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26.11.18

AULA 016 - ÉTICA - PEDAGOGIA - 20182




UFT

AULA 016

26 NOV 2018







SUMÁRIO

1 Calendário
2 Aula 016







AULAS
DATAS
ATIVIDADES
O QUE FOI DADO?
001
13AGO
PRESENÇA 1 (0,13),
LEITURA 1 Plano de Ensino,
TRABALHO 1 Questionário (0,6).
> Apresentação dos Alunos
> Apresentação do Professor
> Apresentação da disciplina
> Plano de Ensino
> Questionário
> Guia de Leitura
002
20AGO
PRESENÇA 2 (0,13),
LEITURA 2
(Valls, O que é ética, p.5-21 -
Os problemas da ética
TRABALHO 2 (0,6).
> Objeto da ética
> Qual tipo de ciência?
> Problemas da Ética
> Diferenças da ética
> Parcial? Universal? Absoluta?
> Sócrates e Kant
> As duas margens do rio ético e Hermes
> Trabalho 2
> Gabarito
003
27AGO
PRESENÇA 3 (0,13),
LEITURA 3
(Valls, O que é ética, p.22-31 -
Ética grega antiga),
TRABALHO 3 (0,6).
> Ética grega antiga
> Platão
> Aristóteles
> Trabalho 3
> Gabarito
004
03SET
PRESENÇA 4 (0,13),
LEITURA 4
(Valls, O que é ética, p.32-44 -
Ética e religião,
Os ideais éticos),
TRABALHO 4 (0,6).
> História da ética
> Antiguidade
> Medievo
> Modernidade
> Pós-modernidade
> Ética e religião
> Ideais éticos
> Trabalho 4
> Gabarito
005
10SET
EVENTO
PROFESSOR EM ARAGUAÍNA

