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4.11.18

AULA 011 - ÉTICA - PEDAGOGIA - 20182




UFT

AULA 011

22 OUT 2018







SUMÁRIO

1 Calendário
2 Aula 011







AULAS
DATAS
ATIVIDADES
O QUE FOI DADO?
001
13AGO
PRESENÇA 1 (0,13),
LEITURA 1 Plano de Ensino,
TRABALHO 1 Questionário (0,6).
> Apresentação dos Alunos
> Apresentação do Professor
> Apresentação da disciplina
> Plano de Ensino
> Questionário
> Guia de Leitura
002
20AGO
PRESENÇA 2 (0,13),
LEITURA 2
(Valls, O que é ética, p.5-21 -
Os problemas da ética
TRABALHO 2 (0,6).
> Objeto da ética
> Qual tipo de ciência?
> Problemas da Ética
> Diferenças da ética
> Parcial? Universal? Absoluta?
> Sócrates e Kant
> As duas margens do rio ético e Hermes
> Trabalho 2
> Gabarito
003
27AGO
PRESENÇA 3 (0,13),
LEITURA 3
(Valls, O que é ética, p.22-31 -
Ética grega antiga),
TRABALHO 3 (0,6).
> Ética grega antiga
> Platão
> Aristóteles
> Trabalho 3
> Gabarito
004
03SET
PRESENÇA 4 (0,13),
LEITURA 4
(Valls, O que é ética, p.32-44 -
Ética e religião,
Os ideais éticos),
TRABALHO 4 (0,6).
> História da ética
> Antiguidade
> Medievo
> Modernidade
> Pós-modernidade
> Ética e religião
> Ideais éticos
> Trabalho 4
> Gabarito
005
10SET
EVENTO
PROFESSOR EM ARAGUAÍNA

LEITURA 5
(Valls, O que é ética, p.45-58 -
A liberdade),
TRABALHO 5 BLOG (0,73)
Imprimir, fazer e entregar na Aula 006
> Normas, liberdades e responsabilidades
> Os extremos da ética
> Determinismos
> Libertarismos
> Tragédias, Deus e materialismo
> Estoicismo, cristianismo e idealismo
> Hegel e seus críticos
> Marx, Habermas e Kierkegaard
> Hermes, a angústia e a ética
> Trabalho 5
> Gabarito
006
17SET
PRESENÇA 6 (0,13),
LEITURA 6
(Valls, O que é ética, p.59-66 -
Comportamento moral:
o bem e o mal),
TRABALHO 6 (0,6).
> Consciência Moral
> Heteronomia Natural e Teológica
> Autonomia Individual
> Rousseau, Kant, Hegel, Marx
> Século XX
> Linguagem: Continentais X Analíticos
> Fim do sujeito e da autonomia?
> Trabalho 6
> Gabarito
007
24SET
PRESENÇA 7 (0,13),
LEITURA 7
(Valls, O que é ética, p.67-75 -
A ética hoje),
TRABALHO 7 (0,6).
> Comum X Privado
> Estado X Indivíduo
> Eticidade 1: Família
> Eticidade 2: Sociedade
> Eticidade 3: Estado
> Trabalho 6
> Gabarito
008
01OUT
PRESENÇA 8 (0,13),
PROVA 1 (5,0)
> Revisão para Prova 1
> Gabarito Prova 1
> Médias Prova 1
> Modelo dos Slides para Seminários
> Modelo de Avaliação para Seminários
009
08OUT
PRESENÇA 9 (0,12),
LEITURA 8
(Sánchez Vázquez, Ética,
cap,1, Objeto da Ética, p.13-34),
TRABALHO 8 (0,25),
SEMINÁRIO 1 (4,0).
> Problemas morais
> Normas morais
> Comportamento moral
> Julgamento moral
> Reflexão ética
> Teoria ética
> Entre ciências e filosofia
> Ética e outras ciências
> Trabalho 8
> Gabarito
> Seminário 1
> Modelo de Avaliação para Seminários
010
15OUT
PRESENÇA 10 (0,12),
LEITURA 9
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,11,
Doutrinas éticas fundamentais,
p.267-298),
TRABALHO 9 (0,25),
SEMINÁRIO 2 (4,0).
> Ética e história
> Ética grega
> Ética cristã
> Ética moderna
> Ética contemporânea
> Sofistas
> Sócrates
> Platão
> Aristóteles
> Estoicismo
> Epicurismo
> Agostinho
> Aquino
> Kant
> Hegel
> Marx
> Freud
> Kierkegaard
> Sartre
> Pragmatismo
> Neopositivismo lógico
> Trabalho 9
> Gabarito
> Seminário 2
> Modelo de Avaliação para Seminários
011
22OUT
PRESENÇA 11 (0,12),
LEITURA 10
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,4,
A moral e outras formas
de comportamento humano,
p.85-106),
TRABALHO 10 (0,25),
SEMINÁRIO 3 (4,0).
> Caráter histórico da moral
> Origens da moral
> História, sociedade e moral
> Progresso moral
> Norma moral e fato moral
> Moral e moralidade
> Caráter social da moral
> Subjetividade e objetividade
> Estrutura do ato moral
> Singularidade do ato moral
> Diversidade do comportamento humano
> Religião
> Política
> Direito
> Trato social
> Ciência
> Trabalho 10
> Gabarito
> Seminário 3
> Modelo de Avaliação para Seminários
012
29OUT
PRESENÇA 12 (0,12),
LEITURA 11
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,5,
Responsabilidade moral,
determinismo e liberdade,
p.107-132),
TRABALHO 11 (0,25),
SEMINÁRIO 4 (4,0).
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013
05NOV
PRESENÇA 13 (0,12),
LEITURA 12
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,6,
Os valores, p.133-150),
TRABALHO 12 (0,25),
SEMINÁRIO 5 (4,0).
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014
12NOV
PRESENÇA 14 (0,12),
LEITURA 13
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,7,
A avaliação moral, p.151-176),
TRABALHO 13 (0,25),
SEMINÁRIO 6 (4,0).
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015
19NOV
CONCURSO PROFESSOR EFETIVO
Comissão organizadora
Não haverá aula!
> Fazer Trabalho 14
> Fazer Trabalho 15
> Levar prontos na Aula 016 26 Nov
> Seminário 7 na Aula 016 26 Nov
016
26NOV
PRESENÇA 15 (0,12),
LEITURA 14
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,8,
A obrigatoriedade moral, p.177-206),
TRABALHO 14 (0,25),
SEMINÁRIO 7 (4,0).



