FUNDAÇÃO UNIV. DO TOCANTINS - UNITINS
GRUPO DE PESQUISA DIREITO & ARTE
PROF. FABRÍCIO CARLOS ZANIN
ENCONTRO 013, 31 DE AGOSTO DE 2016
1. PASSADO DO GRUPO DE PESQUISA
1. Doze encontros.
2. Temas discutidos: Direito, Literatura, Arte e Cinema.
3. Projeto de Pesquisa: Direito e Arte - Encontros e desencontros disciplinares a partir da literatura e do cinema.
4. Participantes: Seis alunos.
5. Resultados parciais: institucionalizaçãodo projeto.
2. PRESENTE DO GRUPO DE PESQUISA
1. Quem somos: Grupo de Pesquisa vinculado à UNITINS e cadastrado no CNPq no projeto quarda-chuva "Literatura, Arte e Mídia", liderado por Kyldes Batista Vicente.
2. Deveres: leituras, discussões, presenças, eventos de iniciação científica.
3. Direitos: horas de atividades complementares, preferência em outras seleções do Grupo de Pesquisa, publicações e certificado.
3. FUTURO DO GRUPO DE PESQUISA
1. Eventos de iniciação científica: UNITINS, SBPC, CONIC, UNICESUMAR, CATÓLICA, ITOP, UFT, IFTO
2. Contato com outros Grupos de Pesquisa do Tocantins: IFTO e UFT.
3. Contato com instituições públicas e privadas da arte no Tocantins.
4. Publicações: CONPEDI, UNITINS, ABDL, etc.
4. PLANEJAMENTO DE 2016.2
1. 15 encontros
2. Início: 31 de agosto de 2016
3. Término: 07 de dezembro de 2016
5. O QUE É FOTOGRAFIA?
1. É quando a TV para de mexer
2. Ato de parar o fluir de imagens
3. Existência, obtenção e reprodução de imagens
4. Tudo fica parado, substituindo o fluir da vida, o passar do tempo
5. Aprisionar um fragmento do tempo, um instante
6. A gente pode olhar as coisas devagar
7. Sonho da humanidade de reter, pegar, guardar a imagem refletida por um espelho (boa metáfora para relacionar com literatura, psicanálise e filosofia) ou por uma poça d´água qualquer (mitologia e narcisismo)!
8. Fotografia realizou esse sonho!
9. Nova era da civilização da imagem! (imaginário e espetáculo)
10. Passagem do homem tipográfico para o homem gráfico
6. FOTOGRAFIA, MÁQUINA E TÉCNICA
1. O mesmo maravilhamento do nascimento do cinema está presente no nascimento da fotografia: mágica, bruxaria e feitiçaria a produção de imagens de qualquer coisa a partir de uma máquina
2. Fotografia e máquina (de pintar)
3. Revolução industrial.
4. Fotografia como uma forma industrial da imagem
5. Nesse sentido, pode-se comparar com o início histórico do cinema
6. E mais: a fotografia é arte?
7. Fotografia e técnica: laboratório, iluminação: jogo de luz e sombra (cores), filtros, lentes, perspectiva, proporções
8. Mundo meio mágico
9. Exerça fascínio e atração
10. Aura mística aos iniciados
11. Conclusão? Divisão dualista
12. De um lado, os fotógrafos entendidos e que podem falar
13. Do outro, os leigos que não entendem nada e devem calar
14. Visão estreita, deformada e reducionista
15. Que se repete no direito, na arte, na literatura e no cinema
16. Será que é necessária uma habilidade especial para gostar de música, de leis, de artes, de livros literários, de filmes, de fotos?
