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18.10.18

AULA 010 - ÉTICA - PEDAGOGIA - 20182




UFT

AULA 010

15 OUT 2018







SUMÁRIO

1 Calendário
2 Aula 010







AULAS
DATAS
ATIVIDADES
O QUE FOI DADO?
001
13AGO
PRESENÇA 1 (0,13),
LEITURA 1 Plano de Ensino,
TRABALHO 1 Questionário (0,6).
> Apresentação dos Alunos
> Apresentação do Professor
> Apresentação da disciplina
> Plano de Ensino
> Questionário
> Guia de Leitura
002
20AGO
PRESENÇA 2 (0,13),
LEITURA 2
(Valls, O que é ética, p.5-21 -
Os problemas da ética
TRABALHO 2 (0,6).
> Objeto da ética
> Qual tipo de ciência?
> Problemas da Ética
> Diferenças da ética
> Parcial? Universal? Absoluta?
> Sócrates e Kant
> As duas margens do rio ético e Hermes
> Trabalho 2
> Gabarito
003
27AGO
PRESENÇA 3 (0,13),
LEITURA 3
(Valls, O que é ética, p.22-31 -
Ética grega antiga),
TRABALHO 3 (0,6).
> Ética grega antiga
> Platão
> Aristóteles
> Trabalho 3
> Gabarito
004
03SET
PRESENÇA 4 (0,13),
LEITURA 4
(Valls, O que é ética, p.32-44 -
Ética e religião,
Os ideais éticos),
TRABALHO 4 (0,6).
> História da ética
> Antiguidade
> Medievo
> Modernidade
> Pós-modernidade
> Ética e religião
> Ideais éticos
> Trabalho 4
> Gabarito
005
10SET
EVENTO
PROFESSOR EM ARAGUAÍNA