PRESENÇA 16 (0,12),
LEITURA 15
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,9,
A realização da moral, p.207-234),
TRABALHO 15 (0,25),
SEMINÁRIO 8 (4,0).
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017
03DEZ
PRESENÇA 17 (0,12),
PROVA 2 (3,0)
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018
10DEZ
EXAME FINAL (10,0)
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Grupos para Seminários

> Grupo 1 Seminário 1 = Mayane, Katyusia OK

> Grupo 2 Seminário 2 = José Alves, Willian OK

> Grupo 3 Seminário 3 = Fernanda, Luana OK

> Grupo 4 Seminário 4 = Enilde Não apresentará

> Grupo 5 Seminário 5 = Rone, Francisca

> Grupo 6 Seminário 6 = Lázaro, Maico

> Grupo 7 Seminário 7 = Maria de Jesus, Simone

> Grupo 8 Seminário 8 = Prof. Zanin





> Os grupos terão a opção de apresentar [seminário = 4.0, prova = 3.0] ou não [seminário = 0.0, prova = 7.0], devendo comunicar a decisão uma semana antes ao professor.



CARÁTER HISTÓRICO DA MORAL

moral

normas (valores, virtudes)

regulação

indivíduos

sociedade

moral é fato histórico

variação histórica

desde as sociedades mais primitivas

antiguidade

idade média

modernidade

pós-modernidade

quais as causas das mudanças históricas da moral? (retrospectiva, origens)

as mudanças históricas da moral têm alguma direção ou sentido? (prospectiva, progresso, desenvolvimento, evolução)

ética

pensar a moral como fato histórico

pensar a moral na variação histórica

pensar a moral mutável no tempo

e não como algo dado de uma vez para sempre

ser humano

é real

é concreto

é social

é histórico

muda historicamente

está sendo

está fazendo a si mesmo

está produzindo a si mesmo

existência espiritual

existência material

doutrinas éticas

explicação da moral a partir de fundamentos absolutos e a priori

sem levar em conta as morais históricas concretas

concepções a-históricas

fora da histórica

fora do ser humano real e histórico



TRÊS DIREÇÕES DO A-HISTORICISMO DAS DOUTRINAS ÉTICAS

1

deus como fundamento da moral

poder sobre-humano

mandamentos

fundamento da moral fora do ser humano (mundo transcendente)

2

natureza como fundamento da moral

biologia (darwin)

instintos

ser natural do humano e dos animais

fundamento da moral fora do ser humano (mundo natural)