LEITURA 5
(Valls, O que é ética, p.45-58 -
A liberdade),
TRABALHO 5 BLOG (0,73)
Imprimir, fazer e entregar na Aula 006
> Normas, liberdades e responsabilidades
> Os extremos da ética
> Determinismos
> Libertarismos
> Tragédias, Deus e materialismo
> Estoicismo, cristianismo e idealismo
> Hegel e seus críticos
> Marx, Habermas e Kierkegaard
> Hermes, a angústia e a ética
> Trabalho 5
> Gabarito
006
17SET
PRESENÇA 6 (0,13),
LEITURA 6
(Valls, O que é ética, p.59-66 -
Comportamento moral:
o bem e o mal),
TRABALHO 6 (0,6).
> Consciência Moral
> Heteronomia Natural e Teológica
> Autonomia Individual
> Rousseau, Kant, Hegel, Marx
> Século XX
> Linguagem: Continentais X Analíticos
> Fim do sujeito e da autonomia?
> Trabalho 6
> Gabarito
007
24SET
PRESENÇA 7 (0,13),
LEITURA 7
(Valls, O que é ética, p.67-75 -
A ética hoje),
TRABALHO 7 (0,6).
> Comum X Privado
> Estado X Indivíduo
> Eticidade 1: Família
> Eticidade 2: Sociedade
> Eticidade 3: Estado
> Trabalho 6
> Gabarito
008
01OUT
PRESENÇA 8 (0,13),
PROVA 1 (5,0)
> Revisão para Prova 1
> Gabarito Prova 1
> Médias Prova 1
> Modelo dos Slides para Seminários
> Modelo de Avaliação para Seminários
009
08OUT
PRESENÇA 9 (0,12),
LEITURA 8
(Sánchez Vázquez, Ética,
cap,1, Objeto da Ética, p.13-34),
TRABALHO 8 (0,25),
SEMINÁRIO 1 (4,0).
> Problemas morais
> Normas morais
> Comportamento moral
> Julgamento moral
> Reflexão ética
> Teoria ética
> Entre ciências e filosofia
> Ética e outras ciências
> Trabalho 8
> Gabarito
> Seminário 1
> Modelo de Avaliação para Seminários
010
15OUT
PRESENÇA 10 (0,12),
LEITURA 9
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,11,
Doutrinas éticas fundamentais,
p.267-298),
TRABALHO 9 (0,25),
SEMINÁRIO 2 (4,0).
> Ética e história
> Ética grega
> Ética cristã
> Ética moderna
> Ética contemporânea
> Sofistas
> Sócrates
> Platão
> Aristóteles
> Estoicismo
> Epicurismo
> Agostinho
> Aquino
> Kant
> Hegel
> Marx
> Freud
> Kierkegaard
> Sartre
> Pragmatismo
> Neopositivismo lógico
> Trabalho 9
> Gabarito
> Seminário 2
> Modelo de Avaliação para Seminários
011
22OUT
PRESENÇA 11 (0,12),
LEITURA 10
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,4,
A moral e outras formas
de comportamento humano,
p.85-106),
TRABALHO 10 (0,25),
SEMINÁRIO 3 (4,0).
> Caráter histórico da moral
> Origens da moral
> História, sociedade e moral
> Progresso moral
> Norma moral e fato moral
> Moral e moralidade
> Caráter social da moral
> Subjetividade e objetividade
> Estrutura do ato moral
> Singularidade do ato moral
> Diversidade do comportamento humano
> Religião
> Política
> Direito
> Trato social
> Ciência
> Trabalho 10
> Gabarito
> Seminário 3
> Modelo de Avaliação para Seminários
012
29OUT
PRESENÇA 12 (0,12),
LEITURA 11
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,5,
Responsabilidade moral,
determinismo e liberdade,
p.107-132),
TRABALHO 11 (0,25),
SEMINÁRIO 4 (4,0).
> Responsabilidade moral
> Ignorância
> Coações
> Liberdade
> Determinismo
> Libertarismo
> Liberdade e Necessidade
> Trabalho 11
> Gabarito
013
05NOV
PRESENÇA 13 (0,12),
LEITURA 12
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,6,
Os valores, p.133-150),
TRABALHO 12 (0,25),
SEMINÁRIO 5 (4,0).
> O que são valores
> Valor econômico
> Objetivismo
> Subjetivismo
> Trabalho 12
> Gabarito
> Seminário 5
> Modelo de Avaliação para Seminários
014
12NOV
PRESENÇA 14 (0,12),
LEITURA 13
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,7,
A avaliação moral, p.151-176),
TRABALHO 13 (0,25),
SEMINÁRIO 6 (4,0).
> Avaliação moral
> Sociedade capitalista
> Sociedade alternativa
> Bom como valor
> Bom como felicidade
> Bom como prazer
> Bom como boa vontade
> Bom como útil
> Trabalho 13
> Gabarito
> Seminário 6
> Modelo de Avaliação para Seminários
015
19NOV
CONCURSO PROFESSOR EFETIVO
Comissão organizadora
Não haverá aula!
> Fazer Trabalho 14
> Fazer Trabalho 15
> Levar prontos na Aula 016 26 Nov
> Seminário 7 na Aula 016 26 Nov
016
26NOV
PRESENÇA 15 (0,12),
LEITURA 14
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,8,
A obrigatoriedade moral, p.177-206),
TRABALHO 14 (0,25),
SEMINÁRIO 7 (4,0).



PRESENÇA 16 (0,12),
LEITURA 15
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,9,
A realização da moral, p.207-234),
TRABALHO 15 (0,25),
SEMINÁRIO 8 (4,0).
> Obrigatoriedade moral
> Necessidade e coações
> Liberdade
> Caráter social
> Consciência moral
> Teoria deontológica
> Teoria teleológica
> Realização moral
> Fundamento das normas morais
> Caráter e virtudes
> Virtudes e vícios
> Família
> Classe
> Estado
> Economia
> Ideologia
> Trabalho 14 e 15
> Gabarito
017
03DEZ
PRESENÇA 17 (0,12),
PROVA 2 (3,0)
> Notas parciais até Prova 2: Aqui
> Notas da Prova 2 EM BREVE
> Médias finais EM BREVE
> Alunxs em Exame Final EM BREVE
> Prova 2 EM BREVE
> Prova 2 Gabarito EM BREVE
018
10DEZ
EXAME FINAL (10,0)
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Grupos para Seminários

