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DIREITOS HUMANOS
2024-1
HISTÓRIA DO DIREITO
2024-1
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22.6.20
PAIDEIA - 08 - ESPARTA - 20201
ESPARTA
Paideia
2020/jun/22
O QUE JÁ VIMOS?
1
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NOMOS E RHETRA
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SOLUÇÃO ESPARTANA
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TIRTEU E POLISAÇÃO
1. POLIS
-
A polis representa um princípio novo
-
Polis, política, político
-
Estado
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Cidade
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Comunidade
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Cultura
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Vida
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Totalidade
-
Idealidade
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Unidade
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Período mais importante da evolução grega
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Povo grego e sua cultura
-
Marco da formação grega
-
Nela, na polis, reside a mutiplicidade das obras literárias e jurídicas
-
Nela, na polis, reside a mutiplicidade de raças e povos
-
Expressão da polis na poesia e na prosa
-
Tipos de polis: Esparta (estatal e militar) e Atenas (estatal e jurídico)
-
Tradição: Homero [nobres], Hesíodo [camponeses]...
-
Polis é a suma de todas as coisas humanas e divinas
2. ESPARTA E OS POEMAS DE TIRTEU
-
Papel diretivo e educador do Estado espartano
-
Tirteu = Formulação do ideal espartano [Estado de Licurgo]
-
Conservantismo
-
Ideal dos aristocratas
-
Inovações na educação
-
Vitória na Guerra de Peloponeso
-
Eunomia = Boa ordem e disciplina
-
Militarismo
-
Classe dominante [senhores] e classe popular [povo]
-
A comunidade como um acampamento militar guerreiro
-
Sem discussão, apenas sim ou não [eforato, reis, povo]
-
Autoridade, autoritário
-
Vida dos espartanos:
Refeições coletivas
Tendas de campanha
Vida pública > Vida privada [sem liberdades!]
Estruturação estatal da vida individual dos jovens
Separação rígida entre plebe e senhores, embora a educação tenha sido extendida aos não nobres
Modelo para a "República" de Platão
-
A ideia de Esparta da associação entre estado e educação é indispensável para a paideia grega posterior
3. CRÍTICAS AO IDEAL ESPARTANO
-
Fontes = Xenofonte, Aristóteles e Platão como reação crítica, contrária e anacrônica
-
Esparta como abominação dos democratas
-
Aristóteles, "Política"
-
Platão, "República" e "Leis"
-
Críticas à decadência de Esparta: dinheiro, ambição, expansão, opressão
-
Mentalidade individualista de Atenas pós Péricles
-
Valorização da alma individual alcança o apoeu com o cristianismo
-
Esparta e Xenófanes = Estado como força X Platão e Aristóteles = Estado como justiça
4. NOMOS E RHETRA
-
Tradição oral válida
-
Da qual leis escritas [rhetra] foram extraídas
-
Oposição à mania legisladora da democracia
-
Maior importância à educação dos cidadãos do que a leis escritas
-
Quanto maior a tradição oral [nomos], menor é a lei [rhetra]
-
Rhetra = Constituição espartana = Eunomia = Boa ordem e disciplina
-
Importância do sábio, estadista e pedagogo Licurgo, criador da rhetra
-
Aprovação délfica de Licurgo acima da lei humana democrática
-
Fundamento religioso da educação sancionado pelo próprio deus de Delfos
-
As normas [nomos e rhetra] como fundamentos da totalidade do cosmos espartano
5. SOLUÇÃO ESPARTANA
-
O grande problema de toda a educação
-
Superação do individualismo
-
Formação de acordo com o espírito da comunidade
-
Esparta e seu Estado como a solução desse problema
-
Licurgo > Platão > Plutarco
-
Ninguém era livre
-
Todos em função das necessidades do Estado
-
Ninguém tem vida privada
-
Culto à pátria
-
Possibilidade da educação = Encontrar uma norma absoluta par a ação humana
-
Platão recepcionou esse ideal estatal espartano
6. TIRTEU E POLISAÇÃO
-
Educação estatal, militar, guerreira
-
Ideal de Esparta = ação da polis = polisação = ética do estado
-
Guerras
-
Inspiração para a vitória
-
Medo da servidão
-
Levantar ânimo dos heróis espartanos
-
Lembrar vitórias passadas
-
Assustar com imagem da servidão
-
Tirteu como o salvador enviado por Zeus, por Apolo, por Delfos
-
Semelhança com as narrativas homéricas
-
Platão recepcionou esse ideal estatal espartano
-
Tirteu = ethos\pathos educacional [novo ideal da glória da polis]
-
Ethos = coletivo X Pathos = individual
-
As normas [nomos e rhetra] como fundamentos da totalidade do cosmos espartano
-
Tirteu sempre fala em primeira pessoa do plural, voz pública!
-
Estreita ligação entre indivíduo e cidade [comunidade, juventude]
-
Poetas como arautos da nova arete [heroísmo do amor e da glória à pátria]
-
Poeta como educador do estado
-
Tradição poética mítica, epopeia = ideal X Tirteu = novo ideal para pessoas reais em uma comunidade
-
Forma homérica [mítica] para um novo contexto espartano [atual, real]
-
Originalidade-autenticidade de Tirteu está na transposição da forma homérica para a atualidade do novo ideal espartano
-
Mortalidade da pátria torna-se imortalidade [arete e glória]
-
Para toda a antiguidade, o herói é a mais alta forma de humanidade!
-
O mesmo estado que dá sentido à vida, pode negá-lo a quem não cumprir seus deveres de cidadão [banimento!]
-
A natureza do estado [grandeza ideal + força vruta] é análoga à dos deuses
-
Caráter religioso do conceito universal da polis
-
Polis é a suma de todas as coisas humanas e divinas
-
Luta do demos por direitos mais amplos (Tirteu)
-
As rhetra delimitam, ao mesmo tempo, os direitos do povo e o poder dos reis
-
Rhetra = Eunomia = Fundamento jurídico do cosmos político espartano = Parte racional, parte mítica
-
Ética do estado frente a uma ética dos nobres; nesse sentido Tirteu foi revolucionário!
-
Qualquer transformação da arete (Tirteu) deve confrontar a tradição da arete (Homero)
-
A condição da mulher [sexo feminino] na vida pública e priva de Esparta era muito mais livre do que em Atenas
JAEGER, Werner.
Paideia: a formação do homem grego
. 4.ed.
São Paulo, Martins Fontes, 2001.
Educação estatal de Esparta, p.106-129