3

humanidade como fundamento da moral

natureza essencial humana

eterna e imutável

inerente a todos os seres humanos

não importa a história nem suas mudanças

não importa a sociedade nem suas mudanças

fundamento da moral fora do ser humano

ser humano abstrato, irreal, fora da sociedade e da história



ORIGENS DA MORAL

natureza puramente natural e instintiva

vinculação originária

subsistência e defesa

relação natural com o ambiente para submetê-lo pelo trabalho

produção e necessidades

colocar a natureza a serviço do ser humano (poder)

luta com a natureza

natureza humana social política

sociedades primitivas

tribos

relação humana

consciência da relação humana

normas costumeiras e tradicionais (orais)

bom, proveitoso, útil, virtude = comum ex. valentia

mau, perigo, vício = individual ex. covardia, egoísmo, preguiça

luta com outras tribos (como inimigas)

justiça distributiva (igualdade na distribuição) coletiva

justiça retribuidora (reparação de um mal) coletiva

sem propriedade

sem classes

indivíduo de acordo com a coletividade

indivíduo como parte da coletividade

sem qualidades morais pessoais exclusivas em choque com a coletividade

absorção do individual no coletivo

sem decisão pessoal

sem responsabilidade

moral pouco desenvolvida



MUDANÇAS HISTÓRICAS, SOCIAIS E MORAIS

agricultura

escravos (prisioneiros de guerra)

produção

excedentes

necessidades e estoque

desigualdade de bens entre famílias

apropriação privada de bens de trabalho alheio

pobres escravos trabalho manual X ricos livres trabalho intelectual

decomposição do regime comunal tribal

a propriedade livrava da necessidade de trabalhar (ocupação indigna)

escravos como coisas (compra, venda, morte)

duas classes = duas morais

1

moral dominante

virtudes morais

livres

ricos

verdadeira

fundamentada

justificada

teoria

consciência dos interesses individuais privados

política dominante

virtudes cívicas

consciência dos interesses coletivos públicos

2

moral subalterna

escravos

pobres

falsa

não fundamentada

não justificada

prática

apenas luta e resistência

o desaparecimento da sociedade escravista não significa o desaparecimento desse dualismo moral

novas classes: senhores feudais, reis imperadores, camponeses servos e seres humanos livres das cidades (múltiplas morais)

1

igreja

vértice primeiro da pirâmide de vassalagens (doutrina das duas espadas)

senhor supremo = deus

poder espiritual

unidade moral e social

moral monástica (teórica)

2

rei ou imperador

vértice segundo da pirâmide de vassalagens (doutrina das duas espadas)

poder temporal terreno

moral cavalheiresca (cavalheiros) e aristocrática (nobres) (teórica)

ócio e guerra

as mais belas virtudes (cavalo, esgrima, xadrez, versos às damas) junto com as mais desprezíveis práticas (hipocrisia, traição, direito de pernada, violências sexuais)

3

senhores feudais

donos da terra

proprietários dos servos (vinham junto com a terra)

dar proteção às outras classes

relações de dependência e de vassalagem com outros senhores

moral dos senhores (teórica)

aristocracia feudal latifundiária

4

camponeses servos

violências e arbitrariedades

não eram mais coisas, mas seres humanos

moral camponesa (prática)

liberdade, trabalho, ajuda e solidariedade

importância da religião para ter uma vida moral, nem que seja espiritual

5

seres humanos livres da cidade

sujeitos à autoridade do senhor

moral das corporações e universidades (teórica)

plebeus

moral burguesa

burguesia (liberalismo, capitalismo)

trabalhadores livres (socialismo, direitos sociais)

comércio

revoluções

estados

mercado único nacional

lei da produção da mais-valia, do lucro (ciência, tecnologia, produtividade)

opressão e exploração científica e racionalizada (ford, taylor, toyota)

indivíduos como homens econômicos = meios = instrumentos

despossessão total = alienação

miséria, sofrimento, insegurança

violência colonial e neocolonial (imperialismo)

moral econômica burguesa (negativa)

máximo lucro

culto ao dinheiro

posse, egoísmo, hipocrisia, cinismo, individualismo

guerra de todos contra todos

parasitismo social, dissimulação, cinismo

produtivismo, burocraticismo

moral econômica burguesa (positiva)