> Grupo 1 Seminário 1 = Mayane, Katyusia OK

> Grupo 2 Seminário 2 = José Alves, Willian OK

> Grupo 3 Seminário 3 = Fernanda, Luana OK

> Grupo 4 Seminário 4 = Enilde Não apresentará

> Grupo 5 Seminário 5 = Rone, Francisca OK

> Grupo 6 Seminário 6 = Lázaro, Maico OK

> Grupo 7 Seminário 7 = Maria de Jesus, Simone Não apresentará

> Grupo 8 Seminário 8 = Prof. Zanin OK





> Os grupos terão a opção de apresentar [seminário = 4.0, prova = 3.0] ou não [seminário = 0.0, prova = 7.0], devendo comunicar a decisão uma semana antes ao professor.



OBRIGATORIEDADE DA MORAL

comportamento moral = obrigação e dever

obrigação + ou - de acordo sempre com uma norma

fazer ou não fazer (vontade, liberdade, convicção interior, escolha, ação)

toda norma funda um dever



NECESSIDADE, COAÇÃO E OBRIGATORIEDADE MORAL

liberdade e obrigatoriedade

liberdade e necessidade

não necessidade absoluta, irrestrita e incondicionada

opções e escolhas

intervir na cadeia causal

tudo pode ser diferente

necessidade causal absoluta e cações (externas e internas) tornam a (obrigatoriedade) moral impossível



OBRIGAÇÃO MORAL E LIBERDADE

nem todo liberdade de escolha tem uma significação moral

decidir entre ir ao cinema e ficar em casa lendo não tem significação moral

mas se prometi visitar um amigo na mesma hora do cinema, então eu era obrigado a cumprir a promessa

nesse caso, minha liberdade de escolha tem significação moral porque eu podia escolher

há muitas possibilidades com relação as quais tenho liberdade, mas sou obrigado a escolher somente uma, a que é meu dever (paradoxal?)

obrigação moral (interna) X obrigação jurídica (externa)

fator pessoal, individual não pode ser ignorado na moral



CARÁTER SOCIAL DA OBRIGAÇÃO MORAL

no entanto, não pode ser separado das relações sociais

porque as decisões e escolhas morais de um indivíduo têm consequências e afetam os outros ou a sociedade inteira

a decisão pessoal moral não num vácuo social, pois a obrigatoriedade moral encontra-se desde já sempre estabelecida

mudança social e desenvolvimento da obrigatoriedade moral

na voz da consciência interior fala também a sociedade



CONSCIÊNCIA MORAL

obrigatoriedade, heteronomia X consciência, autonomia

tomar consciência ou ser consciente de algo <> consciência moral

compreensão, avaliação, julgamento e decisão de algo que está acontecendo (de acordo com normas conhecidas e re-conhecidas como obrigatórias e devidas)

consciência (moral) como função de juiz

consciência moral absoluta, incondicionada, independente, pura, ideal, formal (kant, lei dentro de nós) X condições históricas, sociais e culturais

consciência não é voz interna (kant = autonomia) e nem externa (natureza, deus, estado = heteronomia)

indivíduos como seres sociais

consciência moral <> sociedade (costume) <> horizonte (tradição)

longo processo de desenvolvimento e mudança social da humanidade

subjetivo e objetivo

pessoal e social

autonomia e heteronomia



TEORIAS DA OBRIGAÇÃO MORAL

1

deontologia

deon = dever

obrigatoriedade = não exclusivamente das consequências da ação ou da norma

p.ex. dizer a verdade sempre, idependentemente das consequências

deontologia do ato sem norma

deontologia da norma com relação a atos


2

teleologia

obrigatoriedade = consequências da ação

p.ex. enganar se a verdade tiver consequências ruíns e negativas

teleologia do egoísmo ético (consequências para mim) do ato ou da norma

teleologia do utilitarismo (consequências para o maior número) do ato ou da norma



