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3.6.15

BRASIL 001

    1 INTRODUÇÃO
  • Lei da abolição de 1888 = Caso exemplar da contradição brasileira.
  • Alegria X Injustiça e violência originárias.
  • Perdemo-nos em meio às teias das leis (simbólicas!).
  • Significação da coisa.
  • Alegria. Liberdade. Fazer tudo o que quiser. Não há mais limitação à fantasia e à imaginação. Crianças. Ingenuidade.
  • Recordação. Alegria. Saudade. Passado. Vida. X Tempo. Morte. Tristeza. Desalento. Futuro. Loucura. Desigualdade. Exclusão.
  • É bom sempre relembrar!
  • Citação de uma frase escrita por Lima Barreto em um papel avulso e em tom de desabafo!
  • Tempo. Morte. Tristeza. Desalento. Futuro. Loucura. Desigualdade. Exclusão = Marca de toda uma geração. Marca de toda nossa história!

    2 BRASIL
  • Tempo. Morte. Tristeza. Desalento. Futuro. Loucura. Desigualdade. Exclusão = Nosso tempo. Nossa história. Brasil. Brasileira!
  • Desde a descoberta (INVASÃO!) até hoje (EM DESENVOLVIMENTO!).
  • Características, traços, facetas, imagens cativas que insistem teimosamente em (com)parecer na história brasileira (do Brasil, dos Brasis). Tudo construído discursivamente a partir de uma lógica, linguagem ou dialeto da(S) violência(S).
  • Nossa origem (INVASÃO!) está marcada pela violência. Ela está encravada na nossa certidão de nascimento. Violência e injustiça originárias.
  • Como uma espécie de lógica ou linguagem construída/reproduzida socialmente.
  • Não foi uma lógica da violência explícita, mas dissimulada. Até hoje ela se faz presente/escondida.

    3 IMAGINÁRIO (IMAGENS) DISCURSIVO (LINGUAGEM) CULTURAL (SOCIAL) 1
  • Difícil e tortuosa construção da cidadania, do público, do bem comum, da república, da democracia, da igualdade, da justiça, da dignidade!
  • Caso exemplar da Lei Áurea de Abolição da Escravatura
  • Último país a abolir a escravidão no Ocidente!
  • De um lado, civismo, público, pressão popular e civil...
  • De outro, pouca ambição/vontade, pouca inclusão/simbólica, cidadania inconclusa, república falha, subdesenvolvida democracia!
  • Desde a origem, uma legislação álibi, cúmplice, cínica e simbólica.

    4 IMAGINÁRIO (IMAGENS) DISCURSIVO (LINGUAGEM) CULTURAL (SOCIAL) 2
  • Ambiguidade paradoxal de nossa história: mestiça (miscigenação e mistura), mas, ao mesmo tempo, uma lógica de violência, preconceito, discriminação e exclusão, injustiça que separa, verticaliza, cria hierarquias (ocultas, silenciosas, escondidas)!
  • Multiplicidade X Unidade.
  • Ambivalência X Univocidade.
  • Tempo híbrido X Tempo cronológico, objetivo, evolutivo, linear.
  • Várias formas de memória e testemunhos.
  • Grandes proprietários rurais. Imensos latifúndios.
  • Autoritarismo e Personalismo X Cidadania. República. Democracia. Estado de Direito(S). Igualdade. Justiça. Dignidade.
    "Quem rouba pouco é ladrão [exclusão, subcidadão]. Quem rouba muito é barão [inclusão, supercidadão]"

    5 IMAGINÁRIO (IMAGENS) DISCURSIVO (LINGUAGEM) CULTURAL (SOCIAL) 3
  • Violência, autoritarismo e arbítrio como imagens encravadas na nossa história como nossa certidão de nascimento e de crescimento.
  • Violência naturalizada, banalizada, comum, social, cultural, como se fosse um valor identitário e comunitário.
  • Herança do descobrimento-invasão-dizimação, escravocrata, latifundiária, autoritária, personalista, patrimonialista, clientelista...
  • Tratam-se de experiências de violência, exploração, dominação, opressão e repressão postas e forçadas pelo europeu colonizador; em seguida, repostas pelas elites; o desafio, agora, é fazer sejam depostas, percam sua potência, tornem-se impotentes!
  • A linguagem da violência é uma linguagem das cores e se tornou uma linguagem nacional e cultural. Mesmo as batidas da polícia [no sentido denotativo e conotativo!] obedecem à linguagem das cores e da violência como se fosse "normal, natural, banal, social, cultural"!
  • Brasil compeão em desigualdade, fruto de um racismo violento, silencioso e perverso. Pobres, Pretos, Presos, Mortos, Analfabetos, Desqualificados...
  • Luta pública pela República. Luta democrática pela democracia.
    "Quem enriquece, embranquece [torna-se visível para as luzes da inclusão]. Quem empobrece, escurece [torna-se invisível para as trevas da exclusão]"
  • Mesmo a inclusão cultural [capoeira, candonblé, samba, culinária, futebol, literatura, música e artes] é fruto de uma mestiçagem e mistura violenta porque forçada.
  • Porém, de outro lado, a exclusão social quanto aos direitos mais básicos [lazer, emprego, educação, saúde].