LEITURA 5
(Valls, O que é ética, p.45-58 -
A liberdade),
TRABALHO 5 BLOG (0,73)
Imprimir, fazer e entregar na Aula 006
> Normas, liberdades e responsabilidades
> Os extremos da ética
> Determinismos
> Libertarismos
> Tragédias, Deus e materialismo
> Estoicismo, cristianismo e idealismo
> Hegel e seus críticos
> Marx, Habermas e Kierkegaard
> Hermes, a angústia e a ética
> Trabalho 5
> Gabarito
006
17SET
PRESENÇA 6 (0,13),
LEITURA 6
(Valls, O que é ética, p.59-66 -
Comportamento moral:
o bem e o mal),
TRABALHO 6 (0,6).
> Consciência Moral
> Heteronomia Natural e Teológica
> Autonomia Individual
> Rousseau, Kant, Hegel, Marx
> Século XX
> Linguagem: Continentais X Analíticos
> Fim do sujeito e da autonomia?
> Trabalho 6
> Gabarito
007
24SET
PRESENÇA 7 (0,13),
LEITURA 7
(Valls, O que é ética, p.67-75 -
A ética hoje),
TRABALHO 7 (0,6).
> Comum X Privado
> Estado X Indivíduo
> Eticidade 1: Família
> Eticidade 2: Sociedade
> Eticidade 3: Estado
> Trabalho 6
> Gabarito
008
01OUT
PRESENÇA 8 (0,13),
PROVA 1 (5,0)
> Revisão para Prova 1
> Gabarito Prova 1
> Médias Prova 1
> Modelo dos Slides para Seminários
> Modelo de Avaliação para Seminários
009
08OUT
PRESENÇA 9 (0,12),
LEITURA 8
(Sánchez Vázquez, Ética,
cap,1, Objeto da Ética, p.13-34),
TRABALHO 8 (0,25),
SEMINÁRIO 1 (4,0).
> Problemas morais
> Normas morais
> Comportamento moral
> Julgamento moral
> Reflexão ética
> Teoria ética
> Entre ciências e filosofia
> Ética e outras ciências
> Trabalho 8
> Gabarito
> Seminário 1
> Modelo de Avaliação para Seminários
010
15OUT
PRESENÇA 10 (0,12),
LEITURA 9
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,11,
Doutrinas éticas fundamentais,
p.267-298),
TRABALHO 9 (0,25),
SEMINÁRIO 2 (4,0).
> Ética e história
> Ética grega
> Ética cristã
> Ética moderna
> Ética contemporânea
> Sofistas
> Sócrates
> Platão
> Aristóteles
> Estoicismo
> Epicurismo
> Agostinho
> Aquino
> Kant
> Hegel
> Marx
> Freud
> Kierkegaard
> Sartre
> Pragmatismo
> Neopositivismo lógico
> Trabalho 9
> Gabarito
> Seminário 2
> Modelo de Avaliação para Seminários
011
22OUT
PRESENÇA 11 (0,12),
LEITURA 10
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,4,
A moral e outras formas
de comportamento humano,
p.85-106),
TRABALHO 10 (0,25),
SEMINÁRIO 3 (4,0).
> .
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012
29OUT
PRESENÇA 12 (0,12),
LEITURA 11
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,5,
Responsabilidade moral,
determinismo e liberdade,
p.107-132),
TRABALHO 11 (0,25),
SEMINÁRIO 4 (4,0).
> .
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013
05NOV
PRESENÇA 13 (0,12),
LEITURA 12
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,6,
Os valores, p.133-150),
TRABALHO 12 (0,25),
SEMINÁRIO 5 (4,0).
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014
12NOV
PRESENÇA 14 (0,12),
LEITURA 13
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,7,
A avaliação moral, p.151-176),
TRABALHO 13 (0,25),
SEMINÁRIO 6 (4,0).
> .
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> .
> .
> .
> .
015
19NOV
PRESENÇA 15 (0,12),
LEITURA 14
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,8,
A obrigatoriedade moral, p.177-206),
TRABALHO 14 (0,25),
SEMINÁRIO 7 (4,0).
> .
> .
> .
> .
> .
> .
016
26NOV
PRESENÇA 16 (0,12),
LEITURA 15
(Sánchez Vázquez, Ética, cap,9,
A realização da moral, p.207-234),
TRABALHO 15 (0,25),
SEMINÁRIO 8 (4,0).
> .
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017
03DEZ
PRESENÇA 17 (0,12),
PROVA 2 (3,0)
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018
10DEZ
EXAME FINAL (10,0)
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Grupos para Seminários

> Grupo 1 Seminário 1 = Mayane, Katyusia OK

> Grupo 2 Seminário 2 = José Alves, Willian OK

> Grupo 3 Seminário 3 = Fernanda, Luana

> Grupo 4 Seminário 4 = Enilde

> Grupo 5 Seminário 5 = Rone, Francisca

> Grupo 6 Seminário 6 = Lázaro, Maico

> Grupo 7 Seminário 7 = Maria de Jesus, Simone

> Grupo 8 Seminário 8 = Prof. Zanin





> Os grupos terão a opção de apresentar [seminário = 4.0, prova = 3.0] ou não [seminário = 0.0, prova = 7.0], devendo comunicar a decisão uma semana antes ao professor.



ÉTICA E HISTÓRIA

teorias éticas <> épocas <> sociedades <> relações sociais <> problemas morais <> comportamentos morais <> morais concretas

os conceitos das teorias éticas <> realidade histórica e social

teorias éticas <> história <> morais concretas sociais <> teorias éticas anteriores e posteriores

mudança social <> mudança ética (teorias éticas)

crise social <> crise moral <> crise teórica ética



ÉTICA GREGA

natureza <> pré-socráticos

ser humano <> sofistas, sócrates, platão, aristóteles, estoicismo, epicurismo

filosofia natural, moral e política



ÉTICA CRISTÃ MEDIEVAL

teocentrismo

cristianismo (não é filosofia)

religião oficial (fé e dogmas)