17. Questão do acesso e da frequentação hermenêutica
7. DE NOVO: O QUE É FOTOGRAFIA? E COMPARAÇÃO COM PINTURA
1. Comparação da fotografia com a pintura
2. Pintura e fidelidade da reprodução com auxílio da mão humana
3. Fotografia e obra da natureza com a ação da luz e sem intervenção humana, mas da máquina
4. Fotografia como réplica/cópia perfeita da natureza
5. Briga com pintores e com pintura! (A pintura morreu?)
6. Será que a comparação está correta?
7. De novo, o que é fotografia?
8. Parar o tempo e obter para sempre uma imagem que jamias se repetirá?
9. Gravar e reproduzir com perfeição imagens de tudo o que nos cerca?
10. Documento histórico que prova de modo irrefutável uma verdade qualquer?
11. Possibilidade mágica de preservar a fisionomia, o jeito e até mesmo a alma de quem gostamos?
12. Apenas uma ilusão de ótica de machas sobre o papel que nos passa a impressão de realidade? (realidade X ficção)
13. Fotografia é tudo isso e mais um pouco de coisas também!!!
14. Existe resposta definitiva sobre a fotografia?
15. Sempre restará algo a ser dito de tudo e ninguém tem a última palavra de nada!
8. ASPECTOS DEMOCRATIZANTES (ACESSO E FREQUENTAÇÃO) DA FOTOGRAFIA
1. "Fotografia é a manifestação democrática de uma arte aristocrática" (Ernst Haas)
2. Um número muito maior de pessoas podia transformar tudo em uma imagem
3. Um número muito maior de pessoas podia ter a posse de sua própria imagem, seu retrato
4. Produção de outros tipos de imagens: aquelas que queremos esconder (incômodas e cruas realidades); denúncia de certas coisas que não se podiam mais não serem vistas
5. O homem comum, tão absorvido pela realidade cotidiana, passa a assumir a posição de espectador de sua prória vida e realidade
6. O homem comum passa a analisar a vida permanentemente
7. O homem comum passa a colocar-se à margem das coisas para pensá-las e, quem sabe, imaginá-las de outra forma e mudá-las
8. Eis aí o fascínio que as imagens da fotografia (imobilidade), do cinema (mobilidade) e da televisão (mobilidade) exercem sobre nós!
9. A imagem não está limitada pela barreira dos idiomas e da alfabetização; fazer fotografia é fácil; não exige conhecimentos de nenhuma ciência
9. MAIS UMA VEZ, O QUE É FOTOGRAFIA?
1. Fotografia como uma linguagem em busca de sua gramática, pois constantemente se mistura, até confundir-se, com outras linguagens
2. Fotografia como forma de expressão individual
3. Fotografia e seu lugar nas artes visuais
4. Fotografia e efeitos e reações
5. Fotografia e sua importância para as pessoas
6. Dificilmente fotografamos insucessos ou tristezas
7. Esse tipo de coisa deixamos para a imprensa
8. É interessante para quem gosta de fotografia, ver muita fotografia
9. Conhecer obras e história visual
10. EM BUSCA DA ESSÊNCIA PERDIDA DA FOTOGRAFIA
1. O grande mágico fotógrafo
2. E a mais revolucionária das mágicas: a fotografia
3. Delaroche: pintor crítico da fotografia
4. Delacroix: pintor que usou a fotografia
5. George Eastman: indústria da fotografia (Kodak)
6. Edgar Alan Poe: a arte não como semelhança com a natureza, mas sim como mais perfeita e verdadeira identidade com a coisa representada
7. Marshal McLuhan: nova era da civilização da imagem
8. Reações de temor diante do trem do cinema e dos olhares dos retratos da fotografia ou das primeiras imagens da TV
9. As imagens/A arte e seus enigmas (nos fazem pensar!)
10. Susan Sontag, On photography (Ensaios sobre a fotografia), déc.70
Essência da fotografia
Fotografia e cultura
Fotografia e reações das pessoas: algo mágico!
Fotografia: fotógrafo, modelo e espectador
11. Roland Barthes, La chambre claire (A camara clara), déc.80
Essência da fotografia existe?
12. Desafio das imagens: questões nem sempre fáceis de responder
13. Por isso nos fazem parar e pensar!
14. Essência? Distinção? Em si? Sempre as mesmas discussões!
15. Lembrar das leituras da arte e do cinema!
11. HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA: ATO I
1. O mundo das imagens sem luz elétrica, sem cinema e sem TV
Dioramas: jogos de pinturas em luzes
Louis Jacques Mandé Daguerre
O governo pagou a Daguerre a obtenção de tal tecnologia
Era o início da fotografia
2. Mas a história da fotografia começa mesmo, de fato, com a invenção do filme fotográfico
A câmara já existia e sempre sendo aperfeiçoada
Da Vinci "Olho artificial"
Câmara obscura, em latim
Miniaturas da vida projetadas pela lente no fundo de uma caixa escura
Por que o encanto? A magia? A sedução dessas imagens?
3. Pegar o mundo nas mãos!
Redução das dimensões (como numa pintura)!
