INTRODUÇÃO
Olá.
Leia todas as perguntas e responda verdadeiro (V) ou falso (F) para cada uma delas no seu caderno.
Em seguida, para correção, clique em cada pergunta e aparecerá a resposta.
1 A caracterização da idade média como sendo uma época de escuridão e de trevas foi criada no renascimento e apropriada pelo iluminismo como uma tentativa de revolucionar, ou seja, mudar o que era tido como velho e antigo e fazer nascer o que era novo e revolucionário: a modernidade!
2 A filosofia moderna é caracterizada pelo ensino religioso nas universidades, pelos métodos de exegese de textos clássicos e bíblicos e pela relação do pensamento de Agostinho e Boécio com a redescoberta árabe de Aristóteles.
3 A filosofia medieval pode ser dividida, assim como a filosofia antiga e a ocidental (que já vimos), em três fases: a primeira, a de Agostinho; a segunda, conhecida como carolíngia, da redescoberta de Aristóteles e com pensadores como Abelardo e Anselmo; e, por último, a fase final, com nomes como Aquino e Ockham e as polêmicas dos universais e do nominalismo.
4 O pensamento medieval foi caracterizado por um intenso debate lógico, onde entrou em cena as relações entre a proposição [sujeitos e predicados] e a realidade [substância e atributos], sendo que, no meio, estava a essência universal [classificações de gêneros e espécies individuais]. No fundamento de toda a discussão, estava o poder racional do ser humano em detrimento do poder criador de Deus.
5 Nos argumentos da prova de Deus, o que realmente está em jogo são três coisas: primeiro, a relação entre razão e fé, segundo, a relação entre filosofia e teologia e, por último, a relação entre liberdade humana e determinismo da providência divina.
6 Os dois principais argumentos medievais sobre a existência de Deus são os de Erasmo e de Morus, sendo que, no primeiro, aparece a ideia do motor imóvel e, no segundo, a da prova ontológica, que será retomada por Descartes e Kant mais tarde na modernidade.
7 O problema dos universais nada mais é do que uma reorganização medieval e lógica da polêmica antiga entre Platão e Aristóteles. Para o primeiro, os universais são conceitos genéricos que existem realmente na nossa mente, no nosso pensar e na nossa linguagem conceitual abstrata. Para o segundo, as coisas não são bem assim, pois o que existe mesmo não são os universais genéricos e nem os conceitos abstratos, mas sim as entidades especiais e materiais do mundo, da realidade e fora da mente, do pensar e da linguagem humanas.
8 Um exemplo da discussão medieval sobre os universais pode ser dado assim, existe a propiedade da brancura, que é universal; ela se manifesta e participa das espécies de coisas materiais que são brancas.
9 A prova ontológica de Aquino sobre a existência de Deus afirma que, se podemos pensar sobre a existência de Deus, um ser perfeito, sumo bem, e com relação ao qual não há nada maior, então Ele deve existir, pois, se não existisse, não teria aquelas propriedades, porque lhe faltaria a da existência.
10 Para Aquino, o mundo divide-se em mundo natural e mundo sobrenatural. O primeiro é o da razão e o segundo, da revelação. Deus é pura existência e máxima potência que criou todas as coisas do mundo natural, desde as que lhe estão mais próximas, até as que lhe estão mais distantes. Assim, podemos conhecer Deus, mesmo que indiretamente e pela razão, pela sua criação, mesmo que, dessa forma, nunca possamos desvendar o mistério da trindade.
11 Para Aquino, a filosofia seria uma preparação para a fé, pois conhecer o mundo natural leva necessariamente à causa primeira de sua criação que é Deus.
12 As cinco características da prova de Deus para Aquino são: primeiro motor, causa incausada, necessidade, máxima perfeição e teleologia.
13 A ética de Aquino, do mesmo modo que em Agostinho, dá predominância à vontade muito mais que à razão para levar o ser humano à felicidade.
14 Aquino explicou o mal da seguinte forma: Deus é a causa do livre-arbítrio, mas não é causa do pecado. Desse modo, Deus está presente no maior, mas ausente do menor, o que permite uma compatibilização entre liberdade humana e existência de Deus.
15 Nomes como Dante, Montaigne, Erasmo, Morus e Maquiavel são exemplos de pensadores situados na modernidade, quando a política estava nascendo e separando-se da filosofia e da teologia.
16 O renascimento é um importante período histórico para a educação e para a pedagogia, pois, nessa época, em razão do humanismo, as humanidades e a figura de de Cícero, defendendo disciplinas como gramática, retórica, poesia, história, dialética e filosofia, são importantes para as ideias de direção do indivíduo e de formação integral.
17 O humanismo renascentismo pode ser considerado como um período histórico que obstaculizou o nascimento da modernidade e todo o seu ideal revolucionário.
18 Erasmo e Morus são pensadores da tradição cética e do realismo político, sendo importantes para a separação entre política e ética e também para os dois ideais céticos: a epoché (sem juízo) e a ataraxia (sem ação).
19 Maquiavel foi o defensor de um ideal de comunidade no qual fosse possível, tal como numa utopia, compatibilizar ideais comunitários e liberais.
20 As virtudes cívicas do pensamento maquiavélico (soberania externa e interna, coesão interna, sacrifício individual, bem comum, desejo de glória, republicanismo) contrapõem-se às virtudes cristãs.