tornou-se filosofia para justificar a fé

filosofia serva da teologia (cristianização de platão e de aristóteles)

imposição de domínio e poder espiritual e secular

da escravidão à servidão

sociedade medieval feudal

sistema de dependências e vassalagens

estratificação hierárquica

fragmentação econômica e política

religião e igreja como unidade social

monopólio da vida intelectual

ética religiosa = deus + ser humano + salvação

deus = criador, pessoal, bom, onisciente, todo-poderoso

ser humano = bem e fim últimos = deus = obediência dos mandamentos (absolutos e incondicionados)

o fundamento da ética não é mais a política ou a física, mas sim deus

felicidade = beatitude = contemplação e imitação de deus

virtudes morais humanas (prudência, fortaleza, temperança e justiça) + virtudes teologais divinas (fé, esperança, caridade)

cristianismo introduz uma ideia de enorme riqueza moral = igualdade dos seres humanos (igualdade diante de deus; em outra vida, mas não nesta, desigual!)



ÉTICA MODERNA

século 16 até século 19

antropocêntrismo

ponto culminante na ética de kant

sociedade burguesa, liberal, capitalista, científica, tecnol´gica, industrial

revolução científica galileu e newton

revolução econômica capitalista

revolução social burguesa

revoluções políticas burguesas

estados modernos nacionalistas soberanos (unidade nacional)

movimentos de reformas religiosas

razão separa-se da fé

filosofia separa-se da teologia

natureza separa-se de deus

ciências separam-se da teologia

estado separa-se da igreja

ser humano separa-se de deus (humanismo, renascimento, iluminismo)

ser humano = valor pessoal, corporal, sensível, vontade na ação (ciência, natureza, arte)

ser humano como centro de tudo (política, ciência, arte, moral)

ser humano como absoluto, criador, fundador, constituinte, legislador

cartesianismo

iluminismo

filosofia forma um novo ser humano racional livre revolucionário

ética antropocêntrica = natureza humana = ser humano abstrato, universal, imutável



ÉTICA CONTEMPORÂNEA

pós kant e pós hegel

sociedades contraditórias e revolucionárias

irracionalidade da sociedade burguesa

irracionalidade científica tecnológica

irracionalidade liberal colonialista

irracionalidade ocidental

contra racionalismo (salvar o real)

contra formalismo (salvar o material)

contra abstração (salvar o conreto)

contra absoluto (salvar o ser humano)

contra o universalismo (salvar o particular)

contra o fundamento metafísico (salvar a multiplicidade, a diferença, a diversidade)



SOFISTAS

movimento intelectual sofista

sofista = mestre, sábio X sentido pejorativo

contra o saber do mundo natural

o saber do mundo é estéril

o saber do ser humano (político e jurídico) é o único útil, prático, influente

os sofistas ensinam (cobrando para tal) o saber prático, útil, influente, humano = retórica (persuasão e convencimento; argumentação e discussão)

o saber prático, útil, influente, humano da retórica fará os alunos terem êxito na vida política (poder!)

para os safistas, tudo pode ser colocado em dúvida pela argumentação e discussão retóricas

a tradição posta em dúvida

as verdades postas em dúvida

as leis postas em dúvida

o saber posto em dúvida

tudo é transitório

tudo é relativo

tudo é subjetivo

o ser humano é a medida de todas as coisas, das que são e das que não são



SÓCRATES

adversário da democracia ateniense

mestre de platão

acusado e condenado

despreza junto com os sofistas o saber do mundo natural

crítica da tradição junto com os sofistas

contra o relativismo e subjetivismo sofistas

o saber fundamental é o saber humano (conhece-te a ti mesmo)

o conhecimento de si mesmo é um conhecimento de validade universal

o conhecimento de si mesmo é um conhecimento moral

o conhecimento de si mesmo é um conhecimento prático (conhecer para agir = intelectualismo, racionalismo)

bem como felicidade humana

bom como útil para a felicidade humana

virtude como capacidade humana = saber racional

vício como ignorância humana = não saber

virtude pode ser ensinada (educação)

bem (bom, bondade), conhecimento e felicidade estreitamente relacionados

o ser humano conhece o bem; o ser humano age bem; o ser humano não pode deixar de praticar o bem se conhecê-lo; conhecer e praticar o bem é ter uma vida feliz, boa