laboriosidade, honradez, puritanismo, amor à pátria, liberdade

moral colonialista

"Neste campo se realiza um processo semelhante ao acontecido historicamente nas relações entre os indivíduos. Do mesmo modo que o escravista, na antiguidade, não julgava necessário justificar moralmente a sua relação com o escravo, porque este, a seus olhos, não era pesoa mas coisa ou instrumento, e de modo análogo também ao capitalista do período clássico, que não via a necessidade de justificar o tratamento bárbaro e desapiedado que impunha ao operário, porque para ele era somente um homem econômico e a exploração um fato econômico perfeitamente natural e racional; assim também, durante séculos, os conquistadores e colonizadores consideraram que o subjugar, saquear ou exterminar povos não exigia nenhuma justificação moral. Durante séculos, a espantosa violência colonial (bárbaros métodos de exploração da população autóctone e o seu extermínio em massa) se processou sem que levantasse problemas morais para seus promotores ou executores". (p.50-51)

colonizado

resignação, fatalismo, humildade, passividade

indolência, criminalidade, hipocrisia, tradicionalismo, fingimento

outra imagem depois de luta e resistência: honra, fidelidade aos seus, patriotismo, sacrifício

colonizador

impor a civilização superior

civilizar

humanizar

cristianizar

educar

socializar



PROGRESSO MORAL

continuidade ascencional do inferior para o superior (avançada, elevada, rica)

três formas de progresso histórico-social

1

produção material = ser humano como ser prático = forças produtivas como índice de progresso

2

organização social = ser humano como ser social = liberdade individual na necessidade socialcomo índice de progresso

3

cultura = ser humano como ser não apenas material mas espiritual (bens culturais) = ciência, arte, direito, educação como índices de progresso

conclusão

progresso histórico e social cria as condições do progresso moral

progresso histórico e social afeta positiva ou negativamente o progresso moral

não se conclui que podemos julgar ou avaliar moralmente o progresso histórico ou social (pois são não planejadas e não intencionais)

não se pode tranformar o fato histórico e social em objetos de aprovação ou reprovação morais

qual forma de progresso moral

ampliação da moral na sociedade

ampliação da intimidade

aumento dos estímulos morais para certas coisas

elevação de consciência livre

crescimento da responsabilidade

desenvolvimento da personalidade (ser pessoa)

grau de articulação dos interesses pessoais e coletivos (sem individualismo)

progresso moral tem relações com o progresso social e histórico

negação, conservação e incorporação des elementos morais (relação do velho com o novo)

sem canibalismo

sem morte de anciãos

sem morte de prisioneiros

monogamia

sem vingança de sangue privada

coletivismo no lugar do individualismo

universalidade de valores morais (solidariedade, amizade, lealdade, honradez)

universalidade dos direitos humanos



FUNDAMENTOS ESSENCIAIS DA MORAL

morais concretas e históricas = multiplicidades

uma definição da moral com seus elementos essenciais válida para todas as morais concretas e históricas = natureza da moral = unidade

a moral é um conjunto sistemático de normas, princípios e valores (históricoe social) aceitos livre e conscientemente (convicção íntima), que regulam o comportamento individual e social dos homens, cumprindo a função de ordem social.



NORMATIVO E FATUAL

1

mundo das normas

normativo

regras de ação

imperativos

prescritivo

princípios, valores, prescrições

algo que deve ser (ideal)

dever, obrigação

postulação de comportamentos que devem ser

exegência de realização no mundo dos fatos

mundo das normas não existe independente do mundo dos fatos, pois aponta para um comportamento efetivo e exige realização

o mundo das normas existe para tornar-se mundo dos fatos, o que não significa que necessariamente se torne

o mundo das normas não é afetado pelo que acontece no mundo dos fatos

o mundo das normas existe e vale independente da medida em que se cumpram ou se violem

nasce na vida real (necessidade) e a ela retorna (regulação)

ainda que o mundo das normas se apresente sob uma formulação geral e abstrata (universalidade da validade), tratam-se de normas que valem segundo o tipo de relação social dominante

2

mundo dos fatos

comportamentos

fatos morais

atos humanos efetivos

prático efetivo

são (ser real, fatual, prático) independentemente de como pensemos que deveriam ser

mundo dos fatos não existe independente do mundo das normas, pois ganha sentido apenas nessa relação

atos em relação com normas adquirem significado moral

atos moralmente positivos (cumprimento das normas)

atos moralmente negativos (violação das normas)

o fato de que a norma não se cumpra, ou seja, de que seja violada, não invalida sua exigência de realização, sua validade

na própria vida real em relação com as normas

3

CONCLUSÃO

não coincidem, pois distintos

mas numa relação mútua, pois não completamente separados

o mundo das noras exige o mundo dos fatos

o mundo dos fatos ganha significado com relação ao mundo das normas (positiva ou negativamente)