Ilusão da perspectiva!
Perfeição da imagem (perspectiva, proporções, cores, luz e sombra, claro e escuro, detalhes)!
Fidelidade absoluta das imagens com a natureza/realidade
Aparência de realidade (verdade visual - ver para crer - só vendo!)
Desejo de reter e de possuir as imagens! (sonho da humanidade)
4. Esse desejo acabou impulsionando a busca da solução
Várias pessoas em diferentes lugares: a invenção da fotografia
5. "A fotografia é a consequência inevitável do deslumbramento do homem diante das imagens da câmara escura" (KUBRUSLY, 1991, p.24)
6. A falta inevitável da fotografia, o próximo instante, é o que nos leva ao cinema (imagens em movimento);
frustração diante do desejo não satisfeito de mais informação;
expectativa de que a imagem não fosse ou não seja apenas uma e mais uma imagem;
queremos sempre mais sobre a história/o tempo que a foto sempre inicia, mas oculta/para
12. HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA: ATO II
1. 1981, Japão
MaViCa, Magnetic Vídeo Camera
Disco gravador de fotos, transformadas em vídeo ou impressas
Pode ser apagado e reutilizado
As imagens eletrônicas invadem a fotografia
Compatibilidade da fotografia com a eletrônica e com o vídeo
2. A tecnologia lançando questões e novos desafios à fotografia
Como deveria se comportar o fotógrafo?
Como seria nosso comportamento de posse das fotos se elas seriam descartáveis?
E a qualidade da imagem?
Filme + Objetiva = Mais detalhes = Mais qualidade
Imagem estática = Menos detalhes = Menos qualidade
13. CINEMA E FOTOGRAFIA
1. CINEMA
Superposição de imagens que imitam o movimento
Imagens em conjunto, num fluxo que imita a vida
Arrebatador e envolvimento
Um movimento mpinimo já cria expectativa, insinua algo
2. FOTOGRAFIA
A imobilidade provoca outro envolvimento
Ilusão de poder interromper o tempo/a história
Prazer de uma imagem parada, disponível e eterna
Confusão da imagem com a coisa, mas não é identidade
É apenas o vestígio da coisa no momento mágico do clique!
CRONOGRAMA / PLANEJAMENTO / 2016.2
ENCONTRO 13___31/08
KUBRUSLY, Cláudio Araújo.
O que é fotografia.
4.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991
p.07-28
ENCONTRO 14___06/09
KUBRUSLY, Cláudio Araújo.
O que é fotografia.
4.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991
p.29-64
ENCONTRO 15___14/09
KUBRUSLY, Cláudio Araújo.
O que é fotografia.
4.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991
p.65-109
ENCONTRO 16___21/09
PEIXOTO, Fernando.
O que é teatro.
São Paulo: Brasiliense, 1986
p.7-29
ENCONTRO 17___28/09
PEIXOTO, Fernando.
O que é teatro.
São Paulo: Brasiliense, 1986
p.30-63
ENCONTRO 18___05/10
PEIXOTO, Fernando.
O que é teatro.
São Paulo: Brasiliense, 1986
p.64-91
ENCONTRO 19___12/10
PEIXOTO, Fernando.
O que é teatro.
São Paulo: Brasiliense, 1986
p.91-126
ENCONTRO 20___19/10
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.7-29
ENCONTRO 21___26/10
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.30-62
ENCONTRO 22___01/11
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.63-105
ENCONTRO 23___09/11
MORAES, J. Jota.
O que é música.
São Paulo: Brasiliense, 1983
p.92-105
ENCONTRO 24___16/11
GHIRALDELLI JR., Paulo.
O que é a filosofia contemporânea?
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.1-14
ENCONTRO 25___23/11
GHIRALDELLI JR., Paulo.
A filosofia continental
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.15-48
ENCONTRO 26___30/11
GHIRALDELLI JR., Paulo.
A filosofia analítica
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.49-70
ENCONTRO 27___07/12
GHIRALDELLI JR., Paulo.
A filosofia da arte
In. A aventura da filosofia: de Heidegger a Danto
São Paulo: Manole, 2011, Vol.2
p.117-138
Datas e horários
✔ Toda quarta
✔ 15 horas
✔ Unitins Campus Graciosa
ENCONTROS ANTERIORES 2016.1
OO1___002___003
004___005___OO6
OO7 & 008___OO9
O10___O11___O12