PLATÃO

discípulo de sócrates

inimigo da democracia (renúncia da política)

filosofia moral relacionada com filosofia política

dualismo metafísico (física, metafísica)

divisões da alma (razão, vontade, emoção)

cura, libertação e purificação da alma pela virtude ética

virtude racional = prudência, sabedoria

virtude da vontade = fortaleza, coragem

virtude da emoção = temperança, moderação

a harmonia entre todas as partes da alma e suas virtude é justiça

o indivíduo não basta a si mesmo

necessita do estado

o ser humano é bom como bom cidadão

a ética desemboca necessariamente na política

estado ideal

alma racional = prudência = governantes filósofos (sem propriedade)

alma voluntária = coragem = guerreiros defensores (sem propriedade)

alma emotiva = moderação = artesãose comerciantes (desprezo pelo trabalho manual)

a harmonia de todas as almas, suas virtudes e classes é a justiça social (importância para a educação)

unidade da moral e da política

subordinação do indivíduo à comunidade política estatal



ARISTÓTELES

discípulo de platão

preceptor de alexandre

liceu dos peripatéticos

oposição ao dualismo metafísico de platão

o mundo metafísico das ideias formais existe apenas no mundo fisico natural

ser em ato e ser em potência para explicar a mudança física natural (movimento)

ato puro sem potência, sem matéria é Deus

o ser humano é atividade, ação, que sempre busca fins, fim último, bem último = felicidade

via teórica contemplativa racional = virtudes (aquisição, construção, hábitos, costumes, exercício)

virtudes inteletucais dianoéticas (racionais)

virtudes éticas práticas (irracionais, paixões, apetites)

virtude = justa medida = termo médio (harmonia entre dois extremos) = felicidade

filosofia moral unida à filosofia política

sociedade poítica como meio necessário da moral

animal político social moral

vida moral como condição da vida teórica = felicidade



ESTOICISMO

decadência do mundo antigo

perda de autonomia dos estados

queda dos impérios (macedônia e roma)

zenão, sêneca, epíteto, marco aurélio

separação da filosofia moral com relação à filosofia política

unidade moral e política se dissolve

filosofia moral relacionada agora ao universo, à natureza (mundo físico natural)

ética unida à física

mundo = cosmos = Deus como alma, razão, fundamento

tudo o que acontece, acontece porque Deus quer

fatalidade absoluta

não existe nem liberdade individual e nem acaso natural

o ser humano não tem liberdade, mas tem um destino (necessidade radical)

a única coisa que resta ao ser humano fazer em termos de ética é aceitar seu destino

aceitar a fatalidade e necessidade do destino é a atitude ética sábia

viver de acordo com seu destino, sua natureza, sua razão

não se deixar levar pelas paixões ou pelas coisas

ataraxia = apatia = imperturbabilidade = autarquia = liberdade interior

cidadão do cosmos e não da polis



EPICURISMO

decadência do mundo antigo

perda de autonomia dos estados

queda dos impérios (macedônia e roma)

epicuro e tito lucrécio

separação da filosofia moral com relação à filosofia política

unidade moral e política se dissolve

filosofia moral relacionada agora ao universo, à natureza (mundo físico natural)

ética unida à física

tudo é átomo

tudo é átomo sem intervenção divina

a alma humana é átomo

a alma busca o bem no mundo = prazer

prazeres duradouros e estáveis X corporais

prazeres duradouros e estáveis = espirituais

paz da alma espiritual = prazer

tranquilidade e autarquia



AGOSTINHO

cristianização de platão

dialética ascendente pela fé até a contemplação de deus

êxtase místico ou felicidade

valor da experiência pessoal, da interioridade, da vontade e do amor

contra racionalismo grego



AQUINO

cristianização de aristóteles

deus como fim e bem supremos

o conhecimento é visão de deus

o conhecer para alcançar deus = felicidade como bem subjetivo (diferente de aristóteles!)