não há normas que sejam indiferentes à realização

não há fatos que não se vinculem a normas



MORAL E MORALIDADE

1

moral

moral vigente

mundo das normas

moral normativa tende a se transformar em moralidade praticada

2

moralidade

mundo dos fatos

atos morais concretos



CARÁTER SOCIAL DA MORAL

moral é social

moral manifesta-se na sociedade

moral de acordo com necessidades sociais

moral cumpre uma função social

sociedade não existe em si e por si, separada dos seres humanos concretos

sociedade não existe independente dos indivíduos reais

seres humanos não existem fora da sociedade

individualidade nas relações sociais

nem a sociedade e nem o indivíduo são absolutos

moral é social porque refere-se a comportamentos individuais de um ser social

três aspectos que qualidade social da moral

1

indivíduos se sujeitam ao mundo normativo da moral

comportamento individual em relação com normas que são sociais-morais

ainda que o mundo das normas se apresente sob uma formulação geral e abstrata (universalidade da validade), tratam-se de normas que valem segundo o tipo de relação social dominante

o indivíduo não inventa as normas, nem pode modificá-las

o indivíduo depara-se com o mundo das normas já estabelecido e aceito, sem que possa criar ou modificar

a sujeição do indivíduo ao mundo das normas é claramente um caráter social da moral

2

os atos morais individuais têm consequências sociais

toda conduta individual não é rigorosamente individual, pois tem consequências para os demais, que aprovam ou desaprovam

os atos morais sempre se referem à comunidade e aos outros

os atos morais sempre afetam outras pessoas ou pelo menos miha relação com os outros

moral tem um caráter social enquanto regula o comportamento individual cujos resultados ou consequências afetam outros

3

a moral tem uma função social

as normas nascem em correspondência a necessidades sociais

as normas cumprem uma função social

nenhuma sociedade prescindiu da moral como forma de regulamento dos comportamentos

função social da moral = meio indireto de garantir a ordem social!

diferente do direito que tem mecanismos mais diretos e imediatos de regulação e garantia da ordem social

direito = aceitação, submissão e integração forçadas, formal, exterior e pública à ordem (com força)

moral = aceitação, submissão e integração íntimas, livre, convicta e privada da ordem (sem força)

ainda que a moral mude, a função da moral sempre será a mesma: ordem!

a moral contribui para que os comportamentos individuais contribuam para toda a sociedade

a moral faz com que os indivíduos harmonizem seus interesses com os interesses da coletividade



SUBJETIVIDADE E OBJETIVIDADE

1

SUBJETIVIDADE

individual

não se excluem

o indivíduo só pode agir moral mente em sociedade

a influência do coletivo na ação individual é tão grande que, em muitos casos, age-se de foma espontânea, habitual, quase instintiva (naturalização)

mas, por mais fortes que sejam os lementos objetivos, coletivos e normativos, o sujeito é uma pessoa singular

2

OBJETIVIDADE

coletivo

não se excluem

o indivíduo só pode agir moral mente em sociedade

infância, paternidade, escola, amigos, costumes, tradições, profissão, meios de comunicação

modelos de comportamentos morais

sistema normativo moral

moral vigente dominante

nos costumes o indivíduo sente sobre si a pressão e a força do coletivo para manter a ordem

EXEMPLO DA OBJETIVIDADE

sociedades primitivas

costume representa o que deve ser

fusão do normativo com o fatual

o que foi ao longo de gerações e o que é agora são, ao mesmo tempo, o que deve ser

o que é como expressão daquilo que sempre foi e será como dever ser

o que foi ontem deve ser hoje e sempre

o costume como instância reguladora suprema

coletivo mais importnte que indivíduo

costumes, tradições, normas

ordem social absorve quase totalmente o indivíduo

mesmo assim, a moral sempre implica parcela de individualidade

EXEMPLO DA SUBJETIVIDADE

sociedades desenvolvidas (ocidentais, modernas, europeias, capitalistas)

costume é mantido como forma de regulação

e muitas vezes sobrevive às mudanças sociais

nova moral deve romper com a velha moral que tenta sobreviver como costume

nova moral deve consolidar-se como costume

mas, por mais fortes que sejam os lementos objetivos, coletivos e normativos, o sujeito é uma pessoa singular

antropocentrismo

indivíduo no centro

liberdade

consciência

decisão

responsabilidade

costume perde sua força normativa, mas não desaparece

indivíduo como suporte das relações sociais, mesmo que não se esgote nelas

indivíduo deve integrar-se livre e conscientemente na sociedade, mas faz isso conforme o grau de consciência que possui

indivíduo divide-se como mero elemento do sistema e como verdadeiramente individual (dependendo da consciência que tem)

