FUNDAÇÃO UNIV. DO TOCANTINS - UNITINS
GRUPO DE PESQUISA DIREITO & ARTE
PROF. FABRÍCIO CARLOS ZANIN
ENCONTRO 027, 19 DE ABRIL DE 2017
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ESTÉTICA FILOSÓFICA
- experiência estética
- julgamento do belo
- julgamento do gosto
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FILOSOFIA DA ARTE
- objeto da arte
- apreciação da arte
- teoria da arte
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TEORIA DA ARTE
- posições filosóficas paradigmáticas sobre a estética
- definição de arte
- valor da arte
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MIMESE (OBJETIVIDADE NATURAL)
- platão
- aristóteles
- mimese
- representação
- imitação
- cópia
- obra de arte a partir do real, da natureza
- obra de arte a partir do que está fora dela
- imagens da natureza
- representação de objetos naturais e humanos
- noção de verdade como correspondência
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FORMA (OBJETIVIDADE FORMAL)
- perseguir formas
- obra de arte a partir do que está dentro dela
- balanço harmonioso entre os elementos formais da obra de arte e na obra de arte
- arte desinteressada e decorativa
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EXPRESSÃO (SUBJETIVIDADE)
- arte como expressão subjetiva
- poesia deu a direção de tal concepção
- arte = intuição = razão
- obra de arte e o gênio criador do artista
- psicologização da obra de arte
- valorização da intimidade
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LINGUAGEM (SEMIÓTICA E FILOSOFIA DA LINGUAGEM)
- obra de arte como um sistema de signos, símbolos
- signo, significante e significado
- sintática, semântica e pragmática
- território de disputa ente analíticos e continentais
- argumentação e hermenêutica
- método e verdade
- consenso e verdade
- procedimentalismo e substancialismo
- hermenêutica metodológica de textos e hermenêutica filosófica da existência
- explicar e compreender
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CENCEITO ABERTO (NOVIDADE E ORIGINALIDADE)
- morris weitz
- the role of theory in aesthetics
- arte não possui essência (objetividade natural)
- arte não possui propriedades necessárias e suficientes (objetividade formal)
- arte é um conceito aberto e mutável
- mudança, novidade (objeto), originalidade (sujeito)
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TEORIA INSTITUCIONAL DA ARTE I
- george dickie, the art circle
- obra de arte é um artefato e um conjunto de aspectos que conferem ao artefato o status de candidato à apreciação de pessoas que atuam, interiramente ou não, nas instituições do mundo da arte (artworld)
- elementos do círculo institucional da arte (condições de produção e apresentação da obra de arte):
1 artwork = artista cria uma obra de arte
2 artworld public = obra de arte é criada para ser apresentada a um público no mundo da arte
3 artwork+artworld public = público do mundo da arte é qualquer grupo ao qual a obra de arte é apresentada
4 artworld+systems artworld = mundo da arte (artworld) é a totalidade de todos os sistemas de mundos da arte (systems artworld)
5 framework = sistemas de mundo da arte é o que constitui o ambiente (framework) para apresentação da obra (work) de um artista para um público do mundo da arte (artworld public)
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TEORIA INSTITUCIONAL DA ARTE II
- danto
- conceito de arte a partir da história da arte
- história da arte = história das obras de arte e história das teorias da arte
- obra de arte necessita para ser obra de arte de uma interpretação que leve em conta a história da arte (das obras e das teorias)
- obra de arte necessita da interpretação de um público que, a partir de uma obra de arte e desde a história da arte (das obras e das teorias), vai interpretar o que tem de arte naquela obra de arte interpretada
- toda obra de arte e toda interpretação da obra de arte precisam, como condição mesma de sua possibilidade, o contato com a tradição que informa a obra de arte a respeito de das épocas prévias a ela mesma
- a sombra da história da arte acompanha toda obra de arte para ganhar vida como obra de arte aceitável por um público de arte
- fim da arte na inexistência de fronteiras entre filosofia e arte
- por um lado, artistas filosofam com a (obra de) arte (duchamp e warhol)
- por outro lado, a arte sabe de tal modo os limites dela mesma que, ao fazer a experiência limite de si mesma, transforma-se em filosofia (heidegger e agamben)
- crítica da arte apenas como ressonância do que o artista fez na obra e de como ele mesmo, o artista, interpretou sua própria obra
- portanto, o artista obra e filosofa ao mesmo tempo!
- crítico torna-se apenas um narrador e não mais teorizador; e um narrador que narra apenas a partir do que os artistas dizem que deve ou pode ser falado
- obras de arte representam alguma coisa
- obras de arte tratam de alguma coisa
- obras de arte significam alguma coisa
- obras de arte expressam alguma coisa
- obras de arte querem dizer alguma coisa
- mas, antes de qualquer coisa, as obras de arte, quando fazem a experiência limite de si mesmas, colocam em cheque a representação, a significação, a expressão, a linguagem, as instituições, etc.; tudo isso a tal ponto de se confundirem com a filosofia no lançamento de questões eternamente problemáticas
- questões sobre representação e realidade
- questões sobre ação, forma e função
- questões sobre verdade e significado
- questões sobre interpretação
- a filosofia da arte deixa a periferia da filosofia e vai para seu centro!
- a distinção entre arte e filosofia se torna tão problemática quanto a distinção entre realidade e arte!
- A apreciação da arte torna-se uma questão de quanto a filosofia aplicada a ela pode ser superestimada (questões dos limites da arte e da própria filosofia!)
