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4.11.18

AULA 012 - ÉTICA - PEDAGOGIA - 20182




UFT

AULA 012

29 OUT 2018







SUMÁRIO

1 Calendário
2 Aula 012







AULAS
DATAS
ATIVIDADES
O QUE FOI DADO?
001
13AGO
PRESENÇA 1 (0,13),
LEITURA 1 Plano de Ensino,
TRABALHO 1 Questionário (0,6).
> Apresentação dos Alunos
> Apresentação do Professor
> Apresentação da disciplina
> Plano de Ensino
> Questionário
> Guia de Leitura
002
20AGO
PRESENÇA 2 (0,13),
LEITURA 2
(Valls, O que é ética, p.5-21 -
Os problemas da ética
TRABALHO 2 (0,6).
> Objeto da ética
> Qual tipo de ciência?
> Problemas da Ética
> Diferenças da ética
> Parcial? Universal? Absoluta?
> Sócrates e Kant
> As duas margens do rio ético e Hermes
> Trabalho 2
> Gabarito
003
27AGO
PRESENÇA 3 (0,13),
LEITURA 3
(Valls, O que é ética, p.22-31 -
Ética grega antiga),
TRABALHO 3 (0,6).
> Ética grega antiga
> Platão
> Aristóteles
> Trabalho 3
> Gabarito
004
03SET
PRESENÇA 4 (0,13),
LEITURA 4
(Valls, O que é ética, p.32-44 -
Ética e religião,
Os ideais éticos),
TRABALHO 4 (0,6).
> História da ética
> Antiguidade
> Medievo
> Modernidade
> Pós-modernidade
> Ética e religião
> Ideais éticos
> Trabalho 4
> Gabarito
005
10SET
EVENTO
PROFESSOR EM ARAGUAÍNA

LEITURA 5
(Valls, O que é ética, p.45-58 -
A liberdade),
TRABALHO 5 BLOG (0,73)
Imprimir, fazer e entregar na Aula 006
> Normas, liberdades e responsabilidades
> Os extremos da ética
> Determinismos
> Libertarismos
> Tragédias, Deus e materialismo
> Estoicismo, cristianismo e idealismo
> Hegel e seus críticos
> Marx, Habermas e Kierkegaard
> Hermes, a angústia e a ética
> Trabalho 5
> Gabarito
006
17SET
PRESENÇA 6 (0,13),
LEITURA 6
(Valls, O que é ética, p.59-66 -
Comportamento moral:
o bem e o mal),
TRABALHO 6 (0,6).
> Consciência Moral
> Heteronomia Natural e Teológica
> Autonomia Individual
> Rousseau, Kant, Hegel, Marx
> Século XX
> Linguagem: Continentais X Analíticos
> Fim do sujeito e da autonomia?
> Trabalho 6
> Gabarito
007
24SET
PRESENÇA 7 (0,13),
LEITURA 7
(Valls, O que é ética, p.67-75 -
A ética hoje),
TRABALHO 7 (0,6).
> Comum X Privado
> Estado X Indivíduo
> Eticidade 1: Família
> Eticidade 2: Sociedade
> Eticidade 3: Estado
> Trabalho 6
> Gabarito
008
01OUT
PRESENÇA 8 (0,13),
PROVA 1 (5,0)
> Revisão para Prova 1
> Gabarito Prova 1
> Médias Prova 1
> Modelo dos Slides para Seminários
> Modelo de Avaliação para Seminários
009
08OUT
PRESENÇA 9 (0,12),
LEITURA 8
(Sánchez Vázquez, Ética,
cap,1, Objeto da Ética, p.13-34),
TRABALHO 8 (0,25),
SEMINÁRIO 1 (4,0).
> Problemas morais
> Normas morais
> Comportamento moral
> Julgamento moral
> Reflexão ética
> Teoria ética
> Entre ciências e filosofia
> Ética e outras ciências
> Trabalho 8
> Gabarito
> Seminário 1
> Modelo de Avaliação para Seminários
010
15OUT
PRESENÇA 10 (0,12),
LEITURA 9
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,11,
Doutrinas éticas fundamentais,
p.267-298),
TRABALHO 9 (0,25),
SEMINÁRIO 2 (4,0).
> Ética e história
> Ética grega
> Ética cristã
> Ética moderna
> Ética contemporânea
> Sofistas
> Sócrates
> Platão
> Aristóteles
> Estoicismo
> Epicurismo
> Agostinho
> Aquino
> Kant
> Hegel
> Marx
> Freud
> Kierkegaard
> Sartre
> Pragmatismo
> Neopositivismo lógico
> Trabalho 9
> Gabarito
> Seminário 2
> Modelo de Avaliação para Seminários
011
22OUT
PRESENÇA 11 (0,12),
LEITURA 10
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,4,
A moral e outras formas
de comportamento humano,
p.85-106),
TRABALHO 10 (0,25),
SEMINÁRIO 3 (4,0).
> Caráter histórico da moral
> Origens da moral
> História, sociedade e moral
> Progresso moral
> Norma moral e fato moral
> Moral e moralidade
> Caráter social da moral
> Subjetividade e objetividade
> Estrutura do ato moral
> Singularidade do ato moral
> Diversidade do comportamento humano
> Religião
> Política
> Direito
> Trato social
> Ciência
> Trabalho 10
> Gabarito
> Seminário 3
> Modelo de Avaliação para Seminários
012
29OUT
PRESENÇA 12 (0,12),
LEITURA 11
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,5,
Responsabilidade moral,
determinismo e liberdade,
p.107-132),
TRABALHO 11 (0,25),
SEMINÁRIO 4 (4,0).
> Responsabilidade moral
> Ignorância
> Coações
> Liberdade
> Determinismo
> Libertarismo
> Liberdade e Necessidade
> Trabalho 11
> Gabarito
013
05NOV
PRESENÇA 13 (0,12),
LEITURA 12
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,6,
Os valores, p.133-150),
TRABALHO 12 (0,25),
SEMINÁRIO 5 (4,0).
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014
12NOV
PRESENÇA 14 (0,12),
LEITURA 13
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,7,
A avaliação moral, p.151-176),
TRABALHO 13 (0,25),
SEMINÁRIO 6 (4,0).
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015
19NOV
CONCURSO PROFESSOR EFETIVO
Comissão organizadora
Não haverá aula!
> Fazer Trabalho 14
> Fazer Trabalho 15
> Levar prontos na Aula 016 26 Nov
> Seminário 7 na Aula 016 26 Nov
016
26NOV
PRESENÇA 15 (0,12),
LEITURA 14
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,8,
A obrigatoriedade moral, p.177-206),
TRABALHO 14 (0,25),
SEMINÁRIO 7 (4,0).