TEORIAS DEONTOLÓGICAS DO ATO

sem recorrer a uma norma geral

condições de cada situação, de cada ato

impossível uma norma geral indicar o que fazer em cada caso

no entanto, devemos decidir e escolher, mas como?

ex. sartre

liberdade como único fundamento

decidimos com o único fundamento que temos, a liberdade

não existe outro caminho a não ser a liberdade

cada decisão e cada ato dependem sempre do grau de liberdade com que decidimos e agimos

reconhecimento do caráter particular, concreto e único de uma situação determinada

rejeição de quaisquer princípios, normas ou regras para a ação a não ser minha liberdade



CRÍTICA ÀS TEORIAS DEONTOLÓGICAS DO ATO

dever determinado pela ação, pelo ato

diferentes situações particulares podem ter elementos comuns com relação aos quais se possa aplicar a mesma norma

sem a norma geral não se pode defender que uma ação é preferível a outras

é impossível um deontologismo puro

porque apela-se sempre para uma norma geral implícita, mesmo negando-a

no caso de sartre: "escolhe livremente" ou "decide complena liberdade"



TEORIA DEONTOLÓGICA DA NORMA

dever determinado pela norma e sua validade, independentemente das consequências

kant, r. price, th. reid, w.d. ross

kant = bom = vontade = por/pelo dever = razão! = universalidade! = para mim e para os demais, sem exceções = forma = lei, mandamento, imperativo moral a priori

imperativo categórico = validade incondicional e independente do fim, sem exceção = ex. normas morais "não matar"

imperativo hipotético = validade condicional e dependente do fim determinado pela vontade = ex. normas práticas (se quer Y, faça X)

fórmula suprema da lei, do mandamento, do imperativo da razão é: "age de maneira que possas querer que o motivo que te levou a agir seja uma lei universal racional"

nada se deve fazer que não se queira ver transformado em lei universal

forma, mas não conteúdo

independentemente de condições, circunstâncias, inclinações, paixões, apetites, consequências...



CRÍTICA ÀS TEORIAS DEONTOLÓGICAS DA NORMA

não tomar em consideração a possibilidade de conflitos e a necessidade de decisão diante deles

será necessário considerar o conteúdo e não apenas a forma (da promessa p. ex.)

somente levando em consideração o conteúdo poderemos decidir no caso qual deve ser o princípio mais imperioso e valioso

será necessário levar em consideração condições e circunstâncias e consequências (da mentira p.ex.)

a universalidade de kant dá certo apenas se desconsiderarmos os conflitos de deveres, os conteúdos concretos dos deveres e suas condições concretas



TEORIAS TELEOLÓGICAS (EGOÍSMO E UTILITARISMO)

levar em consideração as consequências = vantagens ou benefícios para nós ou para os demais

bem pessoal = egoísmo ético = doutrina psicológica da natureza humana = satisfação do interesse pessoal sempre = hobbes e schlick

bem dos outros = utilitarismo = outros membros da comunidade = do ato e da norma


TEORIA TELEOLÓGICA DO UTILITARISMO DO ATO

resultados, efeitos, consequências

impossibilidade de calcular o prazer, a vantagem dos atos morais

não se pode deixar de apelar à norma


TEORIA TELEOLÓGICA DO UTILITARISMO DA NORMA

aplicar a norma que traga maior bem e melhores consequências

ex. do racionamento de leite e distribuição igual que se torna desigual

maior bem para o maior número de pessoas readquire sua importância se levadas em consideração as circunstâncias

diante da impossibilidade de prever todas as exceções e as condições concretas de aplicação ou não da norma, o utilitarismo da norma cai no mesmo rigorismo kantiano

com sua máxima: age de acordo com a norma cuja aplicação traga melhores consequências



