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24.1.17

GRUPO DE PESQUISA DIREITO E ARTE 019



FUNDAÇÃO UNIV. DO TOCANTINS - UNITINS
GRUPO DE PESQUISA DIREITO & ARTE
PROF. FABRÍCIO CARLOS ZANIN
ENCONTRO 019, 24 DE JANEIRO DE 2017



HISTÓRIA MODERNA DO TEATRO ... continuação




REALISMO ... continuação


# Acontecimento fundamental do teatro no século XX, que lhe deu uma linguagem específica, foi o nascimento da encenação moderna! Mesmo que hoje seja criticado no seu aspecto individualista do processo criativo.

# Concepção mais ampla, justa e democrática da criação artística coletiva.

# Diversas tendências do teatro moderno: idealista, materialista, espetáculos sem palavras, revalorização do diálogo lógico, revalorização do improviso, revalorização do rigor científico, teatro de tese e demonstração, teatro sensorial e corporal, encenação condicionada ao texto, encenação independente e absoluta, etc.


# André Antoine, fundador da encenação moderna.

# "Teatro Livre"

# Revolução na interpretação, na cenografia e na encenação.

# Trazer o naturalismo para o palco, mostrar o mundo como ele é

# Otto Brahm, influenciado por Antoine


# Kontantin Stanilavski, fundador do Teatro de Arte de Moscou

# Teatro deve reproduzir a vida humana cotidiana

# "A preparação do ator"

# "A construção do personagem"

# "A criação de um papel"

# Mais absoluto respeito ao dramaturgo

# Identificação entre espectador e personagem

# Ator deve permanecer ele mesmo quando vive seu papel (o resultado dessa contradição é a criação!)

# Influência mútua de Anton Tchecov e sua obra em Stanilavski

# Influência em Elia Kazan

# Máximo Gorki retoma a tradição

# O realismo está chegando ao fim


# O stalinismo dá novo adjetivo ao realismo: "socialista", quase como um romantismo revolucionário


# George Bernanrd Shaw, influenciado por Ibsen e Shakespeare, afirma o teatro de tese como crítica do capitalismo e com funções pedagógicas e ideológicas (retomado por Camus e Sartre)


SIMBOLISMO


# Paul Fort

# Lugné-Poe

# Maurice Maeterlinck

# Leonid Andreiev

# Influência da pintura

# Gênese das corrente do século XX contra o realismo


ESTETICISMO


# Esteticismo como ideologia burguesa, que defende a arte pela arte e a nova religião da beleza e da forma, repercutindo na utopia do "teatro total"


# Adolphe Appia e influência de Wagner


# Teatro é uma arte total porque utiliza no espetáculo elementos de todas as artes, mesmo não sendo síntese de todas elas. Faz isso em torno do conceito de movimento!


# Edward Gordon Craig

# Busca de um teatro puro, livre da deficiência humano do ator e no qual a palavra seja subordinada ao movimento (gesto e dança)


# V. Meyerhold (teatro estilizado, próximo do circo), A. Taírov (teatro sintético, próximo do balé), Vakhtangov (revalorização do texto),discípulos de Stanilavski e contrários ao realismo