ser humano como animal social e político

forma de governo monarquia moderada (todo poder deriva de deus; poder supremo à igreja)



KANT

ser humano ativo, criador, legislador (no conhecimento e na moral)

fundamentação da metafísica dos costumes

crítica da razão prática

goethe, fichte, hegel

a revolução alemã se dá apenas no pensamento (diferença com a revolução francesa)

revolução copernicana (terra ao redor do sol) <> revolução kantiana (não é o sujeito ao redor do objeto, mas o contrário sujeito ativo, criador, legislador)

na moral, o sujeito dá a si mesmo sua lei

ponto de partida é o ser humano responsável pelos seus atos e consciênte do seu dever (pressupor ser humano livre = não natureza como sujeito empírico no mundo natural causal, mas sujeito transcendental no mundo da liberdade)

fundamento da moralidade = boa vontade = a bondade de uma ação está na vontade com que é feita

é boa a vontade que age por puro respeito ao dever, sem razões outras a não ser o cumprimento do dever ou a sujeição à lei moral

o que a boa vontade ordena é universal por sua forma = sem conteúdo concreto = imperativo categórico (todos os seres humanos, todos os tempos, todas as circunstâncias, todas as condições)

todos somos livres, todos somos racionais, todos somos iguais = não como meio, mas como fim X meio, instrumento, mercadoria

moral da autonomia antropocêntrica humanista X moral da heteronomia



HEGEL

apogeu do sujeito soberano, ativo, produtor, criador, livre de kant

sujeito = ideia, razão, espírito absoluto = totalidade do real

fases do desenvolvimento do espírito, que se manifesta e se realiza

ser humano como um elemento a mais no desenvolvimento universal da razão/espírito/ideia absoluta

ser humano abstrato e universal



MARX

crítica das morais do passado = nova moral que recupere o ser humano concreto na nova sociedade socialista

ser humano é práxis (trabalha a natureza; objetiva-se no mundo, produzindo novo mundo)

ser humano é social (relações estruturais de produção e superestruturais ideológicas, como a moral e sua função social legitimadora, fundamentadora, justificadora)

ser humano é histórico (ser humano faz sua própria história = não individual, mas a classe (morais das classes) é o agente motor da história = mudança econômica-social-histórica-moral)

a possibilidade de que a história tome o ruma da barbárie, da indignidade, da exploração e da humilhação coloca ao ser humano consciente disso um problema moral (dever de intervir na transformação social histórica)



FREUD

adler, jung, sullivan, fromm

papel da motivação inconsciente no comportamento humano

freud = concepção naturalista de ser humano

fromm = concepção naturalista de ser humano + fatores sociais

inconsciente = zona da personalidade sem consciência (repressão/censura de recordações, desejos e impulsos que querem escapar) = inconsciente ativo, energia e dinâmico (canalizada/adaptada) = influência no comportamento

inconsciente = sexual = libido <> perturbações psíquicas (neurose)

id = forças, tendências, impulsos, desejos, energia do inconsciente

superego = educação = normas, valores e prescrições impostas de forma autoritária = consciência inconsciente

ego = consciência

os atos proaticados por uma motivação inconsciente devem ser excluídos da moral

críticas = desconsideração de fatores educacionais e sociais

críticas = natureza exclusivamente sexual do inconsciente (colocar fatores sociais de fromm e vontade de poder de adler)

fromm = comportamento <> relações sociais (assimilação, socialização) = versão marxista da psicanálise