PRESENÇA 16 (0,12),
LEITURA 15
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,9,
A realização da moral, p.207-234),
TRABALHO 15 (0,25),
SEMINÁRIO 8 (4,0).
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017
03DEZ
PRESENÇA 17 (0,12),
PROVA 2 (3,0)
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018
10DEZ
EXAME FINAL (10,0)
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Grupos para Seminários

> Grupo 1 Seminário 1 = Mayane, Katyusia OK

> Grupo 2 Seminário 2 = José Alves, Willian OK

> Grupo 3 Seminário 3 = Fernanda, Luana OK

> Grupo 4 Seminário 4 = Enilde Não apresentará

> Grupo 5 Seminário 5 = Rone, Francisca

> Grupo 6 Seminário 6 = Lázaro, Maico

> Grupo 7 Seminário 7 = Maria de Jesus, Simone

> Grupo 8 Seminário 8 = Prof. Zanin





> Os grupos terão a opção de apresentar [seminário = 4.0, prova = 3.0] ou não [seminário = 0.0, prova = 7.0], devendo comunicar a decisão uma semana antes ao professor.



CONDIÇÕES DA RESPONSABILIDADE MORAL

relações entre necessidade e liberdade

quais as condições de imputação da responsabilidade moral?

quais as condições de isençãoda responsabilidade?

quais as condições do julgamento moral (aprovação-louvor ou desaprovação-censura)?


condição 1

conhecimento X ignorância

conhecer = não ignorar

os anormais não não ignorar as condições da ação

conhecer = não ignorar as consequências da ação

enfim, consicência = não ignorar da ação


condição 2

liberdade X coação externa e interna

causa dos atos no próprio sujeito

causa interior livre

causa dos atos não em outro agente

não causa exterior



IGNORÂNCIA E RESPONSABILIDADE MORAL

ignorância = eximir da responsabilidade

impossibilidade subjetiva = por motivos pessoais

impossibilidade objetiva = motivos históricos e sociais

não poder e não ter a obrigação de conhecer, de não ignorar = justifica a responsabilidade (não saber o que deveria saber)