FUTURISMO


# Maiakovski

# Críticas à burguesia

# Vigilância da construção do comunismo

# Teatro como arma de agitação e propaganda

# Não fiel à realidade, mas uma lente de aumento nela


DADAÍSMO


# Zurique, 1916

# Arte é erro e é mentira

# Despertar a espontaneidade do homem

# Através dos jogos, dos atos gratuitos e lúdicos ocasionais


SURREALISMO


# Alfred Jarry

# Gaston Baty

# André Breton

# Surrealismo é automatismo psíquico puro

# Expressão do funcionamento real do pensamento

# Sem controle racional, estético ou moral

# Contexto da primeira guerra mundial

# Surrealismo resultou numa aventura mágico-mística (filosofias orientais)


# Cujo exemplo é Antonin Artaud, "O teatro e seu duplo"

# "Teatro da crueldade", exorcista, redentor, liberador das repressões

# Teatro puro e integral no qual a palavra terá o sentido que tem nos sonhos

# Oriente e Américas dos povos primitivos X Teatro tradicional ocidental


# Luigi Pirandello

# Negação do realismo e do drama

# Tensão e crise entre ficção e realidade

# Tudo é negação

# Tudo é crise

# Desespero e ironia

# Segunda guerra mundial


# Samuel Beckett, "Esperando Godot"

# Negativismo absoluto

# Desmobiliza espectadores


DRAMATUGIA DO ABSURDO


# Arthur Adamov

# Jean Genet

# "Happenings" (improviso total, arte sem mercadoria, marginalismo de contestação)

# Sean Wellesley-Miller, espetáculo invisível (Augusto Boal)


EXPRESSIONISMO


# Reação anti-realismo

# Pós segunda guerra mundial

# Subjetividade pacifista e política

# Teatro de massas

# Paolo Chiarini

# Georg Kaiser

# Frank Wedekind

# Ernst Toller

# Max Reinhardt

# Firmin Germier

# Nikolai Evreinov


MARXISMO


# Erwin Piscator "Teatro político"

# Arte como um meio-instrumento político

# Interesses do novo público: proletariado

# Cada espetáculo deve colocar em cena a totalidade social e política

# Revelar a engrenagem da história

# Incompreendido!!!

# Mas o teatro se transforma: "teatro épico"


TEATRO DIALÉTICO


# Bertold Brecht

# Redefine o realismo crítico socialista

# Transformação e vigilância do cotidiano político e social

# Sociedade determina o pensamento

# Ser humano é uma realidade em processo

# Técnica do distanciamento ou estranhamento

# Tornar não habitual, , não cotidiano, não atemporal, historicizar para revelar contradições das relações humanas em determinada sociedade e em determinado tempo e para revelar que esta mesma sociedade seja vista como transformável

# Espectador ativo (postura crítica) para encontrar alternativas de ações e conclusões

# O mundo é transformável porque é contraditório (para saber essas contradições é necessário saber as leis de evolução a partir da dialética)


