lhes o determinismo, mas com isso também as circunstâncias que modelam esse determinismo e que a ação política e revolucionária seja capaz de orientar.

E o que lhe permitirá situar diferentemente a questão em foco, de maneira a articular num conjunto e totalidade, em outras palavras, ligar dialeticamente, os termos do dilema. Isto é, Marx não começa por isolar, como fazem seus predecessores, o Ser racional com a sua Razão, o Homem pensante e conhecedor; não o isola das circunstâncias extra-racionais em meio às quais e em função de que o Homem é agente. Noutras palavras, não absorve, e com isso anula o Homem agente no Homem pensante e conhecedor, deixando em conseqüência de lado as circunstâncias exteriores em meio às quais o Homem é agente, como fazem os idealistas e filósofos da liberdade humana, do livre arbítrio.

Nem tampouco, e inversamente, confunde o Homem pensante e conhecedor, no Homem agente, fazendo daquele pensamento e conhecimento simples epifenômeno de uma ação e comportamento exteriormente determinados. Marx fixa sua atenção,será o seu "método", não separadamente num ou noutro desses termos, alternadamente ou no pensamento (Razão) ou na ação concreta.

E sim considera-os em conjunto; melhor: no processo em que ambos se conjugam, unificam; e que constitui precisamente o essencial da História: o seu movimento. Processo e movimento da história, esses, que serão a passagem, a transição de um para outro momento do mesmo processo, consistindo na permanente transformação, nos dois sentidos, de um no outro. O pensamento fazendo-se ação, tanto como a ação se fazendo pensamento. E Conhecimento.




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