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25.9.15

ANTROPOLOGIA AULA 010 NETAULA ESPECIAL 2015-2

NETAULA ESPECIAL - ANTROPOLOGIA JURÍDICA

Olá pessoal da disciplina de “Antropologia Jurídica”, boa tarde!

Bem-vindos à Netaula Especial sobre o "JEITINHO BRASILEIRO".

A atividade consiste nos seguintes passos:

  1. Acessar este saite do artigo de João Neto, "Genealogia da malandragem".
  2. Ler o artigo atentando para as seguintes questões problematizadoras:

    1. "O cidadão que cobra dos políticos o cumprimento dos preceitos da ética tradicional é o mesmo que usa o expediente do jeitinho e da malandragem". Comente.

    2. Qual ambiguidade ética permeia a cultura brasileira segundo o antropólogo Renato da Silva Queiroz? Tal característica tem contribuído para o engrandecimento de nossa cultura ou para sua degeneração?

    3. O que significa a palavra "genealogia"" escrita no título do texto? Pode-se considerar a genealogia como um "método" para abordagem do tema do "jeitinho"?

    4. O jeitinho brasileiro é descrito por Antônio Cândido como sendo compostoi de três características: [1] o jogo dialético da ordem e da desordem; [2] transitar cotidianamente entre a ordem estabelecida e as condutas transgressivas; e [3] desarmonia entre as instituições ético-legais e as práticas sociais. Comente-as.

    5. O que significa a exaltação da malandragem e o uso constante de uma ética frouxa tupiniquim? Qual a relação disso com a política? Quais os exemplos dados pelo artigo? Qual o exemplo dado dessa ética malemolente nas universidades?

    6. O fenômeno da malandragem como resultado de processos histórico-culturais: [1] a colonização voltada à exploração; [2] imposição de uma cultura legal e formalista proveniente da monarquia portuguesa e da igreja católica. Não sendo um resultado legítimo da construção popular, as instituições ético-legais abririam espaço à transgressão; [3] a raiz da "malemolência" brasileira no nosso caráter cultural mestiço e miscigenado. Você concorda com essas explicações?

    7. A noção de que o jeitinho, a malandragem e congêneres surgem como uma espécie de "mecanismo de adaptação/sobrevivência às situações perversas da sociedade brasileira" e o histórico desamparo do poder público, como ressaltou a antropóloga Lívia Barbosa, em seu livro O jeitinho brasileiro. A origem e fundamento mais remoto da malandragem foi a conservação da vida: a vida se impôs perante as leis e os costumes éticos formalizados. Comente!

    8. O que significa dizer que o "jeitinho" passou de condição de sobrevivência para um elemento de nossa identidade, servindo de apologia da malandragem como paradigma ético paralelo, informal e não oficial?

    9. O que Macunaíma e a "Lei de Gerson" tem a ver com o jeitinho brasileiro? Será que a necessidade de tanta malandragem não levará todos nós a assumirmos o papel de "manés"?

    10. A malandragem gratuita está conduzindo ao caminho contrário da conservação e engrandecimento da vida. Ao se conceber como um povo essencialmente malandro, um povo pacífico e cordial, um povo que "resolve" seus problemas na base do jeitinho, o brasileiro estaria se desviando de transformações sociais mais significativas, pois "impede o surgimento de uma pressão social efetiva que leve a mudanças tão necessárias no nosso aparato legal e administrativo" (Lívia Barbosa). Você concorda?

  3. Para responder,
    • primeiro acessar a netaula no seguinte endereço;
    • segundo, acessar o fórum e responder;
    • terceiro, ao responder, colocar seu nome completo como assunto da mensagem
    • e, quarto, responder as questões problematizadoras enumenrando-as no próprio corpo do texto e não como anexo à mensagem.
    • Quem não seguir as instruções terá seu trabalho desconsiderado.
  4. Prazo até domingo, dia 27 de setembro.

Quem quiser, pode complementar a leitura do artigo com estes vídeo do Roberto DaMatta: vídeo um e vídeo dois.

Boa Leitura e Bons Estudos SEMPRE! Prof. Zanin.

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