BRASIL


# Boal, Teatro Jornal


TEATRO DOCUMENTO


# Teatralização de verdades históricas e jurídicas

# Peter Weiss, "O interrogatório", sobre Auschwitz

# "O discurso do Vietnan", sobre a resistência vietnamita

# Rolf Hoshhuth, "O vigário"


# Eugene O'Neill (influências de Strindberg, Ibsen, Wedekind e Freud)

# Clifford Odets

# Tenessee Williams

# Arthur Miller

# Federico Garcia Lorca

# Max Frisch

# Friedrich Durrenmatt

# Armand Gatti

# Peter Schumann

# Ronnie Davis, "Teatro de guerrilha"

# Luiz Miguel Valdéz, "Teatro campesino"

# Erwin Strittmatter

# Heiner Muller, revisão da história pela decodificação dos mitos

# Peter Handke

# Martin Walser

# Botho Strauss

# Dario Fo

# Todos misturam os estilos citados anteriormente na história do teatro


# Encenação

# Yuri Liubimov

# Peter Brook

# Roger Planchon

# Arianne Mnouchkine

# Giorgio Strehler (continuador de Brecht)


AMÉRICA LATINA


# Imperialimo e Colonização X Libertação e emancipação

# Realismo crítico

# Assimilação de Brecht (antropofagia!)

# Nacionalismo por meio de manifestações populares

# Entre golpes de estado autoritários e vitórias parciais da democracia


BRASIL


# Teatro popular X Teatro profissional

# Concentração no Rio de Janeiro e em São Paulo

# 1911, encenação em Paris de "Malazarte", de Graça Aranha

# 1922, fundação do Partido Comunista

# 1922, Semana de Arte Moderna sem manifestação teatral

# 1927, primeira companhia estável

# 1927, Teatro de Brinquedo, Alvaro Moreyral

# 1932, Deus lhe Pague, de Joracy Camargo

# 1933, Bailado do Deus Morto, Flávio de Carvalho

# 1933, O Rei da Vela, Oswald de Andrade*

# 1934, O Homem e o Cavalo, Oswald de Andrade*

# 1937, A Morta, Oswald de Andrade*

# 1937-1945, ditadura e teatro silenciado, mas resistência no teatro de revista

# 1938, Teatro do Estudante do Brasil, Paschoal Carlos Magno

# 1941, Os Comediantes, Brutus Pereira, Luiza Barreto Leite e Santa Rosa

# 1942, Grupo Teatro Experimental, Alfredo Mesquita

# 1942, Grupo Universitário de Teatro, Décio de almeida Prado

# 1943, Vestido de Noiva, Nelson Rodrigues, dirigido por Zbigniev Ziembinsky

# 1948, Teatro Brasileiro de Comédia (TBC; organização da estrutura profissional do teatro brasileiro! Relação com a Escola de Arte Dramática de SP)

# 1955, A Moratória, Jorge de Andrade, Teatro Maria Della Costa

# 1957, O Auto da Compadecida, Teatro Não Profissional de Recife

# 1958, Teatro de Arena (antítese do TBC), Eles Não Usam Black-Tie, Gianfrancesco Guarnieri

# 1958, Teatro Oficina de Saõ Paulo Influência dos encenadores italianos

# 1958-1968, mais fecunda época para o teatro (consolidação do Arena [dramaturgia] e do Oficina [encenação] e fim do TBC)

# 1964, Golpe e repressão

# 1964, Teatro Opinião, fundado no Rio como resistência ao Golpe

# Outros centros: RS, PE, BA

# Centro Popular de Cultura da UNE

# Movimento de Cultura Popular de Recife

# 1971, Fim do Arena, prisão de Boal, que ressurgirá depois com o Tetro do Oprimido; e fim do Oficina, prisão de José Celso Martinez Correa, que ressurgirá depois como Te-ato

# 1971 até hoje, resistência cultural! (Guarnieri, Plínio Marcos, João Ribeiro Chaves Neto, João das Neves, Oduvaldo Vianna Filho, Chico Buarque, Paulo Pontes, etc.)

# Responsabilidade do teatro brasileiro de recuperar a democracia!








CRONOGRAMA / PLANEJAMENTO / 2016.2







ENCONTRO 13___31/08 ✔
KUBRUSLY, Cláudio Araújo.
O que é fotografia.
4.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991
p.07-28



ENCONTRO 14___06/09 ✔
KUBRUSLY, Cláudio Araújo.
O que é fotografia.
4.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991
p.29-64



ENCONTRO 15___14/09 ✔
KUBRUSLY, Cláudio Araújo.
O que é fotografia.
4.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991
p.65-109



ENCONTRO 16___21/09 ✔
PEIXOTO, Fernando.
O que é teatro.
São Paulo: Brasiliense, 1986
p.7-29



ENCONTRO 17___28/09 ✔
PEIXOTO, Fernando.
O que é teatro.
São Paulo: Brasiliense, 1986
p.30-63



ENCONTRO 18___05/10 ✔
PEIXOTO, Fernando.
O que é teatro.
São Paulo: Brasiliense, 1986
p.64-91



ENCONTRO 19___12/10 ✔
PEIXOTO, Fernando.
O que é teatro.
São Paulo: Brasiliense, 1986
p.91-126



ENCONTRO 20___19/10
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.7-29



ENCONTRO 21___26/10
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.30-62



ENCONTRO 22___01/11
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.63-105



ENCONTRO 23___09/11
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.92-105



ENCONTRO 24___16/11
GHIRALDELLI JR., Paulo.
O que é a filosofia contemporânea?
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.1-14



ENCONTRO 25___23/11
GHIRALDELLI JR., Paulo.
A filosofia continental
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.15-48



ENCONTRO 26___30/11
GHIRALDELLI JR., Paulo.
A filosofia analítica
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.49-70



ENCONTRO 27___07/12
GHIRALDELLI JR., Paulo.
A filosofia da arte
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.117-138
















Datas e horários








✔ Toda quarta
✔ 15 horas
✔ Unitins Campus Graciosa
















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