- obra de arte precisa de um mundo, mas também é criadora de mundo (heidegger e danto)
- dialética entre artworld e artwork
- obra de arte como representação transfigurada
- obra de arte como capacidade de se transfigurar
- papel constitutivo da obra de arte
- interpretar é dar significados
- a era do gosto foi sucedida pela era do significado
- a obra de arte faz-se conforme é interpretada no mundo da arte, mas, por sua vez, como é rpresentação transfigurada, tem, a partir de si mesma, a possibilidade de instaurar novos significados e novas interpretações no mundo da arte do qualse originou
- a arte não é epistemologia, mas tem um valor cognitivo, por isso, "arte filosófica" (in-distinção de fronteiras e experiências limite), da qual duchamp é o representante máximo, pois suas obras de arte colocam todo tipo de questões filosóficas por excelência!
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PLATÃO
- metafísica de platão: bem, belo, verdade
- arte e artista expulsos da cidade utópica
- arte ilusão X rei filósofo razão
- arte como mantenedora da caverna (epistemologia)
- arte nos distancia do bem (moral)
- arte apela para as faculdades mais baixas (emoções e paixões irracionais) da alma humana (psicologia)
- arte (emoções) deve ser controlada (razão) para possibilitar a vida social da polis
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FREUD
- ID = paixões antissociais e destrutivas; cladeirão de sexualidade e violência; destruição e agressividade; deve ser controlado pelo superego para tornar a vida social possível; parte mais escura e profunda da alma; o esquecimento inconsciente é uma das formas de controle;
- SUPEREGO = controlador do id; censor cruel; racionalidade extremada violentamente irracional;
- EGO = age controlendo o id junto com o superego
- SUBLIMAÇÃO = quando controle do ego e do superego sobre o id dá certo e as energias do id retornam sobre si mesmo, de forma satisfatória!
- PARADOXO DA ARTE: se de um lado, a arte não precisaria ser expulsa da cidade, pois seria um dos elementos de expressão do sublimado ou mesmo um dos elementos de cooperação na sublimação...
- de outro, a arte clama por fantasias infantis e pelo princípio do prazer, dificultando o princípio da realidade e a sublimação
- REPRESSÃO: eterno retorno da sublimação mal resolvida\reprimida; sexualidade, violência, agressividade e destruição não desaparecem quando reprimidas; pelo contrário, ficam adormecidas e esquecidas; mas, quando algo ou algém ou uma palavra nos faz lembrá-las (memória), elas retornam com uma força e uma fúria avassaladoras
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CAPITALISMO
- fetichização da mercadoria
- objetificação
- entificação
- reificação
- insensibilidade
- indiferença
- tudo e todos a partir do valor de troca
- dinheiro é o novo deus; tudo iguala
- descomprometimento
- desinteresse
- nudez de moral
- nudez de direitos
- nudez de democracia
- nudez de história
- nudez de utopias
- toda nudez será mercadoria
- toda arte será mercadoria
- a nudez do nada faz sentido!
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ENCONTRO 21 ✔
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.30-62
ENCONTRO 22 ✔
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.63-92
ENCONTRO 23 ✔
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.92-105
ENCONTRO 24 ✔
GHIRALDELLI JR., Paulo.
O que é a filosofia contemporânea?
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.1-14
ENCONTRO 25 ✔
GHIRALDELLI JR., Paulo.
A filosofia continental
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.15-48
ENCONTRO 26 ✔
GHIRALDELLI JR., Paulo.
A filosofia analítica
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.49-70
ENCONTRO 27 ✔
GHIRALDELLI JR., Paulo.
A filosofia da arte
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.117-138
ENCONTRO 28 ✔
Início 2017
Planejamento
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, Introdução, p.VII-XXI.
ENCONTRO 29 ✔
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, Teoria do direito, p.19-40.
ENCONTRO 30 ✔
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, Modelo de regras I, p.41-90.
ENCONTRO 31___29/03/2017
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, Modelo de regras II, p.91-145.
ENCONTRO 32___05/04/2017
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, Casos difíceis, p.146-224.
ENCONTRO 33___12/04/2017
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, Casos constitucionais, p.225-254.
ENCONTRO 34___19/04/2017
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, A justiça e os direitos, p.255-302.
ENCONTRO 35___26/04/2017
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, Levando os direitos a sério, p.303-336.
ENCONTRO 36___03/05/2017
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, Desobediência civil, p.337-363.
ENCONTRO 37___10/05/2017
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, A discriminação compensatória, p.364-391.
ENCONTRO 38___17/05/2017
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, Liberdade e moralismo, p.392-427.
ENCONTRO 39___24/05/2017
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, Que direito temos?, p.428-446.
ENCONTRO 40___31/05/2017
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, Que direito podem ser controversos?, p.447-464.
ENCONTRO 41___07/06/2017
DWORKIN, Levando os direitos a sério, 2002, Resposta aos críticos, p.465-582.
ENCONTRO 42___14/06/2017
OST, Contar a lei, prólogo.
ENCONTRO 43___21/06/2017
OST, Contar a lei, prólogo.
ENCONTRO 44___28/06/2017
OST, Contar a lei, prólogo.
ENCONTRO 45___05/07/2017
OST, Contar a lei, prólogo.
Datas e horários
✔ Toda quarta
✔ 17 horas
✔ Unitins Campus Graciosa
ENCONTROS ANTERIORES | |||||
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043 | 044 | 045 |