INTRODUÇÃO
Olá.
Leia todas as perguntas e responda verdadeiro (V) ou falso (F) para cada uma delas no seu caderno.
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1 Os críticos da modernidade afirmam que ela se trata de uma época histórica na qual os dualismos prevalecem: natureza e cultura, ciências e senso comum, sujeito e objeto, individual e coletivo, natural e artificial, vivo e inanimado, espírito e matéria, observador e observado, animal e pessoa. Diante disso, também criticam o seu caráter de progresso, de superioridade da Europa e de instrumentalidade científica para o Estado e para as classes.
2 Morin é um representante crítico da modernidade, cujo pensamento dá ênfase à simplificação, que reune disjunção, redução e abstração. Isso significa que é contra a complexidade, a distinção, a conjunção, o diálogo e a translogia. O resultado de seu pensamento seria a autonomia e pureza dos saberes em sua especialização.
3 O paradigma emergente da pós-modernidade tem, para Santos, quatro características. Primeiro, toda ciência natural é também social. Segundo, todo saber local é também total ou universal, mas uma universalidade plural e tolerante. Terceiro, todo conhecimento é uma forma de autoconhecimento prático e compreensivo. Quarto, toda ciência visa tornar-se senso comum, numa interação do saber para viver, para a vida e em conexão com outros saberes.
4 Dussel é um representante da modernidade, pois afirma que o eurocentrismo não se manifestou nas relações entre metrópole e colônias, ou seja, que o colonialismo e os ideais da modernidade não estão completos nas colônias independentes, sendo necessário defender uma transmodernidade ou transmundialidade.
5 As consequências da pós-modernidade podem ser interpretadas em dois sentidos: primeiro, um sentido conservador, no qual ela significa o fim do iluminismo; segundo, um sentido anarquista, no qual a pós-modernidade é a ruptura com a modernidade no seu todo.
6 A educação é, para Santos, uma prática de dominação cultural e de conformidade com aqueles que detêm o poder. Por isso, ele propõe uma hermenêutica tópica das culturas.
7 Barbier traduziu para a educação a crítica da modernidade da pós-modernidade em termos de uma nova proposta epistemológica: a pesquisa-ação. Ela significa a inclusão na ciência e na pesquisa de elementos antes negados pela modernidade: imaginário, simbólico, o vivido, o poético e o mítico, etc.
8 Para Morin, a educação na pós-modernidade deve ser concebida como uma prática para formação de uma cabeça simples e meramente feita para reproduzir a vida, a sociedade e o poder.
9 Para Santos, as consequências da crise do paradigma moderno são duas: primeiro, a aproximação dos cientistas de questões filosóficas e, segundo, suas aproximações também de questões sociais. Isso, no final das contas, significa que as ciências deixam de ser autônomas e neutras.
10 Para Mclaren, a pós-modernidade lúdica é a mesma coisa que a pós-modernidade crítica. Isso porque a primeira dá ênfase à superestrutura abstrata da mesma forma que a segunda dá ênfase à materialidade histórica e social, pois ambas seriam críticas.
11 Para Moraes, as características do paradigma emergente são: nova pedagogia (criativa, ativa, dinâmica, investigativa), um novo professor e novo aluno (reflexivos e questionadores), bem como um novo currículo numa nova escola (abertos, dialógicos, sociais e políticos).
12 Para Moscovici, a teoria das representações sociais pode ser considerada uma consequência da crise da modernidade e das teorias da pós-modernidade, uma vez que afirma, consolida e reproduz a ciência moderna e seu método negador do senso comum e da vida cotidiana dos seres humanos.
13 Para Castoriadis, o modelo ideal de educação conjuga três coisas: autonomia (individual e coletiva), práxis (instituinte e intituída) e projeto (autonomia como algo a ser construído no sentimento de transformação e questionamentos).
14 Santos propõe, como superação do paradigma moderno e de suas crises, um conhecimento prudente para uma vida decente, conjugando elementos epistemológicos e sociais de solidariedade, igualdade, inclusão e justiça.
15 A pós-modernidade pode, conforme Oliveira, ser vista desde um duplo sentido. Primeiro, um sentido acrítico, no qual a pós-modernidade aparece conectada de forma impensada com a globalização econômica e financeira, tal como aparece em Fukuyama. Segundo, num sentido crítico, no qual ela aparece num sentido pós-moderno, multicultural e crítico, tal como aparece em McLaren.
16 A conclusão da obra de Oliveira nos levou a principal ideia de que a pós-modernidade deve ser entendida e combativa apenas no seu sentido de reprodução e de conservação, mas nunca pode nem deve ser entendida no sentido de uma crítica transformadora, emancipatória e libertadora.
17 As características educacionais do paradigma emergente pós-moderno, para Santos, é uma conjugação da ecologia dos saberes, das epistemologias do sul e de uma pedagogia, ao mesmo tempo, das ausências, das invisibilidades e não colonial.
18 Feyerabend, na sua obra principal em que critica o método científico, desconsidera o senso comum, o mito, a religião, a magia e a feitiçaria como manifestações de mentiras, pois apenas a ciência seria o padrão de definição da verdade.
19 Para Santos, a crise do paradigma moderno começou com a conjugação de quatro causas teóricas e suas consequências filosóficas. Primeiro, a relatividade de Einstein, segundo, a incerteza de Heisenberg, terceiro, a incompletude de Gödel e, por fim, quarto, a desordem de Prigogine e a auto-organização de Maturana e Varela.
20 Os críticos pós-modernistas são consensuais no sentido de ver a modernidade como um ponto de final e de ruptura, mas nunca como uma continuidade, no sentido de que ela seria um ponto de partida para a pós-modernidade. Assim, a modernidade chegou ao seu fim e gerou a pós-modernidade, mas esta não seria uma continuidade e sim uma ruptura.
