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8.11.16

GRUPO DE PESQUISA DIREITO E ARTE 016
















FUNDAÇÃO UNIV. DO TOCANTINS - UNITINS
GRUPO DE PESQUISA DIREITO & ARTE
PROF. FABRÍCIO CARLOS ZANIN
ENCONTRO 016, 08 DE NOVEMBRO DE 2016
















PRA INÍCIO DE CONVERSA




# Teatro: tema imenso e complexo; profundo e contraditório

# Em crise? Perdeu o sentido? Perseguido?

# Refugia-se em salas escuras ou vai às ruas?

# Função social constantemente redefinida

# Instrumento de diversão e conhecimento

# Instrumento de prazer e denúncia

# Instrumento de instrução e diversão

# Impulso e desejo humanos!

# O que é teatro?

# Como fazer teatro?

# Tendências do teatro?

# Teatro brasileiro?









É POSSÍVEL DEFINIR?




# Elementos tradicionais do teatro:
   1 Espaço. Palco. Rua.
   2 Ser humano 1. Ator. Personagem. Representação. Reprodução. Fidelidade ou infidelidade à realidade. Verdade ou mentira. Criatividade. Emoção e razão.
   3 Ser humano 2. Espectador. Público. Plateia. Passividade ou atividade. Fuga da realidade ou mergulho nela. Magia, encanto, fantasia, ilusão, disfarce, cumplicidade com uma mentirinha. Ficção e "fazer arte".

# Será possível definir teatro?

# Desde a origem do homem, o teatro existe enquanto processo

# Em permanente transformação

# Existe um teatro? O teatro é hoje uma coisa, amanhã outra, ontem diferente?

# Cuidado para não cair em definições abstratas

# Cuidado com falsas essências idealistas imutáveis

# Teatro materialista e dialético: Bertold Brecht X Estética tradicional burguesa (Diderot e Lessing; enciclopedistas e idealistas)









TEATRO DIALÉTICO E O PRAZER




# Elementos do teatro enquanto expressão de arte

# História da produção cultural da humanidade

# Significados da atividade teatral na sociedade e na história cultural

# A sociedade transforma o teatro; o teatro transforma a sociedade

# Existe autonomia do teatro?

# O teatro é incapaz de mudar a sociedade, mas muda os seres humanos da sociedade. E isso pelo instrumento mais eficaz: o prazer e produtividade (autor produtivo; ator e espectador reconhecendo-se mutuamente como necessários e transformadores da realidade pela teatralidade)!









É POSSÍVEL DISTINGUIR?




# Teatro = Theastai = Ver, contemplar, olhar (ver a si mesmo de fora, refletir, espelho!)

# Originalmente, designava o local de vários espetáculos

# Necessidade do ser humano do jogo lúdico de ser outro (animais, deuses)

# Disfarces, representações, máscaras, roupas, etc.

# Jogo lúdico de ser outro <> Ritual mágico e religioso primitivo (festas religiosas, simulações de caçadas, sacrifícios; teatro como espelho da sociedade)

# Magia, encanto, fantasia, ilusão, disfarce, cumplicidade com uma mentirinha

# Ficção e "fazer arte"

# Idealistas: teatro com origem divina

# Materialistas: teatro com origem humana









TEATRO EM BUSCA DE SI MESMO




# Hoje não existe um teatro, mas vários!

# Várias tendências e concepções do significado da arte

# Teatro de hoje em busca de si mesmo

# Vários teatros. Vários artistas. Várias tendências. Vários públicos.









TEATRO SEM ESPAÇO, ATOR E PÚBLICO?




# Elementos contemporâneos do teatro: sem espaço definido; qualquer espaço! Ator e plateia. Augusto Boal: "teatro invisível"

# Se não temos mais espaço (ou melhor, temos todos os espaços), resta a relação entre ator e espectador. Mas mesmos estes elementos podem ser anulados nas abordagens contemporâneas

# Boal e seu "teatro do oprimido": necessidade de libertar a obscenidade do espectador passivo, reprimido e oprimido! Necessidade do espectador interromper a ação dramática para se dar conta do seu próprio poder de ação

# Já eliminamos espaço e espectador. Só falta eliminar o ator. De forma branda, teatro de sombras e de bonecos. De forma radical e anárquica, nos "happenings", onde qualquer pessoa pode se apoderar da ação. Ficção e representação suprimidas, de modo a que a distinção entre mentira e verdade ou ficção e realidade fica nebulosa.