divisão da vida em pública (sistema, coerção) e privada (moral, liberdade)

moral egoísta e individualista

3

CONCLUSÃO

um pressupõe o outro

um não exclue o outro

Inclusive quando o indivíduo pensa que age em obediência exclusiva à sua consciência, a uma suposta voz interior, que em cada caso lhe indica o que deve fazer, isto é, inclusive quando pensa que decide sozinho no santo recesso da sua consciência, o indivíduo não deixa de acusar a influência do mundo social de que é parte e, a partir de sua interioridade, tampouco deixa de falar à comunidade social à qual pertence. (p.73)

consciência é condicionada socialmente e vice-versa

os atos morais sempre têm um caráter pessoal e social



ESTRUTURA DO ATO MORAL

estrutura, fases ou aspectos do ato moral

1

motivo

impulsão do agir

o mesmo ato pode realizar-se por motivos diferentes

o mesmo motivo pode impulsionar atos diferentes com finalidades diferentes

dois motivos diferentes podem levar à mesma ação

reconhecer o motivo da ação = consciência (com moral)

nem sempre reconhecemos o motivo da ação = nem sempre agimos conscientemente, irracionalidade (sem moral)

paixões, impulsostraços negativos de caráter, irracionalidade (sem moral)

para a moral é importante a consciência do motivo da ação

2

fim, decisão, meios, resultado

visa alcançar um fim (decisão) dentre os vários possíveis (pluralidade de fins)

consciência do fim = antecipação ideal do resultado

consciência do fim = decisão de alcançar o fim idealmente antecipado

consciência e decisão sobre o fim da ação = ato voluntário

atos fisiológicos = sem moral

atos psíquicos automáticos (instintivos ou habituais) = sem moral

numa determinada situação concreta, um fim é preferível do que os demais = deliberação e escolha = decisão

fim + decisão + consciência dos meios necessários

nem todos os meios são bons para se alcançar um fim decidido

os fins não justificam todos os meios

relação de adequação entre fins e meios sempre diante de uma situação concreta, nunca abstratamente

realização ou concretização do fim desejado (em relação com a norma)

ato moral é um ato sempre sujeito à sanção dos demais, pois gera consequências que afetam os demais

aprovação ou desarprovação conforme as normas comumente aceitas

para a moral é importante a consciência do fim visado e a decisão em buscá-lo (voluntariedade)

para a moral é importante a escolha dos meios para se chegar ao fim decidido

para a moral é importante o resultado da ação e suas consequências

CONCLUSÃO

1

A consciência moral é, por um lado, consciência do fim desejado, dos meios adequados para realizá-lo e do resultado possível; mas é, ao mesmo tempo, decisão de realizar o fim escolhido, pois a sua execução se apresenta comouma exigência ou um dever. O ato moral apresenta um aspecto subjetivo (motivos, consciência do fim, consciência dos meios e decisão pessoal), mas, ao mesmo tempo, mostra um lado objetivo que transcende a consciência (emprego de determinados meios, resultados objetivos, consequências). (p.78-79)

A natureza do ato moral é tudo isso junto!

Sem reducionismos subjetivistas ou intencionalistas.

A prova e a validade das intenções sempre dependem dos meios e dos resultados de sua realização.

O subjetivo e o objetivo numa unidade de suas mútuas relações.

2

Embora a intenção preceda geneticamente o resultado, isto é, preceda sua concretização objetiva, a qualificação moral da intenção não pode prescindir da consideração do resultado. Por sua vez, os meios não podem ser considerados sem os fins, e tampouco os resultados e as consequências objetivas do ato moral podem ser isolados da intenção, porque circunstâncias externas imprevistas ou casuais podem conduzir a resultados que o agente não pode reconhecer como seus. (p.80)



SINGULARIDADE DO ATO MORAL

ato moral = solução (hermenêutica, hermes, meio, entre, limbo) de um caso concreto, singular, em contraponto com o mundo abstrato e universal das normas

no ato moral, o fatual e o normativo se fundem (fusão de horizontes)

a norma = mesma norma = aplicável a diferentes casos (multiplicidade de casos)

cada caso = mesma norma = concretizações diferentes das normas

impossível prever todas as possibilidades de realização das normas nos casos

casos são múltiplos = soluções são múltiplas (será?)

código moral X casos novos, singulares e imprevistos = lacunas = situação problemática = dilema = conflito de deveres ou de consciência

é possível encontrar, por antecipação, uma solução-decisão segura para todos e cada um dos casos possíveis? (casuísmo ou casuística = proposta de solução das lacunas)

não basta a existência de normas para a ordem, mas também necessita-se a ordem da aplicação (fim do novo, do singular e do imprevisto!)

casuísmo é um vão esforço, pois impossível antecipar todas as soluções possíveis dos casos

casuísmo é um empobrecimento moral porque reduz a responsabilidade moral na tomada de decisão

refugiando-se o sujeito numa decisão tomada previamente, abdica de sua responsabilidade (e no caso do direito?)