    6 IMAGINÁRIO (IMAGENS) DISCURSIVO (LINGUAGEM) CULTURAL (SOCIAL) 4
  • Mistura separada. Separada mistura.
  • 6.1 MISTURA VIOLENTA (IDENTIDADE MONISTA)
    • Entrada forçada de experiências.
    • Entrada forçada de povos.
    • Entrada forçada de culturas.
    • Encontros e desencontros.
    • Guerra e Paz.
    • Céu e Inferno.
  • 6.2 MISTURA CULTURAL (DIVERSIDADE PLURALISTA)
    • Hibridismo cultural.
    • Múltiplas experiências.
    • Alma mestiça do brasil(eiro).
    • "Democracia" racial
  • 6.3 ONDE HERMES BRASILEIRO HABITA
    • Hermes mora entre os deuses e os homens.
    • Talvez o brasileiro também viva entre, no meio, na fronteira!
    • É nossa condição. Nossa identidade (sobre-vivente).
    • Rompemos dualismos fixos e absolutos com a rapidez de nossa ginga, drible, malemolência, malandragem e "jeitinho".
    • A mestiçagem escapa de dualismos rápidos e óbvios
  • 6.4 NO PERIGO A SALVAÇÃO
    • Lá dentro das práticas discriminatórias e violentas centenárias e originárias, talvez possamos encontrar novas saídas e utopias!
    • No perigo, encontramos a salvação.
    • Quando chegarmos ao fundo do poço, perdidos, encontraremos o caminho.
    • Quando o incêndio da casa acabar com ela, veremos pela primeira vez a estrutura que a fundamentou!
    • Na essência do niilismo, uma alternativa, uma saída!
  • Claro que existe o abuso desse "jeitinho" que, ao invés de permanecer no meio das regras do jogo, acaba querendo considerar-se acima ou fora delas!
  • Claro que existe o risco de não encontrarmos saídas e nos afundarmos ainda mais em práticas violentas; de não encontrarmos salvação para a violência "normal, natural, banal, social, cultural"; de roproduzirmos o fundamento monista, monoteísta, colonialista, violento e opressor...

    7 IMAGINÁRIO (IMAGENS) DISCURSIVO (LINGUAGEM) CULTURAL (SOCIAL) 5
  • Mania nacional de (sobre)viver esperando o imprevisto, a sorte grande, o tesouro perdido, um milagre, a salvação, o salvador!
  • Colonialismo mental. Sentimento de inferioridade. Vício de estrangeirismos. Tudo copiar!
  • Desencanto e insatisfação em face de nossa sempre negada, ocultada, mascarada realidade.
  • Evasão e suspensão coletiva da realidade em defesa de uma "realidade" imaginada e fantasiosa que, "na realidade" é uma ilusão desproporcional!
  • Suspendemos e negamos a realidade ao invés de planejá-la não no imediatismo do presente, mas a médio e longo prazos.
  • 7.1 EXEMPLO DO FUTEBOL
    • Futebol como metáfora da nação brasileira.
    • Esperamos e torcemos até o último segundo para que "algo aconteça" e caia dos céus, a intervenção de um elemento mágico-religioso, imprevisto, milagroso, salvador, mesmo que a dura e negada realidade nos massacre de 7 a 1.
  • 7.2 EXEMPLO DOS BRICS
    • De um lado, o céu da sétima economia do mundo...
    • De outro, o inferno do transporte, saúde, educação (públicas!) e moradia!
  • 7.3 TRABALHO DE DESLOCAMENTO ONÍRICO TROPICAL
    • De um lado recusamos, evadimos e suspendemos o ser, aquilo que é, a ralidade; de outro, imaginamos, construímos e nos iludimos com o não ser, com aquilo que não é.
      "Entre o que se é e o que se acredita ser, já fomos quase tudo na vida: brancos, negros, mulatos, incultos, europeus, norte-americanos, e Brics" (p.16-17).
    • Deslocamento onírico tropical que, num passe de mágica, transforma ser ou não ser em não ser é ser! Brasileiros como sofistas cínicos, hipócritas, míticos e iludidos. Eis o fundamento místico de uma nação (identidade).
      "(...) a penosa construção de nós mesmos se desenvolve na dialética rarefeita entre o não ser e o ser outro" (Paulo Emílio Sales Gomes).
    • A construção idealizada do país serve de fermento para a identidade nacional e patriótica. Devemos ver a identidade nacional como uma questão sempre aberta, plástica e espontânea. Tão plástica e flexível que até Deus é brasileiro! Não os juízes de direito, mas o Deus único, pessoal e "três em um" judaico-cristão!
  • 7.4 REPRODUÇÃO DO TRAUMA
    • O colonialismo foi fruto de um pensamento nacionalista, patriótico, imperialista, etnocentrista e eurocentrsita que é tão forte e profundo que, nas colônias, mesmo após as (in)dependências nacionais, é reproduzido na forma de um discurso (linguagem) violento, racista, explorador, dominante, opressor e repressivo.

