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19.8.15

GADAMER 002

PROLOGO

  1. DIÁLOGO COM CRÍTICOS
    • K.O. Apel
    • O. Becker
    • E. Betti
    • W. Hellebrand
    • H. Kuhn
    • J. Moller
    • W. Pannenberg
    • O. Poggeler
    • A. de Waelhens
    • Fr. Wieacker
    • J. Habermas

  2. INTENÇÃO DO CONJUNTO E SENTIDO DE HERMENÊUTICA
    • Autor
    • Críticos
    • Colocar em movimento o conjunto
    • A intenção e as pretensões do conjunto
    • Mal-entendidos da tradição hermenêutica
    • Não é hermenêutica científica, metodológica, preceptiva
    • Não é a velha hermenêutica, mas a nova
    • Não é um sistema de regras para guiar ou descrever o procedimento metodológico das ciências do espírito
    • Não é uma investigação sobre os fundamentos das ciências do espírito para orientá-las à prática
    • Não é um compromisso acientífico, mas sim um compromisso de honestidade científica no sentido de admitir que sua operabilidade depende da compreensão
    • A intenção é filosófica!

      (...) não está em questão o que fazemos ou o que deveríamos fazer, mas sim o que nos acontece além de nosso querer e fazer

    • Não é método!
    • As ciências do espírito históricas surgem no romantismo e se impregnam da ciência moderna; além disso, possuem uma herança humanista que as destacam com relação a outras ciências, fazendo-as extrapolar as fronteiras científicas em direção a experiências extracientíficas diversas, principalmente a arte! O mesmo vale para a sociologia do conhecimento!
    • Humanismo [humanidades, letras]: científico, estético, político
    • Não significa que os métodos da moderna ciência natural não se apliquem ao mundo social, sobretudo em nossa época técnica de progresso e racionalização crescente da sociedade; o espírito metodológico se impõe a tudo!
    • Não negar o trabalho metodológico nas ciências do espírito históricas
    • Não reavivar a distinção entre ciências do espírito e ciências da natureza e sua oposição metodológica
    • A oposição metodológica não se trata de diferença de métodos, mas sim de objetivos do conhecimento
    • A questão [o problema] visa descobrir e tornar consciente o que o método oculta!
    • A questão não é metodológica ou sobre os limites ou restrições da ciência, mas sim de algo que as precede e que as torna possível!

      (...) é absurda a pretensão do filósofo de deduzir de alguns princípios como deveria a ciência mudar para poder legitimar-se filosoficamente

    • Kant não prescreveu, desde a filosofia, nada à ciência; o que ele fez foi colocar uma questão/intenção filosófica! Por isso é um mal-entendido reduzir toda a questão à distinção kantiana entre questão de direito e questao de fato! É necessário ir à finalidade da questão filosófica kantiana: quais são as condições e os limites da ciência?
    • A hermenûtica na herança de Kant: a pergunta filosófica de Kant não é direcionada à ciência e suas formas de experiência, mas sim ao conjunto da experiência humana do mundo e da práxis vital! Numa palavra: como é possível a compreensão?
    • A pergunta filosófica pelas condições da compreensão antecede todo comportamento subjetivo, todo método e toda ciência!
    • Analítica existencial e temporal do ser aí humano de Heidegger provou ser a compreensão um modo de ser fundamental ontológico do ser aí humano

      A hermenêutica designa o caráter fundamentalmente móvel [compreensão] do ser aí, que constitui sua finitude e sua especificidade e que, portanto, abarca o conjunto de sua experiência do mundo. Que o movimento da compreensão seja abarcante e universal não é arbitrariedade nem inflação construtiva de um aspecto unilateral, senão que está na natureza mesma da coisa

FONTE  GADAMER, Hans-Georg. Verdad y método I.
8.ed. Salamanca: Sígueme, 1999, p.9-12.
CONTATO  Prof. Fabrício Carlos Zanin Email
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