CONCLUSÕES

moral é normativa e fatual

moral é objetiva e subjetiva

moral é social e individual

ato moral é unidade indissolúvel de motivo, fins, meios, decisão, resultados



DIVERSIDADE DO COMPORTAMENTO HUMANO

diferença do animal para o ser humano

relações com o mundo exterior

animal = repertório único e imutável

ser humano = vários tipos de relações

1

relação pobre e indiferenciada

trabalho, arte, conhecimento religião são homogêneos, misturados, confusos entre si

2

relação rica e diferenciada, diversa do homem com a natureza

comportamento prático-utilitário = trabalho = criação de objetos úteis a partir da natureza (objeto natureza) (necessidade vital inadiável produção) (estrutura econômica)

comportamento teorico-cognoscitivo = ciências = captação do que as coisas da natureza são (objeto natureza) (necessidade conhecer)

comportamento teorico-cognoscitivo = ciências = conjunto de proposições ou juízos sobre aquilo que as coisas da natureza são

comportamento estético = expressão, exteriorização, reconhecimento na natureza ou nas criações (obras de arte) (necessidade expressar/comunicar)

comportamento religioso = relação indireta com o mundo através da religação com um ser transcendente e sobrenatural ou Deus (objeto Deus) (necessidade ordem social)

relação rica e diferenciada, diversa dos homens entre si (objeto outros seres humanos) (necessidade ordem social)

economia

política

direito

trato social

moral

todas as relações (com a natureza e entre si) pressupõem um mesmo sujeito = ser humano real

diversidade de comportamentos = diversidade de objetos da relação

diversidade de comportamentos = diversidade de necessidades

tudo depende da história = determinação do comportamento dominante na sociedade (embora sempre predomine a estrutura econômica)

moral e política = antiguidade

política e religião = medievo

moral e economia = modernidade burguesa



MORAL E RELIGIÃO

relação indireta com o mundo através da religação (fé, crença) com um ser transcendente (sobre-humano) e sobrenatural ou Deus (objeto Deus) (necessidade ordem social)

dependência do ser humano com relação a Deus (negação de autonomia do ser humano)

positivamente = expressão da miséria do real, mas protesto contra a miséria do real = garantia de salvação dos males terrenos (verdadeira libertação do ser humano para um mundo sobre-humano, sobre-natural, ultraterreno)

cristianismo

negativamente = se não protestar contra a miséria do real, a religião torna-se conformismo, resignação ou conservadorismo (renúncia à transformação o mundo terreno, histórico, social, humano)

religião torna-se ideologia a serviço da classe dominante = fundamento teológico aos sistemas econômicos e sociais dominantes (escravidão, feudalismo e capitalismo)

1

a religião incui certa moral = moral religiosa classista e dominante

positivamente = amor ao próximo, reconhecimento do ser humano como pessoa, respeito à pessoa humana, igualdade espiritual de todos os seres humanos (catolicismo pós-conciliar = transformação deste mundo e do ser humano)

positivamente = esforço coletivo, emancipação, atividade, progressismo

negativamente = resignação, humildade, passividade, conformismo, conservadorismo

2

deus como garantia e fundamento absoluto dos valores morais = deus torna a moral possível

sem deus a moral é impossível (dostoievski), pois tudo seria permitido

não haveria uma moral possível se fosse autõnoma, com base no ser humano

atualmente, muitos procuram no próprio ser humano o fundamento e garantia da moral

3

a moral não se origina na religião

a religião não cria a moral

a moral é anterior à religião

a moral é possível sem a religião

o ser humano primitivo viveu sem religião

normas constumeiras tinham um caráter moral



MORAL E POLÍTICA

1

moral

relações mútuas entre indivíduos e entre estes e a comunidade

indivíduo decide livre, consciente e pessoalemnte

elemento íntimo e pessoal

responsabilidade pessoal

não se reduz à política, desaparecendo

extremo 1 = moralismo abstrato (sem política)

moral serve para julgamento políticos (virtudes ou vícios pessoais e individuais para transformação política e social)

exemplo dos socialistas utópicos (simon, owen, fourier), para os quais tudo dependeia de uma transformaçao moralizante individual