    8 IMAGINÁRIO (IMAGENS) DISCURSIVO (LINGUAGEM) CULTURAL (SOCIAL) 6
  • Familismo. Intimidade. Pessoalidade.
  • Público é privado. Rua como se fosse a casa.
  • Políticos familiares e salvadores, conhecidos por apelidos ou pelo primeiro nome: Dilma, Jango, Juscelino, Lula, Getúlio.
  • Contrário da ditadura, chamados apenas pelo sobrenome: Castello Branco, Costa e Silva, Geisel, Médici e Figueiredo.
  • Até os santos são chamados no diminutivo!
  • De um lado, os afetos, as emoções, o imediatismo do homem cordial, coração. De outro, a difícil entrada do Brasil na modernidade: cidadania, república, democracia, igualdade, justiça, dignidade.
    "Nenhum homem nesta terra é repúblico, nem zela, ou trata do bem comum, senão cada um do bem particular" (Frei Vicente do Salvador, 1630)

    9 IMAGINÁRIO (IMAGENS) DISCURSIVO (LINGUAGEM) CULTURAL (SOCIAL) 7
  • Canibalismo. Antropofagismo.
  • Manifesto antropofágico, 1928, Oswald de Andrade.
  • Reinvenção e tradução de falhas em virtudes.
  • Canibalizar e carnavalizar.
  • Desafiar costumes e convenções.
  • Insubordinação e inconformismo.
  • Manter acessa a possibilidade de uma utopia brasileira!
  • Manter viva a possibilidade de encontrar novas saídas e utopias!

    10 IMAGINÁRIO (IMAGENS) DISCURSIVO (LINGUAGEM) CULTURAL (SOCIAL) 8
  • Combinação, ao mesmo tempo, de temporalidades e memórias diferentes; mistura (tudo junto, misturado e embolado) de perspectivas de modernidade.
  • Brasil = pré-modernidade+modernidade+pós-modernidade
  • Arcaico e Moderno.
  • Avançado e Retrógrado.
  • Urbano e Rural.
  • Conflito e Brandura.
  • Casa-grande e Senzala.
  • Paraíso e Inferno.
  • Passado e Futuro.
  • Exótico e Civilizado.
  • Tradicional e Cosmopolita.

    11 QUAL O FUNDAMENTO DO IMAGINÁRIO (IMAGENS) DISCURSIVO (LINGUAGEM) CULTURAL (SOCIAL)?
  • Alienação colonial porque sempre fomos definidos pelo olhar do outro; além de invadidos, somos definidos!
  • Somos o "outro" primitivo, bárbaro, selvagem, canibal do Ocidente Europeu Moderno Branco Cristão.
  • A partir daí, um show de estereótipos:

FALTAEXCESSO
de leide lascívia
de hierarquiade sexualidade
de regrasde ócio e festas
de almade alegria e paz

  • Somos a periferia do Ocidente.
  • Somos definidos pelas imagens estereotipadas que vêm do exterior: hospitalidade, exótico, estranho, clima, sem catástrofes naturais.
  • Até chegam (estrangeiros) e chegamos (nativos) a pensar que o Brasil é o país do futuro e que pode, a despeito de tudo, encontrar uma saída e uma solução para as contradições e paradoxos da modernidade ocidental.