COAÇÃO EXTERNA E RESPONSABILIDADE MORAL

algo ou alguém exerce uma força, uma ameaça

sob pressão

sem margem

sem escolhas

sem controle

sem decisão

X

nurembergue

alegavam ignorância dos fatos ou necessidade de cumprir ordens superiores

não aceitaram as suas responsabilidades legais e morais

os agentes não podiam alegar descnhecimento, ignorância

os agentes podiam resistir e deviam conhecer



COAÇÃO INTERNA E RESPONSABILIDADE MORAL

cleptomania = roubar = roubo por impulso

neurose = matar = mata num momento de crise

desajuste sexual = ofender = frases obscenas à mulher para afirmar sua personalidade

inconsciente

impulsos

coação interna

doenças = anormalidade

dificuldade de traçar uma linha divisória entre normal e anormal

os normais sempre têm um nível de coação interna, inconsciente e impulsiva

mas eles têm controle-resistência sobre a força de tais impulsos

os anormais não têm tal controle-resistência



RESPONSABILIDADE MORAL E LIBERDADE

o ser humano encontra-se sempre sujeito a causas que determinam sua ação (mesmo que não sejam coações)

mundo da causalidade que determina nossas ações

determinismo = comportamento humano é determinado

libertarismo = comportamento humano é determinado

dialética = comportamento humano é determinado

diferentes determinações



DETERMINISMO ABSOLUTO

tudo tem uma causa (conhecida ou não)

princípio da causalidade

somente pode acontecer o que acontece de fato

aplicação nas ciências humanas

toda e qualquer ação humana está sujeita a causas

tudo o que faço agora tem causas anteriores que posso nem sequer conhecer

além disso, tudo o que faço é determinado pelas causas anteriores e pelas circunstâncias atuais

assim, como pode ser possível a liberdade?

a liberdade é uma ilusão

holbach e laplace

crítica

sim, tudo está sujeito a causas, mas o ser humano tem consciências dessas causas, podendo decidir sobre elas

o ser humano reage sobre as circunstâncias e sobre as condições dadas

o ser humano como ser consciente e prático que compreende a si mesmo e o mundo

o ser humano pode tornar-se causa de si mesmo



LIBERTARISMO

se eu poderia ter feito o que não fiz

se não aconteceu o que poderia ter acontecido

então nem tudo está determinado casualmente

o que acontece poderia ter sido diferente e não ter acontecido

então tem-se uma liberdade de decisão e de ação que foge à causalidade

a liberdade não é destruída pela causalidade

embora o ser humano seja determinado pela natureza e pela sociedade

existe a moral em que ele é plenamento livre dos fatores causais

o ser humano determina, mas também é determinado

o sujeito não decide arbitrariamente, pois seu caráter (formado socialmente) é um fator importante

se excluirmos o caráter, não se cai num indeterminismo total?

se o caráter não influi, então tudo é possível?

então o acaso manda e tudo é possível?

a liberdade não exclui a causalidade, pressupõe a necessidade causal



DIALÉTICA DA LIBERDADE E DA NECESSIDADE

liberdade de decisão + determinação causal do comportamento

liberdade + causalidade


falsa conciliação em kant

reino do fenômeno (empírico) e do noumeno (moral)

divisão da realidade em dois mundo

divisão do ser humano em duas partes


soluções dialéticas


1

spinoza

liberdade como conhecimento da necessidade objetiva

nada mais seria do que uma sujeição ou escravidão voluntária e consciente?

liberdade apenas no campo do conhecimento


2

hegel

liberdade + história

o conhecimento da necessidade depende de cada época histórica (do nível de desenvolvimento do espírito)

liberdade como assunto da consciência (teórica, abstrata)

mesmo a história sendo um progresso da liberdade racional do espírito


3

marx-engels

liberdade como consciência histórica da necessidade

liberdade não apenas teórica

liberdade acarreta um poder do homem sobre a natureza e sobre sua própria natureza

a essência da liberdade está em ser transformadora do mundo sobre a base de sua interpretação, compreensão (conhecimento de sua causalidade, necessidade que o rege)

ser humano prático, transformador, criador, humanizador

autoprodução do humano na história

liberdade na história e no movimento de transformação da sociedade

liberdade que pressupõe a necessidade como o seu conhecimento e ação sobre ela


CONCLUSÃO

não existe a livre vontade ;á margem da necessidade causal

a autodeterminação do eu não se pode entender como uma ruptura da conexão causal ou à margem das determinações de fora

liberdade não significa não causação, mas sim determinada pela história e pela sociedade

responsabilidade pressupõe liberdade

liberdade pressupõe necessidade causal

tudo isso misturado no ato moral






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