KIERKEGAARD

pai do existencialismo

o anti-hegel (irracionalismo absoluto, individualismo radical e subjetivismo total)

oposição aoracionalismo absoluto de hegel

o ser humano como indivíduo (subjetividade) concreto, vida vivida (não explicável em termos racionais, objetivos, sistemáticos, universais)

três estágios de autenticidade da existência: estético, ético (comportamento pautado por normas gerais, onde perde autenticidade) e religioso (estágio superior de relação autêntica, pessoal e subjetiva com deus)



STIRNER

precursor do anarquismo

ser humano concreto = eu = vontade individual = único

negação absoluta de toda autoridade (religião, sociedade, lei, moral, estado)



SARTRE

ateísmo, individualismo e irracionalismo

deus não existe (o fundamnto último dos valores desaparece; sem objetividade ou universalidade!)

se deus não existisse, tudo seria permitido (dostoiévski)

ser humano como fundamento sem fundamento dos valores

mas, o individualismo ateísta e irracional deve levar os outros em consideração (proximidade com marxismo)

sartre = marxismo + existencialismo (correção das limitações marxistas na análise do indivíduo)

sartre = individualismo + libertarismo

o ser humano é absolutamente livre (escolher seus valores; cada uma cria, decide escolhe seus valores livremente)

o valor de uma ação está na sua liberdade

cada ato ou indivíduo vale pelo uso que faz da liberdade

liberdade como valor supremo

valioso é escolher e agir livremente (absoluta liberdade de escolha)

minha liberdade toma como fim a libedade dos outros

liberdade pessoal e liberdade humana

liberdade não significa autoritarismo, pois cada escolha depende da situação e da sociedade



PRAGMATISMO

estados unidos

pierce, james e dewey

ciência e técnica

empreendedorismo

mercantilização

filosofia antiespeculativa (antimetafísica)

prática

verdade = utilidade = viver e conviver melhor

utilitarismo

algo é bom = leva ao êxito (pessoal, egoísmo) = varia de acordo com a situação

mais uma versão de sibjetivismo e irracionalismo



NEOPOSITIVISMO LÓGICO

ética sem metafísica (no lugar da metafísica, uma metalinguagem ética da linguagem moral)

análise (metalinguagem = metaética) da linguagem (proposição) moral

g. e. moore

filosofia anpalitica (predomínio em países ingleses)

ayer, stevenson, hare, nowell-smith, toulmin

neutralidade quanto a questões de fundamento (ex. o bom, o bem)

toda tentativa de definir o bem = falácia naturalista (moore dá como exemplo mill, que é naturalista e a metafísica)

bom, o dever, o reto, o justo, a obrigação só podem ser captados pela intuição (moore, prichard, ross como intuicionistas)

o erro da filosofia moral está em determinar o que é bom (em termos naturais ou metafísicos), quando ele somente pode ser apreendido e captado de forma imediata, direta e intuitiva

intuição como um caráter vivencial de apreensão de conceitos

os conceitos não descrevem nada (não existem propriedades naturais ou metafísicas dos conceitos)

ayer = os conceitos são apenas expressões das emoções do sujeito (emotivismo) = não enunciam fatos = sem valor científico

stevenson = estudo da linguagem emotiva enquanto expressão (função expressiva) e produção (função afetiva) de emoções

hare = análise da linguagem prescritiva da moral = lógica dos imperativos

nowell-smith = além das funções expressiva e afetiva da linguagem moral

crítica = esquecimento das relações morais no mundo real e a função social da moral

crítica = reducionismo da moral sem suas questões fundamentais (que não podem ser postas de lado)

os grandes problemas morais começam onde a filosofia analítica da moral termina

a fecundidade da filosofia analítica da moral está em ser um instrumento preparatório para possibilitar re-colocar os grandes problemas fundamentais da moral em novas bases

crítica = parece que a filosofia da linguagem analítica tem a pretensão de limpar a mesa de jogo da moral, mas, quando a mesa está limpa, parece ter terminado o próprio jogo

o jogo da moral nunca termina; a cada instante ele se renova e se impõe






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