    12 QUAL O FUNDAMENTO IDEOLÓGICO DO IMAGINÁRIO (IMAGENS) DISCURSIVO (LINGUAGEM) CULTURAL (SOCIAL)?
  • Como tatuagem biopolítica, as imagens construídas discursiva e culturalmente (por outros e por nós) passam a funcionar como ideias fixas, suspendendo e sobrepondo a realidade.
  • De tanto ouvirmos tais discursos ideológicos (linguísticos que ocultam, mascaram e transformam a realidade), passamos a acreditar. Preferimos ouvir do que ver. A mentira é melhor do que a verdade!
  • Construímos (ou somos construídos) discursivamente imagens sonhadas, fantasiosas e imaginativas, nas quais nos espelhamos para criarmos nossa identidade.
  • As imagens funcionam como um dialeto, uma linguagem construída e reproduzida culturalmente (um espelho, um testemunho, sonhado, imaginado em busca de cura e de racionalização de traumas e de duras realidades).

    13 CONCLUSÕES
  • 13.1 CONCLUSÃO 1
    "Criar percursos imaginosos de construção de vida pública, este é um remédio tipicamente brasileiro para enfrentar ou, melhor dizendo, para driblar o impasse gerado no interior de uma sociedade que se vale de muitos encontros [miscigenação] e vários desencontros [separações, preconceitos, discriminações e violências] (p.19)."
  • 13.2 CONCLUSÃO 2
    "Por isso o país se desenvolveu (...) a partir de ambivalências e contrastes. O Brasil é, ao mesmo tempo, uma nação marcada por altos gaps sociais e índices elevados de analfabetismo, mas também por um sistema dos mais modernos e confiáveis de aferição de votos.

    É aquele que introduz de maneira veloz, em seu parque industrial, as benesses da modernidade ocidental, e o segundo em acessos ao Facebook, mas que mantém congeladas no tempo áreas inteiras do território nacional, sobretudo na Região Norte, onde se trafega na base das pequenas jangadas a remo"

    Que possui uma constituição - a qual impede qualquer forma de discriminação - mas pratica um preconceito silencioso e perverso, duradouro e enraizado no cotidiano.

    No país, o tradicional convive com o cosmopolita; o urbano com o rural; o exótico com o civilizado - e o mais arcaico e o mais moderno coincidem, um persistindo no outro, como uma interrogação" (p.19).
  • 13.3 CONCLUSÃO 3
    • Não uma história geral do Brasil ou dos brasileiros, mas sim fazer do Brasil uma história real.
    • Treinar a imaginação para sair em visita do real!
      "O Brasil arromba toda concepção que a gente faça dele" (Mário de andrade)
  • 13.4 CONCLUSÃO 4
    "(...) a história que aqui se vai contar descreve as vicissitudes de uma nação que, sendo profundamente misturada, acomodou junto - e ao mesmo tempo - uma hierarquia rígida, condicionada por valores partilhados internamente, como um idioma [nacional, cultural] social [linguagem da violência silenciosa, perversa, duradoura, enraizada, incrustrada, encravada, como tatuagem biopolítica!].

    Visto desse ângulo, e conforme provocava Tom Jobim, o país 'não é para principiantes', e precisa mesmo de uma boa tradução [eterno enigma sempre aberto, tal questões filosóficas fundamentais nunca respondidas definitivamente, do BRASIL!]"

    14 MÉTODO
  • Biografia e historiografia.
  • Biografia como estratégia de conexão entre o público e o privado, compondo a vida (de brasileiros) e tornando-a real (fazer do Brasil uma história)!
  • Historiador = resgatar, ouvir, testemunhar, narrar, interpretar, contar, nomear, dar sentido às experiências...
  • Historiador = enfrentar a esfinge, o enigma, a eterna interrogação chamada Brasil...
  • Historiador = questionar o que fomos, o que somos e o que podemos ser!

    15 DELIMITAÇÃO
  • Até final da redemocratização: eleição e posse de FHC.
  • Será que o final da redemocratização não abarca Lula, Dilma e a "Primavera Brasileira"?



FONTE  SCHWARCZ, Lilia Moritz. STARLING, Heloísa Murgel.
Brasil: uma biografia.
São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p.13-20.
CONTATO  Prof. Fabrício Carlos Zanin Email


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