impotência e renúncia à política (abstenção)

conclusão

dissociação entre vida privada e pública

divisão entre ser humano e cidadão na sociedade moderna

esquece que a moral é um fato social com uma função social

relação mútua sem exclusão ou absorção

2

política

ultrapassa o elemento íntimo e pessoal

indivíduo encarna uma função coletiva e atua com interesse comum

indivíduos nas relações entre grupos humanos (classes, povos, nações)

organizações específicas = partidos políticos

interesses econômicos <> poder estatal (nacional e internacional)

objetivos da poítica = conservar, reformar ou mudar radicalemnte a ordem social existente

participação prática, consciente e organizada da sociedade em programas e projetos políticos partidários e estatais (também possível atos espontâneos)

não absorve a moral, excluindo-a

não pode interferir na moral

extremo 2 = realismo político (sem moral)

exclusão da moral para a vida privada, íntima, subjetiva

atos políticos sem julgamentos morais em nome da legitimidade dos fins

conclusão

dissociação entre vida privada e pública

divisão entre ser humano e cidadão na sociedade moderna

esquece que a moral é um fato social com uma função social

relação mútua sem exclusão ou absorção



MORAL E DIREITO

o direito é o comportamento que mais se aproxima da moral em virtude de seu caráter normativo, mas com elementos comuns e diferentes

1

elementos comuns

imperativos

exigência de cumprimento e realização

diferentes das normas técnicas (sem imperatividade)

necessidade social de coesão e ordem social

mudam com a sociedade, pois têm uma função social

alguns elementos que a moral regula, o direito também regula (criminalidade, malandragem, roubo, etc.)

2

elementos diferentes

moral

convicção íntima

adesão

interioridade

vontade

sem codificação

moral é mais ampla (todos os tipos de relações)

moral é anterior ao estado

pluralismo moral (moral que concorda com o estado X moral que discorda)

quando um comportamento deixa de ser jurídico e passa a sermoral = progresso social

X

direito

coerção externa

exterioridade

força estatal

formal, oficial e externa

com codificação

direito é mais restrito (relações mais relevantes para o estado)

direito é posterior ao estado

monismo jurídico (somente um sistema jurídico estatal)

o direito amplia a moral (estimula o progresso social)



MORAL, DIREITO E TRATO SOCIAL

outro tipo de comportamento normativo

regras ou normas de convivência

convenções sociais ou trato social ou normas de civilidade

as regras geralmente aceitas costumam ser as da classe ou grupo social dominante

a violação das regras de trato social pode significar protesto ou descontentamento social (burgueses X nobres ou artistas X burgueses)

as normas de trato social tem uma função social = ordem e convivência social

as normas de trato social são obrigatórias, mas sem coação externa

nada nem ninguém pode obrigar a cumprir as regras de trato social, mas a opinião dos outros servem de sanção (aprovação ou desaprovação)

as normas de trato social não exigem adesão e convicção íntimas, pois são formais e exteriores

quanto mais externo e formal é o trato social, mais insincero, falso ou hipórita pode-se tornar (por isso desempenha um papel inferior ao da moral)

conclusão

trato social como normas que cumprem uma função social entre a moral (sem concicção e adesão íntimas) e o direito (sem imposição coercitiva das regras)



MORAL E CIÊNCIA

1

natureza da moral

a moral é ou não é uma ciência

comportamento teorico-cognoscitivo = ciências = captação do que as coisas da natureza são (objeto natureza) (necessidade conhecer)

comportamento teorico-cognoscitivo = ciências = conjunto de proposições ou juízos sobre aquilo que as coisas da natureza são

enunciados ou indicações do que as coisas são (ser), não do que eles deveriam ser (dever ser)

descrição X prescrição

as ciências são descritivas e não prescritivas

a ética é a ciência, ou seja, a descrição enunciativa e indicativa (ser) da moral

a moral não é ciência, pois têm uma estrutura normativa (ideal-normativa, real-fatual) ideológica (servir aos interesses de uma classe-ordem social)

mas a moral pode relacionar-se com as ciências (ética, psicologia, história, sociologia, etc.)

2

papel moral do homem de ciência

uso social-moral da ciência (força produtiva e social)

responsabilidade moral do cientista na atividade da ciência e pelas consequências sociais de sua ciência

na atividade da ciência = busca da verdade; honestidade

nas consequências sociais = vida ou destruição; paz ou guerra;

conclusão

a ciência não é ideologia (objetividade e validade neutras moralmente), mas a ciência tem consequências (aqui sim não mais neutras, mas morais ou não)






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