ADICIONAR ELEMENTOS E QUESTÕES




# O que resta ao teatro contemporâneo que exclui todos seus elementos a não ser negar-se a si mesmo enquanto busca a si mesmo?

# Como se não bastasse a negação de alguns ou de todos os elementos do teatro, tem algumas posições que praticam um ato adicional de elementos: ator, espectador e autor!

# Além de adicionar elementos, adicionam questões: quem veio antes, autor ou ator? Autor e ator podem confundir-se? Autor pode ser mais de um? Ator é restrito à intérprete e meramente um instrumento?









LITERATURA E TEATRO: O OVO E A GALINHA




# Elementos do teatro: autor + espaço + ator + espectador.

# Como começa um espetáculo teatral (tragédia, comédia, drama, musical, mímica, ópera, etc.)? Em regra, o ponto de partida é um texto escrito. Fronteiras entre literatura (obra literária - escrita dramática) e teatro (obra teatral - escrita cênica). Exceções: indicações de ações e conflitos; propostas vagas como ideias, narrativas, poemas, etc. Então, quem faz o ponto de partida do espetáculo teatral é seu autor? Nem sempre!

# Problemática relação entre autor da obra literária (autor na literatura; dramaturgos) X autor do espectáculo (autor encenador no teatro - cenógrafo, coreógrafo). São autônomas? Qual delas predomina? Qual o papel do encenador: fidelidade e submissão humilde e respeitosa (objetividade) ou subversão do teatro total independente do texto (subjetividade)? O essencial é o confronto crítico hermenêutico!

# A realidade do teatro é a teatralidade. A realidade do teatro são os meios teatrais que ele encontra para chegar à realidade e transformá-la.









O QUE É ISSO - O TEATRO?




# Instinto primitivo de ser outro

# Jogo lúdico de representação

# Veículo de informação

# Instrumento da religião

# Instrumento da política

# Vazio nihilista

# Apocalipse anárquico

# Campo experimental

# Campo de radicalizações

# Mercadoria e Comércio

# Oferta, procura e lucro

# Empresas multinacionais e empresários

# Supermercador culturais

# Engajado: conservador, reformista ou revolucionário









CRONOGRAMA / PLANEJAMENTO / 2016.2







ENCONTRO 13___31/08 ✔
KUBRUSLY, Cláudio Araújo.
O que é fotografia.
4.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991
p.07-28



ENCONTRO 14___06/09 ✔
KUBRUSLY, Cláudio Araújo.
O que é fotografia.
4.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991
p.29-64



ENCONTRO 15___14/09 ✔
KUBRUSLY, Cláudio Araújo.
O que é fotografia.
4.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991
p.65-109



ENCONTRO 16___21/09 ✔
PEIXOTO, Fernando.
O que é teatro.
São Paulo: Brasiliense, 1986
p.7-29



ENCONTRO 17___28/09
PEIXOTO, Fernando.
O que é teatro.
São Paulo: Brasiliense, 1986
p.30-63



ENCONTRO 18___05/10
PEIXOTO, Fernando.
O que é teatro.
São Paulo: Brasiliense, 1986
p.64-91



ENCONTRO 19___12/10
PEIXOTO, Fernando.
O que é teatro.
São Paulo: Brasiliense, 1986
p.91-126



ENCONTRO 20___19/10
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.7-29



ENCONTRO 21___26/10
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.30-62



ENCONTRO 22___01/11
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.63-105



ENCONTRO 23___09/11
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.92-105



ENCONTRO 24___16/11
GHIRALDELLI JR., Paulo.
O que é a filosofia contemporânea?
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.1-14



ENCONTRO 25___23/11
GHIRALDELLI JR., Paulo.
A filosofia continental
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.15-48



ENCONTRO 26___30/11
GHIRALDELLI JR., Paulo.
A filosofia analítica
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.49-70



ENCONTRO 27___07/12
GHIRALDELLI JR., Paulo.
A filosofia da arte
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.117-138
















Datas e horários








✔ Toda quarta
✔ 15 horas
✔ Unitins Campus Graciosa
















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