CONCLUSÃO

concepções abstratas de ser humano e de moral

deve-se levar em consideração o ser humano concreto, o conteúdo de sua obrigações e as mudanças das funções sociais da moral

necessidade de adesão íntima, voluntária e livre às normas de uma comunidade para que sejam obrigatórias

sempre existiu um sistema de normas que muda histpricamente de sociedade para sociedade

não só a norma moral muda, mas também modo de interiorizá-la

nenhuma teoria pode indicar a obrigatoriedade moral em todos os tempos e em todas as sociedades

qualquer teoria que tentar fazer isso, será acusada de formalismo e universalismo abstrato

igual as teorias deontológicas de kant ou as teorias teleológicas do utilitarismo da norma



REALIZAÇÃO DA MORAL

se as normas morais tendem a regular, devem concretizar-se, encarnar-se e ganhar vida para cumprir sua função social (processos individuais e sociais)



PRINCÍPIOS MORAIS BÁSICOS

individualismo X coletivismo na sociedade moderna

fundamento das normas morais

teorias que fundamentam a validade do fundamento individualista

p.ex. apresentar o individualismo como sendo próprio da natureza humana

desafios: família, colonialismo, racismo, miséria, exploração, opressão, ...



MORALIZAÇÃO DO INDIVÍDUO

caráter e virtudes

aquisição

modificação

dinâmica

insivíduo como ser social



VIRTUDES MORAIS

virtude = virtus = disposição, capacidade, potência do bem, do valor, da norma

vício = disposição, capacidade, potência do mal, do des-valor, da transgressão

aquisição = dinâmica = hábito e repetição cotidiana

exemplos: prudência, justiça, fortaleza, temperança, liberdade, amizade, paciência, bom conselho, presença de espírito, humildade, resignação, caridade, solidariedade, ajuda mútua, companheirismo, cooperação, disciplina consciente, amizade, honestidade, verdade, sinceridade, modéstia...

valores, virtudes, caráter <> meio social



REALIZAÇÃO DA MORAL COMO EMPREENDIMENTO COLETIVO

superestrutura

ideologia

cultura

educação

meios de comunicação de massa

fatores sociais = relações sociais e instituições sociais

família, classes, grupos profissionais, estado, tribunais, partidos, etc.



ECONOMIA

trabalho = produção = bens = domínio da natureza

produção = divisão social do trabalho

propriedade privada dos bens

relações (partes = base estrutural econômica = propriedade e distribuição), modos (todo = escravidão, capital, social) e forças de produção (meios, instrumentos = máquina e técnica)

sujeito transforma-se em mero sujeito econômico produtor de lucros (peça do mecanismo do sistema)

tudo isso, a economia, tem consequências morais

trabalho = humanização da natureza e da própria humanidade; quem se apropria do valor do trabalho dos outros possui uma humanidade que não lhe pertence; criatividade X alienação; monotonia, impessoalidade, mecânica, sofrimento, subsistência

consumo = alienação não apenas pelo trabalho, mas pelo consumo; criação de necessidades artificiais pela publicidade; perda de decisão, ignorância e fraqueza; coação externa que se torna "necessidade"; ser humano como coisa e redução da moral

economia capitalista = individualismo, egoísmo, riqueza e consumismo = consequências morais



POLÍTICA

família = laços naturais e afetivos; homem e mulher; matrimônio; monogamia; patriarcalismo X igualdade; pais e filhos; enfraquecimento do autoritarismo do sangue e do dinheiro

classe = estrutura econômica, produção e classe; ideologia; hegemonia econômica e política; moral classista X moral universal

estado = mistura com a moral (favorecer uma determinada moral) ou separação da moral (relegada à vida privada)



IDEOLOGIA

meios de comunicação de massa (imprensa, cinema, rádio, televisão)

arte

literatura

teatro

educação

empobrecimento da moral = sem liberdade e sem decisão; espontaneidade e passividade

processo geral de mercantilização da cultura e da moral

ser humano mercantilizado, coisificado, objetificado e alienado






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